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Papa Francisco no olho do furacão: sobre a família, com as mãos atadas pelos bispos

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13 Abril 2016

Como prossegue o caminho de Francisco? A recente exortação pós-sinodal traz o ar fresco da realidade na concepção católica da família, expressa uma linguagem e uma abordagem pastoral novas, convidando a olhar para as pessoas e para as situações na sua concretude, reitera a visão de Igreja de Francisco como uma comunidade que consola, acompanha e acolhe os homens e as mulheres do século XXI.

A reportagem é de Marco Politi, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 12-04-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Mas a Amoris laetitia é um ato papal de governo e de direcionamento, que também deve ser medido pelo modo em que reflete os equilíbrios internos de um órgão complexo como a Igreja. Os sinais das freadas impostas são vistosos.

Só o fato de que em nenhum lugar se cite o termo "comunhão aos divorciados recasados" é eloquente. Mais indicativo ainda é que toda a problemática é confiada ao exame caso a caso, e a alusão à Eucaristia se encontra apenas em uma nota de rodapé, a 351, onde se fala genericamente de "sacramentos".

Significa que o Papa Bergoglio tinha as mãos atadas e não podia ir excessivamente mais longe do que o que foi decidido pelos bispos do mundo no relatório final do Sínodo de 2015. Sínodos, concílios e conclaves são os únicos momentos na Igreja Católica em que se manifesta um aspecto participativo baseado no princípio democrático: um homem, um voto.

O resultado desses eventos diz muito sobre a situação interna na Igreja. A longa marcha dos dois Sínodos revela que dois pontos cruciais do programa dos reformadores foram silenciosamente rejeitados pela maioria do episcopado mundial – quer por conservadorismo, quer por apego à tradição ou por medo de se mover em mar aberto – a tal ponto de fazê-los desaparecer completamente da pauta.

É preciso voltar para o relatório intermediário do Sínodo de outubro de 2014 para reencontrá-los expressados claramente.

1. A proposta de um explícito "caminho penitencial" válido para os divorciados em segunda união, no término do qual os cônjuges de um segundo casamento, satisfeitas certas condições, poderiam ter acesso à comunhão.

2. O reconhecimento também do caráter positivo da vida de casal homossexual. Vale a pena reler vale o que foi escrito, então, no relatório intermediário: "Sem negar as problemáticas morais conectadas com as uniões homossexuais, reconhece-se que há casos em que o apoio mútuo até o sacrifício constitui um apoio precioso para a vida dos parceiros".

A primeira proposta já podia ser percebida no relatório do cardeal Kasper (por precisa solicitação de Francisco) no consistório dos cardeais de fevereiro de 2014. Ela foi decididamente escanteada e substituída pelo exame caso a caso, confiado ao confessor.

Uma flexibilidade ditada pela necessidade, que evidenciaria rapidamente na Igreja um panorama desigual. Clemência em alguns territórios, rigorismo em outros. Como disse o cardeal Schönborn, "um confessor pode estar mais disposto; outro, mais severo... é o discernimento";

A segunda proposta tinha sido redigida pelo secretário especial do Sínodo, o arcebispo Bruno Forte (escolhido pessoalmente pelo papa), que, no texto, tinha transferido a definição de Francisco, revelada publicamente pela sua acolhida no Vaticano de um transexual com a sua namorada e pelo seu cordial encontro nos EUA com um ex-aluno gay seu junto com o seu companheiro.

A abertura às convivências homossexuais foi totalmente cassada. Todos os trechos da Amoris laetitia sobre o respeito às pessoas homossexuais já faziam parte de documentos de Ratzinger, quando ele ainda era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Sobre esse terreno, a Amoris laetitia (por mais que seja conhecida a abordagem pessoal de Francisco) não dá nenhum passo à frente.

A verdade foi expressada por ocasião do terceiro aniversário da eleição papal por Andrea Riccardi, líder da Comunidade de Santo Egídio: nos últimos 100 anos, nenhum papa "jamais teve tantas resistências quanto Francisco... (internamente) às estruturas eclesiásticas, aos episcopados e os clero". Palavras como pedras, que um historiador da Igreja não pronuncia com superficialidade.

A estratégia que a frente dos opositores está adotando é a de uma sistemática "contenção" do impulso reformista de Bergoglio. Viu-se isso nos Sínodos. Vê-se isso na Comissão Pontifícia para a Proteção dos Menores, onde não passa o princípio da denúncia obrigatória à autoridade judiciária por parte do bispo contra os padres pedófilos (se a vítima concordar). Vê-se isso na sabotagem do desejo papal de colocar as mulheres em posições de "autoridade" na Igreja.

A operação de contenção se manifesta no contraponto sistemático – e sem precedentes contra um pontífice por parte do prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé – implementado pelo cardeal Müller. Francisco fala de uma Igreja hospital de campanha, e o cardeal responde que a Igreja "não é um sanatório, mas a casa de Deus". Francisco vai viajar para a Suécia em outubro para comemorar os 500 anos da Reforma de Lutero, e Müller declara que "nós, católicos, não temos nada para festejar" em uma data que levou ao "cisma da cristandade ocidental". A cada passo dado, o cardeal ressalta que Francisco "não é um teólogo profissional" e que deve ser teologicamente ajudado. Em um mundo como o vaticano, são palavras sutis, mas pesadas de deslegitimação.

Nos últimos dias, foi apresentado em Roma um manual sobre os sacramentos do Mons. Nicola Bux. Nunca, nas intervenções dos cardeais Burke e Sarah, foi nomeado o atual pontífice (exceto uma vez, sobre a encíclica Lumen fidei, que, aliás, foi escrita em forma de esboço por Bento XVI). Como se Francisco não existisse.

Ettore Gotti Tedeschi, elogiando "Bento XVI, o Grande" (ovação do público), afirmou que "a máxima autoridade da Igreja Católica deveria se preocupar com a sobrevivência do catolicismo". Quase como se Bergoglio perdesse tempo em questões irrelevantes.

É um clima péssimo. O Papa Francisco se encontra no olho do furacão.


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