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05 Outubro 2016

Há imagens que fazem bem ao coração e que fazem sentir que, apesar de tudo, é possível construir um mundo novo. Uma delas, outra vez, foi protagonizada pelo Papa Francisco que, na manhã desta terça-feira e em uma visita relâmpago (embora alguns o ficaram sabendo no dia anterior), chegou de carro a Amatrice, o epicentro do devastador terremoto que assolou o centro da Itália no dia 24 de agosto passado.

A reportagem é de Jesús Bastante e publicada por Religión Digital, 04-10-2016. A tradução é de André Langer.

Ele apareceu apenas com a escolta do seu fiel Domenico Giani, o porta-voz Greg Burke e o bispo de Rieti, com quem falou todos os dias desde a tragédia. Os primeiros passos o levaram até a nova escola, construída em um barracão muito perto dos restos da antiga, que desabou com o terremoto. Ali, encontrou-se com cerca de 100 alunos, que o abraçaram, beijaram e escutaram falar.

Se dessem a Francisco um centésimo de cada selfie que fazem com ele, seguramente hoje teria acabado a pobreza sobre a Terra (se isso realmente dependesse do dinheiro e não das desigualdades na distribuição e do egoísmo próprio do ser humano; mas isso é assunto para outro artigo). Nem uma queixa, nem uma cara feia: um sorriso e um olhar acolhedor.

O momento mais emocionante foi seu encontro com um homem quebrado, que perdeu a mulher e dois filhos naquela fatídica noite. 297 mortos, cada um com um nome, uma história, uma recordação, um vazio. Milhares de pessoas, ainda hoje, vivem em barracas. Aquele homem agarrou-se à mão de Francisco como se fosse um madeiro vencido pela força das ondas.

O Papa é, além de sua presença, de sua oração, de suas palavras, o símbolo da esperança diante de qualquer derrota, a segurança de que alguém, em algum lugar, nos sustenta. Ninguém, a esta altura, poderá negar que Bergoglio é um motor impressionante para a fé de muitos. O abraço com aquele homem, que pareceu eterno, simboliza o abraço de toda a humanidade a quem sofre. Uma nova demonstração do pontificado da misericórdia.

Depois, uma parada. Impressionante. Tremenda. O Papa, sozinho, em pé, rezando, em silêncio e com os olhos fechados. À esquerda e à direita, os escombros. Ao fundo, o campanário da igreja que se mantém em pé em meio aos destroços da “zona vermelha”. Outro símbolo de uma fé que se mantém, mesmo que não entenda as razões, se é que elas existem, para tanta devastação.

Francisco, imbuído de um absoluto recolhimento, concentra em sua oração todas as lágrimas, todo o esforço, toda a coragem de milhares de voluntários, profissionais e pessoas de bem que, dois meses depois, continuam a chegar a Amatrice para curar as feridas, ouvir quem sofre, retirar os escombros das ruas e escorar um edifício. Resta muito a ser feito, mas hoje, também hoje, sabemos que é possível.

E que, em certas ocasiões, virá um homem, sem outros atributos que seu exemplo, para nos recordar isso. Porque recordar é voltar ao coração, e daí nasce o amor, a caridade, os sentimentos mais nobres que Deus pôde colocar em nosso interior. Porque, como nos recordou em sua recente viagem à Geórgia, somente abrindo uma a uma as portas do coração, podemos deixar que Deus atue em nós.

E aí nos tornamos instrumentos de sua paz. Belo dia para recordar esta última frase, pois não é por acaso que Bergoglio quisesse visitar Amatrice no dia de São Francisco de Assis. Porque nada acontece por acaso, assim como não foi mero acaso que o Espírito soprasse há agora três anos e meio, e de uma barca em ruínas surgisse um homem, apenas um homem, com a santa intenção de reformá-la e deixá-la tão bonita como no-la apresentou o Ressuscitado. Das ruínas, hoje comprovamos isso, também pode brotar a beleza.

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