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Movimentos, carisma e Igreja: "Iuvenescit Ecclesia"

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17 Junho 2016

Os leigos e os movimentos laicais têm hoje um reconhecimento institucional mais forte, depois da decisão do Papa Francisco de instituir um verdadeiro dicastério da Cúria para os Leigos, as Famílias e a Vida. Mas isso não vai resolver facilmente os desafios que movimentos e novas comunidades ainda estão enfrentando: do equilíbrio entre pessoa e comunidade ao exercício da autoridade interna, da formação à inculturação nos diversos contextos mundiais, da colaboração intraeclesial aos novos desafios da cultura global.

A análise é do teólogo italiano e padre dehoniano Lorenzo Prezzi, em artigo publicado no sítio Settimana News, 15-06-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Enquanto desapareceram do radar da informação midiática – mas certamente não da vida das comunidades cristãs –, os movimentos eclesiais são objeto do documento magisterial mais sistemático e orgânico. Trata-se da carta da Congregação para a Doutrina da Fé que traz o título Iuvenescit Ecclesia, dirigida aos bispos, e que tem como objeto a relação entre os dons hierárquicos e carismáticos para a vida e a missão da Igreja, assinada em 15 de maio e tornada pública no dia 14 de junho de 2016.

Um quadro completo (e datado)

Estruturado e preciso, o documento se coloca mais no lado consuntivo do que projetual, mais próximo de uma síntese do que de uma verificação. O seu horizonte é o conciliar e, sobretudo, pós-conciliar. Não há referências ao "movimentismo" católico entre os séculos XIX e XX, enquanto emerge a atenção à vida consagrada e à sua longa prática e reflexão carismática. A intenção central é dar um quadro teológico de referência e de favorecer a inserção da vitalidade dos movimentos no desafio evangelizador que a Igreja está enfrentando. Uma passagem que tem atrás de si o cumprimento do processo de reconhecimento canônico dos movimentos e das novas comunidades (com algumas exceções) e a passagem interna ligada ao fim dos fundadores, como aconteceu com o Comunhão e Libertação, com os focolarinos e com diversas novas comunidades e fundações.

O texto está distribuído em cinco capítulos. Depois da introdução, abordam-se os carismas no Novo Testamento, as relações entre dons hierárquicos e carismáticos no magistério recente, o fundamento teológico da relação entre dons hierárquicos e carismáticos, a relação entre dons hierárquicos e carismáticos na vida e na missão da Igreja, a prática eclesial da relação entre dons hierárquicos e dons carismáticos. Os pontos desenvolvidos são 24, e as notas são 118.

Quatro elementos

As características essenciais dos carismas fundacionais e compartilhados (para além dos pessoais) são substancialmente quatro:

  1. a sua irrenunciabilidade ("os autênticos carismas devem ser considerados como dons de importância irrenunciável para a vida e a missão eclesial", n. 9);
  2. a coessencialidade entre dons hierárquicos e carismáticos ("É possível reconhecer uma convergência do recente magistério eclesial sobre a coessencialidade entre dons hierárquicos e carismáticos", n. 10);
  3. a sua permanência (embora os dons carismáticos "nas suas formas históricas nunca estejam garantidos para sempre, a dimensão carismática nunca pode faltar na vida e na missão da Igreja", n. 13);
  4. e a referência ao ministério petrino (n. 21; valorizando "aquele peculiar princípio de unidade que é o ministério petrino. Por outro lado, como não destacar, a esse propósito, que, na fecunda época eclesial que se seguiu ao Concílio Vaticano II, nos fatos, foi precisamente o sucessor de Pedro que favoreceu uma comunicação entre dons hierárquicos e carismáticos em nível da Igreja universal?", da apresentação do cardeal G. L. Müller).

Alguns outros elementos do amplo texto podem ser evidenciados. Acima de tudo, os termos "movimento" e "novas comunidades". "Eles não podem ser entendidos simplesmente como um voluntário consórcio de pessoas, a fim de buscar um objetivo peculiar de caráter religioso e social. O caráter de 'movimento' os distingue no panorama eclesial como realidades fortemente dinâmicas, capazes de suscitar atratividades particulares ao Evangelho e de sugerir uma proposta de vida cristã tendencialmente global (...) Nessa perspectiva, agregações de fiéis, movimentos eclesiais e novas comunidades propõem formas renovadas do seguimento de Cristo (...) trazendo aos novos contextos sociais o fascínio do encontro com o Senhor Jesus e a beleza da existência cristã vivida na sua integralidade" (n. 2).

