O Papa pode anunciar um novo consistório este domingo

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08 Janeiro 2016

No próximo domingo, após a oração do Angelus, o Papa Francisco pode anunciar os nomes de novos cardeais. Assim o fez nos dois anos anteriores e, segundo distintas fontes, este ano poderia repetir a notícia. Se assim for, um espanhol, o arcebispo de Madri, Carlos Osoro, poderia estar entre os novos purpurados.

A informação é publicada por Religión Digital, 07-01-2016. A tradução é de Janaína Cardoso.

Sendo assim, Bergoglio convocaria a todos os cardeais a um consistório no primeiro fim de semana de fevereiro, antes de sua viagem ao México, e da próxima reunião do C-9 (grupo de cardeais que assessoram ao Papa na reforma da Cúria), que terá lugar nos dias 8 e 9 desse mês, e onde pode ser aprovados, definitivamente, os novos dicastérios de "Leigos, Família e Vida" e "Justiça, Paz e Migrantes".

A diferença dos dois anos anteriores, no momento do hipotético anúncio, é que não haveria demasiados cargos vacantes entre os cardeais eleitores (que não tenham completado 80 anos), que poderiam votar em um eventual Conclave. Atualmente, apenas três, ainda que ao longo de 2016, outros dez perderão sua condição de eleitores. Isso daria um total de 13 novos possíveis cardeais, e com isso, o colégio cardinalício já teria uma composição majoritariamente "bergogliana".

Entre os que completam os 80 anos se encontra o cardeal de Madri, Antonio María Rouco Varela. Seu sucessor na diocese de Madri e vice-presidente do Episcopado, Carlos Osoro, poderia ser um dos designados pelo Papa. Considerado, juntamente com Juan José Omella, um dos homens da absoluta confiança de Francisco - o Papa o designou um dos três membros da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos -, o prelado se converteria no terceiro cardeal eleitor espanhol titular de uma diocese - juntamente Blázquez e Cañizares.
 
Conforme a agência ACI, entre os nomes que figuram nas apostas aparecem, além de Osoro, o Substituto da Secretaria de Estado, Angelo Becciu; o organizador do Jubileu da Misericórdia, Rino Fisichella e os arcebispos de Bologna e Palermo, Matteo Maria Zuppi e Corrado Lorefice. No entanto, ambos têm predecessores cardeais: o Cardeal Carlo Caffara, o Cardeal Salvatore De Giorgi, e o Cardeal Pablo Romeo. Os cardeais Caffara e Romeo ainda são eleitores.

O Papa poderia surpreender de novo e deixar de fora a dioceses historicamente cardinalícias como Veneza e Turim, para premiar a uma de fronteira, talvez do sul. Depois de ter promovido à dignidade cardinalícia aos arcebispos de Perugia-Città della Pieve, Ancona-Osimo e Agrigento, talvez desta vez o Pontífice eleja, por exemplo, o Arcebispo de Taranto (que foi bispo de Petrópolis, no Brasil) ou de Campobasso-Boiano.

Na Europa, a púrpura poderia ir a Bruxelas, enquanto nos Estados Unidos poderia ser Los Ángeles ou Filadélfia.

Na Ásia está o Japão, que espera há muito tempo a inclusão de um de seus bispos no Colégio Cardinalício.

A maior surpresa poderia chegar da África. O Papa poderia colocar o barrete vermelho no Arcebispo de Bangui (República Centro-africana), Dieudonnè Nzapalainga.