Prólogo. Geraldo Vandré na oração inter-religiosa desta semana

Geraldo Vandré em 1968 | Foto: Wikimedia Commons

10 Março 2023

Neste espaço se entrelaçam poesia e mística. Por meio de orações, músicas e versos de diferentes espiritualidades e religiões, mergulhamos no Mistério que é a absoluta transcendência e a absoluta proximidade.

Este serviço é uma iniciativa feita em parceria com o Prof. Dr. Faustino Teixeira, teólogo, colaborador do Instituto Humanitas Unisinos – IHU e do canal Paz Bem

 

Prólogo

Há sempre muitas estórias

e muita fé pra comprar

os sonhos que elas sugerem,

pra salvar ou pra enganar;

mas essa, vou prevenindo:

Cantando, chorando ou rindo,

depende só de quem ouve;

foi inventada, não houve;

Não vai enganar ninguém,

pois não trata de mal

e nem de bem;

é de deixar correr livre,

sem peias e sem cercados,

os sonhos que a gente vive,

em tempos tão mal parados.


Geraldo Vandré

 

Acesse aqui a fonte do poema.

O poema acima deu origem à canção Disparada, interpretada por Jair Rodrigues no Festival de Música Popular Brasileira de 1966, na TV Record. 'Disparada' dividiu o primeiro lugar junto com 'A Banda' de Chico Buarque.

 

Geraldo Vandré (1935): é nome artístico de Geraldo Pedrosa de Araújo Dias. Cantor, compositor, advogado e poeta brasileiro. As canções de Vandré se tornaram símbolo de opsoição à ditadura civil-militar (1964-1985). Entre elas, Porta Estandarte, Arueira e Pra não dizer que não falei de flores, defendida pelo cantor no Festival Internacional da Canção da TV Globo em 1968 e ficando em segunda lugar. Após a apresentação, a música foi censurada e t eve sua execução proibida durante anosm após tornar-se um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura. 

Apesar de ter começado a carreira no começo dos anos 1960, Geraldo Vandré se tornou sucesso após Disparada, interpretada por Jair Rodrigues, ganhar o Festival da Record em 1966.

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