Carismas e fundações

Se o Novo Testamento, em relação aos carismas, não oferece um ensinamento sistemático e um uso unívoco dos termos, no entanto, apresenta afirmações de grande importância. Os dons hierárquicos e carismáticos "são dons de Deus, do Espírito Santo, de Cristo, dados para contribuir, de modos diversos, na edificação da Igreja" (n. 8). Uma consciência eclesial segura e uma longa tradição que encontram no n. 4 da constituição conciliar Lumen gentium a sua expressão mais fundamental. A encíclica Mystici corporis (Pio XII) e a exortação apostólica Evangelii nuntiandi (Paulo VI) são, de algum modo, a sua premissa e desenvolvimento.

Não há qualquer possibilidade de falar de carismas fora do contexto trinitário e da relação com Cristo. "Todo dom do Pai implica a referência à ação conjunta e diferenciada das missões divinas: todo dom vem do Pai, por meio do Filho, no Espírito Santo" (n. 11).

Além disso, os dons, tanto hierárquicos quanto carismáticos, pressupõem e desenvolvem os sacramentos da vida cristã, em particular o batismo e a Eucaristia. "O Paráclito é, simultaneamente, aquele que difunde eficazmente, através dos sacramentos, a graça salvífica oferecida por Cristo morto e ressuscitado, e aquele que distribui os carismas" (n. 12). "Em síntese, a relação entre os dons carismáticos e a estrutura sacramental confirma a coessencialidade entre dons hierárquicos – por si sós estáveis, permanentes e irrevogáveis – e dons carismáticos" (n. 13).

Discernimento e reconhecimento

Os dons hierárquicos (bispos, padres e diáconos) asseguram a contemporaneidade da mediação salvífica, enquanto os dons carismáticos permitem que os fiéis individuais respondam, de acordo com a própria genialidade, os tempos e as situações, à salvação oferecida pelo Evangelho.

Entre os dons carismáticos, há alguns que geram afinidade, proximidade e comunidade. São os carismas compartilhados, os carismas fundacionais. "Movimentos eclesiais e novas comunidades mostram como um determinado carisma original pode agregar os fiéis e ajudá-los a viver plenamente a própria vocação cristã e o próprio estado de vida a serviço da missão eclesial" (n. 16).

Se o dom carismático se torna compartilhado, há a necessidade de um reconhecimento eclesial, que é a tarefa própria dos pastores. "Trata-se de um processo que se prolonga no tempo e que requer passagens adequadas para a sua autenticação, passando por um sério discernimento até o reconhecimento eclesial da sua genuinidade" (n. 17).

São enumerados oito critérios que, progressivamente, emergiram nas últimas décadas como condições necessárias:

  1. o primado da vocação de cada cristão à santidade;
  2. o compromisso à difusão missionária do Evangelho;
  3. a confissão da fé católica;
  4. o testemunho de uma comunhão efetiva com toda a Igreja, tanto universal quanto local;
  5. o reconhecimento e a estima da recíproca complementaridade de outros componentes carismáticos na Igreja;
  6. a aceitação dos momentos de prova no discernimento dos carismas;
  7. a presença de frutos espirituais, como a oração, a vida sacramental, as vocações ao matrimônio, à vida consagrada e ao sacerdócio;
  8. a dimensão social da evangelização.

A migração e a ampliação dos critérios seriam elementos interessantes a serem reconstruídos. Bastaria confrontar os critérios de eclesialidade que os bispos italianos elaboraram em um documento de 1981 (ortodoxia doutrinal, coerência dos métodos e dos comportamentos, conformidade às finalidades da Igreja, comunhão com o bispo, reconhecimento da legítima pluralidade das formas associadas na Igreja e disponibilidade à colaboração com as outras associações) e em 1993, na sequência da Christifideles laici (primado da vocação à santidade, fé católica, testemunho de comunhão, conformidade e participação no fim apostólico da Igreja, compromisso da presença na sociedade humana).

Na formulação da Iuvenescit Ecclesia, parecem estar muito em sintonia com o Papa Francisco tanto a comunhão eficaz com toda a Igreja, quanto a aceitação dos momentos de prova, quanto ainda a dimensão social da evangelização, que é especificada como doutrina social e como opção preferencial pelos pobres.

