Por: Jonas | 02 Fevereiro 2016
No dia 27 de janeiro, 250 notáveis estudiosos islâmicos se reuniram em Marraquexe, a convite do Ministério de Fomento e Assuntos Islâmicos do Reino de Marrocos e do Foro para a Promoção da Paz nas Sociedades Islâmicas, com sede nos Emirados Árabes Unidos, e assinaram um apelo para que se desenvolva uma jurisprudência islâmica sobre o conceito de cidadania, que inclua todos os grupos.
A reportagem é publicada por Religión Digital, 29-01-2016. A tradução é do Cepat.
Segundo um comunicado enviado à Agência Fides, a Declaração de Marraquexe retoma a Carta de Medina, que este ano completa 1.400 anos de sua assinatura, “um acordo constitucional entre o Profeta Maomé e o povo de Medina, que garantia a liberdade religiosa para todos, independentemente de sua fé”.
Além de pedir aos estudiosos e intelectuais muçulmanos que desenvolvam o conceito de cidadania na jurisprudência islâmica, faz-se um chamado às instituições educativas para que realizem “uma revisão corajosa dos programas educativos, e eliminem qualquer tema que incite a agressão e o extremismo, conduzindo à guerra e ao caos”; e aos políticos para que “estabeleçam um contrato constitucional entre os cidadãos”.
Por último, pede aos diversos grupos religiosos que recordem que durante séculos compartilharam a mesma terra, vivendo juntos, e que rejeitem qualquer forma de diminuição do outro.
A Declaração de Marraquexe encerra afirmando que é “inconcebível o uso religião para golpear os direitos das minorias religiosas nos países muçulmanos”. No encontro de Marraquexe, estavam presentes cinquenta líderes de outras religiões que expressaram seu agradecimento pela Declaração.
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Líderes islâmicos assinam a “Declaração de Marraquexe” em defesa da liberdade religiosa - Instituto Humanitas Unisinos - IHU