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“Impossível esquecer, mas queremos recomeçar a caminhada juntos”, afirmam os valdenses ao recusar o perdão pedido por Francisco

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26 Agosto 2015

O que conta acima de tudo é “a vontade de escrever juntos uma história nova”. “Não poder perdoar no lugar das vítimas que não mais existem”, não significa não perdoar, mas “reconciliar-se sem esquecer a dor dos nossos antepassados”. A explicação é do pastor Eugenio Bernardini, moderador da Mesa valdense, autoridade máxima dos valdenses, um dia depois da publicação da carta do Sínodo da Igreja Valdense ao papa Francisco sobre o pedido de perdão feito pelo Pontífice por ocasião da visita ao templo da Igreja Valdense em Turim, no dia 22 de junho deste ano. Foi a primeira visita de um Pontífice a uma Igreja valdense. Na ocasião o Papa pedira “perdão pelos comportamentos não cristãos, até mesmo não humanos que, na história, fizemos contra vocês”.

A entrevista é de Domenico Agasso jr, publicada por Vatican Insider, 26-08-2015. A tradução é de IHU On-Line.

Eis a entrevista.

Por que na carta vocês afirmaram que não podiam perdoar no lugar das vítimas?

O Sínodo acolheu com comoção, reconhecimento e respeito o pedido de perdão do Papa. Para entender o significado do texto do Sínodo, foi feita uma premissa: estamos num contexto similar ao da Shoah, do terrorismo dos “anos de chumbo”, do “genocídio curdo”, ou seja, com a necessidade de estarmos atentos a declarações que poderiam desmentir os dramas da história. A preocupação é a de dizer que a nossa geração tem a responsabilidade pelo presente e pelo futuro, mas não com o passado, que não pode ser modificado, nem do ponto de vista dos que praticaram a carnificina nem das vítimas.

Quer dizer então que vocês aceitaram o pedido de perdão do Papa?

Sim, mas ao mesmo tempo queríamos escrever que permanece a memória da dor pelas violências cometidas contra os nossos antepassados. “Não podemos perdoar no lugar das vítimas que não mais estão aqui” não significa que nós não perdoamos, mas que o passado de sofrimentos seria melhor se não tivesse existido, mas existiu. Por isso o que queremos acima de tudo é reconciliar as memórias e escrever uma história nova juntos. Estamos convencidos que o Papa compreenderá este passo.

Portanto, as grandes chaves são “perdão” e “memória”?

Sim. O arrependimento está na base do perdão. Há o caminho penitencial, o pedido e o perdão obtido. Quando o Sínodo diz que “acolhemos o seu pedido” não significa que colocamos uma pedra sobre o passado, esquecimento, mas que agora devemos construir juntos um sentido novo. A memória não deve ser uma camisa de força, mas não se pode, igualmente, negá-la ou mudá-la. Isto é importante para que tragédias semelhantes não mais ocorram.

Há quem diz que para vocês os maus são sempre os outros. É assim?

Absolutamente, não. Os valdenses não se veem como perfeitos nem como isentos de pecado. Na carta tem uma passagem fundamental: todos temos necessidade do perdão de Deus. Não dividimos o campo entre “católicos maus” e “valdenses bons”.

Como foi o debate no Sínodo?

O nosso é um Sínodo democrático, com 180 pessoas, com muitas sensibilidades. A aprovação da carta foi aprovada sem votos contrários, com somente seis abstenções. O clima é de satisfação, e também de expectativa, já que alguns se perguntavam: e agora? Depois do pedido de perdão de Francisco e a nossa carta, o que acontecerá?

È a pergunta que também nós fazemos: e agora, o que acontecerá com a Igreja, particularmente na Itália?

Na sexta-feira receberemos D. Bruno Forte como representante da Conferência Episcopal Italiana – CEI: com a Igreja católica certamente, depois destes dois acontecimentos, criaremos uma nova agenda de colaboração.

Como são as relações com a Igreja italiana em geral?

São diversificadas: com a CEI as relações são ótimas e produtivas. No nível local, com dioceses e paróquias, o panorama é mais variado, dependendo das nossas presenças, das sensibilidades dos bispos e párocos. Mas estamos confiantes que o que aconteceu nestes dois meses poderá aprofundar as nossas relações, curar aquelas situações em que há fechamento, perplexidade e preconceitos.


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