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"A homofobia não tem religião"

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17 Junho 2016

Ele abandonou o seu país, no Magrebe, há poucos dias, para chegar à Europa, onde irá pedir asilo como gay. Um dos poucos sortudos a obter um visto. Viveu os últimos meses quase como um perseguido pela homofobia circunstante. Porém, não ficou brigando com o Islã homofóbico. "Estou muito triste com o que aconteceu. Isso significa que há alguns americanos que não querem os gays no seu país. Americanos, entende? É um absurdo que eles sempre tentem colocar os árabes no meio. Essa é uma trama de americanos homofóbicos".

A reportagem é de Paolo Hutter, publicada no jornal Il Manifesto, 16-06-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A reação de Jihed, 23 anos, tem pouca autoridade, mas é significativa de um sentimento que é racionalizado da seguinte forma por Baadr Babou, líder de uma das organizações gays tunisianas: "Para mim, a homofobia não tem religião. Esse é um crime movido pelo ódio homofóbico e transfóbico, acima de tudo. Além disso, o ISIS tenta instrumentalizá-lo, vestir o chapéu em nós, mas ele nasce da homofobia".

Eis a entrevista.

Mas esse julgamento também vai valer se se confirmar que o criminoso era gay?

Claro. É totalmente provável que ele era. Eu acho que os homofóbicos mais violentos são gays reprimidos, que têm medo de ver a própria imagem através dos outros LGBT [Muitas vezes, recentemente, nas polêmicas ou nos bate-bocas sociais sobre a homofobia nos países magrebinos, esse argumento foi muito usado: "Vocês são homofóbicos porque são homossexuais escondidos", ndr.].

Você participou de vários encontros internacionais. Vocês já se fizeram esta pergunta: como se faz para impedir os atos de homofobia violenta?

É uma temática sobre a qual ainda devemos trabalhar e pesquisar. Devemos desenvolver as pessoas e os grupos, e ensiná-los a prevenir a violência em diversos níveis.

Mas, se há uma metralhadora no meio, é mais difícil...

De fato, é impossível evitar sempre e em toda a parte esse tipo de catástrofe. No entanto, são duas coisas diferentes, por um lado, as políticas anti-homofobia, por outro, o controle de armas.

Que destaque o massacre de Orlando teve nas notícias do seu país?

Poucas reações, além daquelas do nosso círculo restrito LGBT. O paradoxal é que, nas mídias oficiais, fala-se de metralhadoras em um local, de gente morta, mas não se diz que era um local LGBT! Certamente, em algumas mídias web, você acha de tudo, mas, na informação nacional, não. Talvez aconteceu o mesmo em outros países árabes, não sei.

* * *

Nós também não sabemos em quantas e em quais informações do mundo foi removido o fato de que era um local LGBT. Certamente, sem ir muito longe, os meios de comunicação ocidentais não perceberam ou não enfatizaram que a noite e as vítimas eram principalmente, muito principalmente, latinas.

Mas deram a volta ao mundo, ao menos nas mídias "progressistas", as declarações de Ludovic Mohamed Zahed (foto), um imã gay que vive na França:

"A homofobia não encontra espaço no Alcorão. Ao contrário, ele habita nos regimes repressivos e ditatoriais, em todas as latitudes, da Arábia à China ou em Cuba. Não é uma questão de Islã, é uma questão política de repressão das minorias e de identificação do inimigo. Quer se trate de minorias sexuais ou religiosas, muda pouco, até porque a história ensina que, muitas vezes, aqueles que perseguem uma também fazem o mesmo contra a outra."

"Eu fiquei muito entristecido com esse massacre – continua –, porque esse atentado serve para tentar dividir ainda mais o nosso povo, as nossas comunidades, principalmente entre gays e muçulmanos. A brecha cresce. Na França, 30% dos casais gays (casados com o casamento igualitário) já votam na Frente Nacional. É um desvio que já chamamos de 'homonacionalismo'."

"Nós, homossexuais e muçulmanos – afirma ainda Ludovic Mohamed Zahed –, somos duplamente marginalizados. Mas justamente por isso a nossa condição nos coloca na vanguarda. Nós sabemos como funcionam as discriminações, ao menos essas duas. Nós somos a melhor resposta para os dois fascismos que tentam instrumentalizar os medos da comunidade."

Para Zahed, os últimos elementos sobre a identidade do agressor desislamizam ainda mais o caso, no seu aspecto real, embora todo o problema continue sendo instrumentalizado. "Misturaram-se – diz – uma mente perturbada, um componente homofóbico e uma homossexualidade latente e reprimida: Mateen queria matar o homossexual que estava nele, só que, em vez disso, matou também todos os outros. E isso, mais uma vez, não se explica com o Islã, mas com um pouco de psicologia simples."


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