Os vários pertencimentos

Complexa, argumentada e um pouco contorcida é a reflexão sobre a referência petrina dos movimentos e a relação entre Igreja universal e Igreja particular ou local. O texto não quer desmentir a prioridade ontológica e histórica reconhecida à Igreja universal e ao ministério petrino por textos como Dominus Iesus e Communio notio, em relação à formulação mais límpida da Lumen gentium sobre as Igrejas particulares, formadas à imagem da Igreja universal, nas quais e a partir das quais existe a única Igreja Católica. A referência à "isenção" própria dos institutos religiosos é, sim, iluminadora, mas pouco coerente com a diversidade canônica e normativa da vida consagrada em relação à autonomia muita ampla dos movimentos eclesiais.

Soa como uma confirmação da prática recebida a garantia de pertencimento aos movimentos e às novas comunidades tanto dos leigos, quanto dos padres e dos religiosos. Aqui, seria possível abrir muitos capítulos dos debates das décadas passadas, como a relação entre paróquia e movimentos, entre padres dos movimentos e presbitério local, entre religiosos e pertencimento aos movimentos.

Basta lembrar a intervenção do cardeal C. M. Martini no Sínodo de 1999 ("É necessário que os membros dos movimentos e das novas comunidades se insiram vitalmente na comunhão da pastoral paroquial e diocesana") ou o n. 28 da Evangelii gaudium, em que se advertem movimentos e comunidades a não perderem o contato com a "realidade tão rica da paróquia local" e da pastoral orgânica da Igreja local.

Em relação aos presbitérios locais, são conhecidas as tensões entre alguns pertencimentos (como o Comunhão e Libertação ou os neocatecumenais) e o sentimento comum dos outros padres ou seminaristas. Quanto aos religiosos, o texto especifica o "necessário consentimento do próprio superior" (n. 23c).

A escolha de se ancorar no lado teológico e eclesiológico permite ao documento um insistente e original abertura à sensibilidade trinitária e pneumática do Oriente cristão, assim como à reciprocidade entre vida consagrada e movimentos. A valorização do carisma vai na dupla direção e sugere às Igrejas locais uma apreciação conjunta.

Ao mesmo tempo, induz com alguma insistência a denunciar como imprópria a colocação contraposta dos movimentos no âmbito carismático e das Igrejas locais no âmbito institucional. A antítese entre Igreja institucional de tipo judaico-cristão e uma Igreja carismática do tipo paulino, assim como entre dons carismáticos e dons hierárquicos, ou entre liberdade do Espírito e norma eclesial não têm consistência nem teológica, nem eclesiológica.

Diversidades e desafios

Os leigos e os movimentos laicais têm hoje um reconhecimento institucional mais forte, depois da decisão do Papa Francisco de instituir um verdadeiro dicastério da Cúria para os Leigos, as Famílias e a Vida (4 de junho de 2016). Mas isso não vai resolver facilmente os desafios que movimentos e novas comunidades ainda estão enfrentando: do equilíbrio entre pessoa e comunidade ao exercício da autoridade interna, da formação à inculturação nos diversos contextos mundiais, da colaboração intraeclesial aos novos desafios da cultura global.

A visão unitária do novo movimentismo católico obscurece, ao menos em parte, as significativas diversidades das identidades e dos percursos atuais. O fato de que o texto nasceu no ano 2000 e só hoje chega à maturação não é casual. Exemplo disso é a dimensão sociopolítica. À estranheza dos Cursilhos, opõe-se o "entrismo" do Comunhão e Libertação (agora, pouco a pouco, corrigido depois dos repetidos escândalos); à nova atenção ao pré-político da Renovação no Espírito, acompanha-se a ancoragem nos valores inegociáveis (Family Day) dos neocatecumenais e ao traço inspirativo cristão dos pertencentes aos focolarinos.

Ao conjunto do laicato e à Igreja inteira, apresentam-se novos desafios inéditos na sua tarefa de anúncio evangélico, como a globalização econômica ou a emergência climática. Para o Ocidente, há em particular o humanismo. "À forma narcisista do cânone pós-moderno, que parasiticamente se insinua no local do velho léxico da liberdade – autonomia, emancipação – e, em vez disso, simplesmente suga a alma e produz consumidores perfeitamente homologados, até mesmo mentalmente, ao mecanismo desse humanismo por baixo, o cristianismo deve opor a representação humanista de uma resistência em favor do humano que é de todos. Nisso reside uma função humanista que, talvez, o cristianismo se tornou o último a poder interpretar no Ocidente" (P. Sequeri, Regno-ann. 2007, p. 145).


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