Por: André | 07 Junho 2013
Francisco “pretende continuar morando na Casa Santa Marta”, mesmo durante o período de verão, em vez de ir para Castel Gandolfo por um período longo como seus predecessores, segundo informou nesta quinta-feira o diretor da Oficina de Imprensa da Santa Sé, o padre Federico Lombardi.
A reportagem é de Jesús Bastante e publicada por Religión Digital, 06-06-2013. A tradução é do Cepat.
Em todo caso, Lombardi precisou que no domingo, 14 de julho, o Papa Francisco dirigirá a oração mariana do Angelus a partir do Palácio Pontifício de Castel Gandolfo. Esporadicamente, o Papa poderá deslocar-se à residência de verão.
Além disso, o porta-voz vaticano informou que “durante o período de férias serão suspensas todas as audiências privadas e especiais” do Pontífice – a partir de 8 de julho – e recordou que o Papa Francisco estará no Brasil de 22 a 29 de julho, por ocasião da 28º Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.
Além disso, Lombardi indicou que durante o mês de julho não serão realizadas as audiências gerais das quartas-feiras 3, 10, 17 e 31, e serão retomadas na quarta-feira, 07 de agosto, no Vaticano.
Também apontou que a partir de 8 de julho não serão informadas as homilias da missa que o Papa celebra na Capela da Casa Santa Marta, na qual recebe grupos de pessoas e precisou que a partir de setembro “se pode esperar que sejam retomadas”, embora ainda não exista nada definido.
Por último, o padre Lombardi destacou que no dia 31 de julho, festa de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, é provável que o Papa Francisco celebre com os jesuítas alguma missa, mas que não será uma missa pública. Isto corresponde ao desejo que expressou em diversas ocasiões o Pontífice de ver os jesuítas, embora ainda seja necessário precisar a modalidade do encontro.
Por outro lado, Francisco assegurou, nesta quinta-feira, que todos devem expulsar os seus ídolos interiores ocultos caso quiserem seguir Jesus e chamou a atenção dos católicos para o “perigo sutil” da mundanidade.
Durante a homilia de sua missa diária, que celebrou na capela de sua residência vaticana – a Casa de Santa Marta –, o líder católico chamou a atenção para a idolatria “que chega a nós com o espírito do mundo”.
“Não basta dizer: mas eu creio em Deus, Deus é o único Deus. Está bem, mas como vives tu isto no caminho da vida? Porque não podemos dizer: o senhor é o único Deus, não há outro, mas viver como se Ele não existisse e ter outras divindades à nossa disposição”, disse.
“Jesus, nisto, é claro: o espírito do mundo não. A idolatria é sutil, todos nós temos nossos ídolos escondidos e o caminho da vida para chegar, para não estar longe do Reino de Deus, inclui a descoberta dos ídolos ocultos”, acrescentou.
Partindo de uma passagem bíblica, defendeu que as pessoas costumam esconder os seus ídolos quando, na realidade, devem procurá-los e destruí-los, porque para seguir Deus, o único caminho é o amor fundado sobre a fidelidade.
Segundo o bispo de Roma, a fidelidade pede a expulsão dos próprios ídolos, descobri-los, porque estão escondidos na própria personalidade e no modo de viver.
Insistiu em que são esses ídolos escondidos os responsáveis pelo fato de que os homens não são fiéis no amor.
“Inclusive com as pequenas e não tão pequenas idolatrias que temos, como é possível não ser fiéis a um amor tão grande? Para fazer isso, necessita-se confiar em Cristo, que é fidelidade plena e que nos ama tanto”, questionou.
“É difícil, mas devemos começar. Os ídolos escondidos que temos em nossa personalidade, no modo de viver: expulsar o ídolo da mundanidade, que nos leva a nos convertermos em inimigos de Deus. Peçamos esta graça a Jesus, hoje”, apontou.
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Francisco não fará férias em Castel Gandolfo - Instituto Humanitas Unisinos - IHU