Neste espaço se entrelaçam poesia e mística. Por meio de orações, músicas e versos de diferentes espiritualidades e religiões, mergulhamos no Mistério que é a absoluta transcendência e a absoluta proximidade.
Este serviço é uma iniciativa feita em parceria com o Prof. Dr. Faustino Teixeira, teólogo, colaborador do Instituto Humanitas Unisinos – IHU e do canal Paz Bem.
Há sempre muitas estórias
e muita fé pra comprar
os sonhos que elas sugerem,
pra salvar ou pra enganar;
mas essa, vou prevenindo:
Cantando, chorando ou rindo,
depende só de quem ouve;
foi inventada, não houve;
Não vai enganar ninguém,
pois não trata de mal
e nem de bem;
é de deixar correr livre,
sem peias e sem cercados,
os sonhos que a gente vive,
em tempos tão mal parados.
Geraldo Vandré
O poema acima deu origem à canção Disparada, interpretada por Jair Rodrigues no Festival de Música Popular Brasileira de 1966, na TV Record. 'Disparada' dividiu o primeiro lugar junto com 'A Banda' de Chico Buarque.
Geraldo Vandré (1935): é nome artístico de Geraldo Pedrosa de Araújo Dias. Cantor, compositor, advogado e poeta brasileiro. As canções de Vandré se tornaram símbolo de opsoição à ditadura civil-militar (1964-1985). Entre elas, Porta Estandarte, Arueira e Pra não dizer que não falei de flores, defendida pelo cantor no Festival Internacional da Canção da TV Globo em 1968 e ficando em segunda lugar. Após a apresentação, a música foi censurada e t eve sua execução proibida durante anosm após tornar-se um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura.
Apesar de ter começado a carreira no começo dos anos 1960, Geraldo Vandré se tornou sucesso após Disparada, interpretada por Jair Rodrigues, ganhar o Festival da Record em 1966.