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Tudo é vaidade?

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30 Julho 2016

A liturgia da Palavra deste domingo se abre com certo ar de desilusão: "Vaidade das vaidades! Tudo é vaidade!" Seria esta, então, a mensagem de Deus para hoje? Devemos compreender que o Espírito sopra através destas palavras. "Passa a figura deste mundo", dirá Paulo, mas anunciando-nos, como consta na oração de abertura do dia, a esperança de uma "criação renovada".

A reflexão é de Marcel Domergue (+1922-2015), sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando as leituras do 18º Domingo do Tempo Comum, do Ciclo C. A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Eis o texto.

Referências bíblicas
1ª leitura: «Que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupações?» (Eclesiastes 1,2;2,21-23)
Salmo: 89(90) - R/ Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.
2ª leitura: «Esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo» (Colossenses 3,1-5.9-11)
Evangelho: «Para quem ficará o que acumulaste?» (Lucas 12,13-21)

O sentido da vida.

Muito se falou, no passado recente, sobre a "questão do sentido"; até se chegar à exaustão. Para além de qualquer modismo, busquemos ver o que se esconde por sob as palavras. O contrário de sentido é o sem-sentido, o absurdo: exatamente o que o Eclesiastes chama de "vaidade" (1ª leitura), palavra que significa vazio, ausência. Já, pelo contrário, tem sentido tudo o que fala ao espírito, que traz luz e inteligência.

Quando dizemos, no entanto, que a vida tem sentido, queremos significar algo mais: nossa existência é uma estrada, que parte de um lugar e nos conduz a um final. "Fim" este que não podemos conhecer totalmente, pois ainda não chegamos lá. Sendo preciso, trata-se de uma visão de fé: para muitos, a vida não vai a lugar nenhum, a não ser à morte.

Assim, essa atividade toda, cheia de sofrimento e ansiedade de que nos fala a primeira leitura, não é outra coisa senão, como dizia Sartre, um "sursis à morte". Então, enquanto se espera este "nada", por que não se entregar a este "apetite de fruição” de que fala São Paulo (2ª leitura)? Faça tudo o que te agradar, colha tudo o que hoje a vida te propuser.

Ceda às tuas pulsões momentâneas; e, sobretudo, não pense nos incidentes possíveis: "Comamos e bebamos porque amanhã morreremos" (1 Coríntios 15,32, citação de Isaías 22,13). Nos livros Sapienciais, esta é a filosofia dos "insensatos", dos que são privados de sentido. E é uma filosofia largamente adotada em nossa época, sob a aparência da espontaneidade, da sinceridade, etc.

A sede de segurança

Esta introdução, sobre o sentido da vida, pode dar à leitura do evangelho um pano de fundo suscetível de libertá-la de uma interpretação moralista em excesso. A questão é saber de fato o que buscamos na vida; para onde vai o nosso desejo profundo, se caminhamos em direção a algo ou vamos simplesmente para lugar nenhum. O resto, decisões particulares, comportamentos, hábitos adquiridos, vai depender da resposta que damos a esta questão.

O que queremos? Tendo recebido o Evangelho, o que estamos autorizados a querer, a desejar e a esperar? Fora a fuga momentânea, afixada no primeiro parágrafo, e que Pascal chama de "divertimento", um dos problemas maiores dos homens é o da segurança. Segurança em todos os sentidos: é preciso que eu seja seguro de mim mesmo, do meu valor.

O que será confirmado pelo meu sucesso e pelo olhar de admiração ou inveja com que os outros me olham. É um engodo, pois, nestes domínios, nada estará jamais solidamente adquirido.

Vamos precisar sempre, ininterruptamente, de novas "provas", de mais riquezas e mais consideração. Mas, principalmente, é ilusória a segurança oferecida pela conta bancária, pelo imóvel ou pelo prestígio, porque nada disso pode nos fazer escapar da morte. "Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida", e nada do que tens acumulado poderá ser dado em troca. Toda a segurança é falsa, se não garantir a própria vida.

A amizade vale mais do que as riquezas.

"Eu sou o caminho, a verdade e a vida", diz Jesus (João 14,6). A via, o caminho com um sentido para a caminhada. A verdade, ou seja, a solidez e a fidelidade sobre as quais poder se apoiar sem temer ser abandonado no momento decisivo, quando os "valores" acumulados nada mais poderão fazer a nosso favor. E a vida, que é justamente esta, que as riquezas adquiridas não podem garantir.

Podemos perguntar por que Lucas pôs em sequência o episódio da herança a ser partilhada e a Parábola do homem que põe a sua segurança em suas “boas reservas”. A conclusão, com certeza, é a mesma para os dois textos: a vida não depende do ter, mas há nuanças.

No primeiro episódio, parece que seguir o Cristo na via por ele aberta, com a segurança dada pela fé e a fidelidade de Deus, rumo a uma vida indestrutível, não nos habilita nem a decidir as partilhas necessárias nem para a gestão da política, do econômico e do social. Mesmo se devemos promover a caridade e a justiça em todos os domínios, já superamos a ideologia dum Estado cristão: "Quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?", diz Jesus.

Já, quanto à Parábola, ela opõe “juntar tesouros para si mesmo” a “ser rico diante de Deus”. Antes de ver aí uma piedosa, e trivial, oposição entre riquezas materiais e riquezas espirituais, com melhor grado, interpreto estas linhas à luz de Lucas 16,9: "Fazei amigos com o dinheiro da iniquidade, a fim de que no dia (...) estes vos recebam nas tendas eternas”. 


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