Colômbia agradece o “papel significativo” do Papa no processo de paz com as FARC

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: Jonas | 30 Setembro 2015

O chefe da equipe negociadora do governo no processo de paz com a guerrilha das FARC afirmou, na segunda-feira, que o papa Francisco (foto) foi chave nos avanços alcançados até agora na mesa de negociação de Havana.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 29-09-2015. A tradução é do Cepat.

 
Fonte: http://goo.gl/tPHRex  

“O Papa teve um papel muito significativo e igualmente significativo será o papel que precisa desempenhar no futuro”, ressaltou Humberto De la Calle, em uma coletiva de imprensa na Casa de Nariño ou sede do governo.

Segundo De la Calle, Francisco conversou em algumas oportunidades com o presidente colombiano Juan Manuel Santos, que manteve a autoridade católica informada sobre os avanços das negociações.

Ao detalhar alguns aspectos do acordo, Sergio Jaramillo, Alto Comissariado para a Paz, defendeu que no modelo de justiça acordado na quarta-feira, em Cuba, e cujas sentenças ainda precisam ser concretizadas, prevalecerão as “sanções restaurativas”, nas quais os guerrilheiros ou os soldados condenados precisarão fazer trabalhos com a comunidade relacionados, por exemplo, com atividades para substituir a folha de coca ou a remoção de minas antipessoais.

“Porque o importante é reconstruir o país”, acrescentou o negociador do governo. Sobre as críticas ao acordo de justiça apresentadas pela organização Human Rights Watch, que menciona que este acordo confere impunidade aos responsáveis por crimes graves, Jaramillo disse que os opositores do processo continuam utilizando especulações para criticar um acordo que está baseado no respeito aos direitos humanos e em normas internacionais.

“Estão inventando espantalhos para com os quais brigar, com base em especulações, e dizem, por exemplo, que a concentração pode ser em todo o país e criticam a restrição efetiva e que a concentração pode ser em vários municípios, quando em nenhuma parte está escrito isso”, disse Jaramillo.