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Ebola: A falência moral da indústria farmacêutica

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10 Agosto 2014

O principal médico de saúde pública do Reino Unido diz que culpa pelo fracasso em encontrar vacina contra Ébola é da indústria farmacêutica.

O professor John Ashton, presidente do Instituto de Saúde Pública do Reino Unido, disse que o Ocidente precisa de tratar o vírus mortal como se este estivesse a dominar as partes mais ricas de Londres, e não “apenas” na Serra Leoa, Guiné e Libéria. Ao escrever no jornal The Independent, no domingo, o prof. Ashton compara a resposta internacional ao Ebola àquela que foi dada à Aids. Esta matou pessoas em África durante anos e os tratamentos só foram desenvolvidos quando a doença se espalhou pelos EUA e Inglaterra, nos anos 1980.

Ashton escreve: “Em ambos os casos [Aids e Ebola], parece que o envolvimento de grupos minoritários menos poderosos contribuiu para a resposta tardia e o fracasso em mobilizar recursos médicos internacionais adequados (…) No caso da Aids, foram necessários anos para que o financiamento de pesquisa adequada fosse posto em prática, e apenas quando os chamados grupos ‘inocentes’ se envolveram (mulheres e crianças, pacientes hemofílicos e homens heterossexuais) os media, os políticos, a comunidade científica e as instituições financiadoras levantaram-se e tomaram conhecimento”.

A reportagem é de Jane Merrick, publicada pelo jornal The Independent, e reproduzida pelo portal Carta Maior, 07-08-2014.

O surto de Ebola já custou a vida de pelo menos 729 pessoas na Libéria, Guiné, Serra Leoa e Nigéria, de acordo com os números mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS). O número real é provavelmente muito maior.

Ontem, uma organização de ajuda norte-americana confirmou que dois agentes humanitários norte-americanos, que contraíram a doença na Libéria, deixaram o país. O dr. Kent Brantly passou a ser tratado numa unidade de hospital especializado em Atlanta, no estado da Geórgia, depois de se tornar a primeira pessoa com a doença a aterrissar em solo norte-americano, ontem à noite. A segunda trabalhadora, Nancy Writebol, teve de aterrar num voo privado separado.

Na sexta-feira, a Organização Mundial de Saúde alertou que o surto no oeste africano está “a mover-se mais rápido do que os nossos esforços para controlá-lo”. A diretora geral da organização, Margaret Chan, alertou que se a situação continuar a deteriorar-se, as consequências serão “catastróficas” para a vida humana. O professor Ashton acredita que deveria ser investido mais dinheiro em pesquisa de tratamento.

“Devemos responder a essa emergência como se estivesse a acontecer em Kensington, Chelsea e Westminster. Nós devemos também enfrentar o escândalo da falta de vontade da indústria farmacêutica em investir em pesquisa para tratamentos e vacinas, algo que se recusam a fazer porque o número de envolvidos é, nas suas palavras, muito pequeno e não justifica o investimento. Essa é a falência moral do capitalismo, manifestando-se na ausência de um quadro moral e social”.

Os países do Ocidente estão em grande alerta após Patrick Sawyer, um funcionário do governo liberiano, morrer na última semana após chegar ao aeroporto de Lagos — o primeiro caso conhecido na Nigéria. Os aeroportos internacionais são foco de atenção por causa do alto volume de passageiros a voar a partir do oeste de África ou para lá, todos os dias. A empresa aérea Emirataes, do Dubai, suspendeu, por tempo indeterminado, os seus voos de Guiné, por causa da crise.

O professor John Ashton saudou a decisão do Ministro de Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Philip Hammond, em convocar, na semana passada, uma reunião do comitê de crises do governo — o Cobra – para discutir a prevenção, no Reino Unido, contra casos de Ébola.

O desenvolvimento de uma vacina está nos primeiros estágios nos EUA, mas em pequena escala, e há pouca esperança de que alguma fique pronta para tratar o atual surto no oeste africano. Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Saúde, uma agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, disse que existem planos no sentido de começar a testar uma vacina experimental conta o Ébola, possivelmente a meio de setembro. O ensaio tem vindo a obter resultados encorajadores nos testes pré-clínicos em macacos. No início do mês passado, a Agência norte americana de Alimentação e Medicamentos [FDA, Food and Drug Administration] suspendeu um teste realizado em voluntários saudáveis pela Corporação Farmacêutica Takmira, por forma a certificar que o seu tratamento potencial do Ébola não tem efeitos colaterais. Entretanto, a FDA recolhe mais informações para garantir a segurança dos voluntários.

O professor Ashton frisou: “O foco real precisa de ser posto na pobreza e na devastação ambiental em que as epidemias prosperam, e no fracasso da liderança política e sistemas de saúde pública em responder efetivamente. A comunidade internacional deve envergonhar-se e procurar um comprometimento real… se se deseja enfrentar as causas essenciais de doenças como o Ebola.”


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