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"Sistema político-partidário se desintegrou"

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Por: Cesar Sanson | 13 Mai 2016

O cientista político Vitor Marchetti, da Universidade Federal do ABC, não está entre os analistas que preveem um cenário tão difícil para o governo Michel Temer como colegas seus no meio acadêmico, alguns dos quais a acreditam que a gestão não chegará ao final do ano. "Acho que Temer vai ter apoio na imprensa, vem aí uma tentativa de construção de uma ideia de que 'vamos passar um período difícil por conta de reparar os erros cometidos pelo PT', e esse discurso vai ficar muito forte", diz.

No cenário que se desenha no horizonte do país, Marchetti se diz muito preocupado com o destino dos direitos sociais e civis, e vê movimentos que sinalizam para ameaças se consolidarem. "Temos visto ações do Ministério Público e da Polícia Federal assustadoras, do ponto de vista da liberdade acadêmica e livre manifestação", afirma.

Para ele, "com a confirmação de Alexandre de Moraes (secretário da Segurança Pública do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que será ministro da Justiça de Temer), não tenho dúvidas de que estaremos diante de um cenário de ameaças a conquistas de direitos sociais e civis".

Para Marchetti, o sistema político brasileiro está desintegrado. "É só olhar o que é o PSDB nesse processo. O PSDB é uma sombra, não está nem no centro desse processo, e é o principal partido de oposição! É o medo da Lava Jato, o medo de tomar a linha de frente, porque todo mundo está com telhado de vidro."

A entrevista é de Eduardo Maretti, publicada por Rede Brasil Atual - RBA, 12-05-2016.

Eis a entrevista

Como avalia as possibilidades do governo Temer, que alguns acham que não chega ao fim do ano?

Me parece que será um governo "de união nacional". Sou cético na aposta dos colegas para os quais Temer não vai ter condições de governar. Acho que vai ter apoio muito forte na imprensa, e vem aí a tentativa de construção de uma ideia de que vamos passar um período difícil por conta de reparar os erros cometidos pelo PT, e esse discurso vai ficar muito forte. Temer vai reforçar esse discurso e vai encontrar ressonância, para fazê-lo funcionar por algum tempo.

O calendário do país contribui para isto: a imprensa vai se concentrar na Olimpíada, depois virão as eleições municipais e o foco passa a ser outro. E o PT vai ficar na berlinda, numa outra situação.

Os setores progressistas anteveem um governo repressivo. O que você espera?

Vem um movimento forte de direita ocupando o governo. Com a confirmação de Alexandre de Moraes (nomeado ministro da Justiça), não tenho dúvidas de que estaremos diante de um cenário de ameaças a conquistas de direitos sociais e civis.

Temos visto ações do Ministério Público e da Polícia Federal assustadoras, do ponto de vista da liberdade acadêmica e livre manifestação. Já há movimentos de restrição de liberdade nas universidades, como na Universidade Federal de Minas Gerais, na Universidade Federal de Goiás, ou o caso do centro acadêmico de Direito na UFMG que não pôde fazer um debate sobre o processo de impeachment.

Isso pode ser reforçado num governo Temer, ainda mais com alguém com o perfil de um Alexandre de Moraes. Vejo com muita preocupação esse cenário. O que a gente está assistindo em relação a alguns professores, me parece que vai começar a entrar na agenda.

A resistência dos movimentos sociais nas ruas não barraria esse processo?

A resistência vem, mas não acho que, neste momento, seja capaz de ter fôlego no curto prazo para segurar o movimento. Acho que hoje, dada a necessidade de reorganizar as agendas de esquerda, dado o enfraquecimento do PT, vai se produzir algum abalo nesta frente de esquerda. Se vier um movimento mais repressivo é ainda pior, no sentido de encurralar algumas lideranças.

E a gente já começou a sentir algumas ameaças nessa direção, como contra o (coordenador do MTST) Guilherme Boulos (há um mês, DEM e PSDB pediram na Justiça a prisão do ativista). Temos um cenário em que as frentes de esquerda vão se mobilizar, mas num primeiro momento terão dificuldades de fazer um equilíbrio. Acho que o jogo vai ficar desequilibrado por algum tempo, até a esquerda conseguir se reorganizar.

A mídia internacional tem repercutido o golpe em todo o mundo. O Brasil acaba sendo, de fato, uma república de bananas?

Tenho resistência ao termo república de bananas, porque isso faz a gente acreditar que problemas de instabilidade política, deficiência de quadro partidário, má qualidade dos políticos, tudo isso seria um problema nosso, o que não é verdade.

Democracias representativas passam por crises em vários países do mundo. A gente está diante de uma grave crise de instabilidade política que chama a atenção do mundo. Mas essas coisas não acontecem só aqui.

Há quem ache que as instituições no Brasil estão consolidadas, outros que estão desmanteladas. Qual sua opinião?

Estamos passando por um movimento de abalo importante da estrutura institucional . Como o sistema inteiro vai reagir a isso é a grande pergunta. Quando se legitima uma ruptura institucional, com o impeachment conduzido dessa maneira, com cara de golpe, você abre o flanco para outros processos de ruptura institucional.

Acho cedo para dizer se as instituições estão consolidadas ou não. Se fosse um ano atrás, eu diria que consolidamos as instituições. Hoje eu tenho dúvidas.

O STF, por exemplo, poderia ter barrado o processo de impeachment, mas não barrou...

Olhando para a atuação do Ministério Público, da Polícia Federal, para a seletividade da Justiça, para a passividade do STF sobre algumas questões, me parece que hoje não tem como afirmar nem que as instituições estão consolidadas, nem o contrário. Agora, do ponto de vista do sistema partidário, tem muita coisa desintegrando.

Ou seja, é preciso construir outro sistema político-partidário...

Exatamente. É só olhar o que é o PSDB nesse processo. O PSDB é uma sombra, não está nem no centro disso tudo, e é o principal partido de oposição! É o medo da Lava Jato, o medo de tomar a linha de frente, porque todo mundo ali está com telhado de vidro. É o sistema desintegrado. O sistema se desintegrou completamente.


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