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O caminho do Senhor

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06 Dezembro 2014

O melhor modo de indicar o caminho é percorrendo-o. João Batista preparou o caminho do Senhor, depois desapareceu. Vamos nos pôr a caminho, vamos ao encontro d’Aquele que vem permanecer entre nós em cada Eucaristia, mas não nos esqueçamos de preparar o nosso coração.

A reflexão é de Marcel Domergue, sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando as leituras do 2º Domingo do Advento. A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Eis o texto.


Referências bíblicas
1ª leitura: «Preparai o caminho do Senhor» (Isaías 40,1-5.9-11)
2ª leitura: «Esperamos novos céus e uma nova terra» (2 Pedro 3,8-14)
Evangelho: João Batista anuncia a vinda do Senhor (Marcos 1,1-8)

Preparai os caminhos do Senhor

O que significa exatamente esta prescrição? Ela é de todo modo inquietante, à primeira vista. Parece dizer que Deus só virá nos encontrar se ostentamos aquela auréola dourada de quem está perfeitamente arrependido e convertido. Façamos, então, um vazio dentro de nós, evacuando de nossas vidas tudo o que é suspeito ou inútil. Nestas condições, temos dificuldade em compreender que, em Cristo e por Cristo, Deus é o «Salvador» que vem assumir e tirar o pecado do mundo. Se já de antemão tivermos feito todo o trabalho de limpar e deixar tudo em ordem, então não temos mais necessidade d’Ele! Talvez, «preparar os seus caminhos» consiste justamente em constatar que não estamos à altura, que não podemos sair sozinhos das nossas ambiguidades, ou mesmo de nossas perversões, de nossos erros em todo caso. Afinal, ou fazemos esta constatação e tomamos a sério as nossas insuficiências, ou isto não nos interessa e não nos interrogamos sobre os nossos acidentes de percurso. Sendo este o caso, não há em nós caminho para Deus. Recusando-nos a nos vermos assim como somos, individual e coletivamente, não entramos na posse de nossa verdade: não estamos aí. Deus não pode nos encontrar porque nos declaramos ausentes, ausentes de nós mesmos assim como somos. A primeira tarefa que nos é proposta neste tempo do Advento é a de nos descobrirmos a nós mesmos. Descobrirmo-nos em todos os sentidos da palavra: renunciemos às nossas coberturas, às nossas cortinas, aos nossos guardados.

O tempo da esperança

Isto não deve acontecer em meio a lágrimas, nem baixo à má consciência depressiva ou a severidade dolorosa de um julgamento ao qual, aliás, não temos direito: «Eu não julgo a mim mesmo», diz Paulo em 1 Coríntios 4,3. Contentemo-nos em constatar e confiemos o que somos àquele que, sem cessar, vem a nós com benevolência e até mesmo com ternura. A conversão é isto. A palavra significa «voltar-se». Voltar o seu olhar para o Cristo anunciado. Quando se pergunta a João Batista o que é preciso fazer, ele se contenta com palavras negativas inspiradas no Decálogo: não deveis exigir nada além do que vos foi prescrito, não molesteis ninguém… (Lucas 3,14). Não se trata, pois, de «fazer penitência», mas, sobretudo, de se pôr em estado de abertura e de espera. Ainda uma vez, esta atitude não fica reservada apenas ao tempo do Advento. Este mês atrai a nossa atenção para uma dimensão permanente da nossa vida de fé. Tudo isso é para se viver com alegria. A espera do Cristo é comparada muitas vezes com a vinda do esposo. O grande obstáculo que é preciso eliminar, para que se prepare o caminho, é a desconfiança, que é mãe do medo. Esta desconfiança fundamental para com um Deus a que se tem tanta dificuldade em reconhecê-lo Amor, desencadeia a desconfiança em relação à vida e ao que ela pode nos trazer ou tirar. Enfim, desconfiança para com a morte. O tempo do Advento é tempo de esperança.

A parte do homem

Pode-se perguntar por que temos de «voltar nosso olhar para Aquele que vem» e por que isto é indispensável. Por que devemos aplainar o caminho? Por que Deus, fonte de tudo o que existe, não usa qualquer forma de autoridade para nos fazer segundo a sua semelhança, sem passarmos pela incerteza das nossas boas e más vontades? A resposta já tem sido dada muitas vezes: se Deus nos tivesse feito bons sem que precisasse fazer apelo à nossa liberdade, não seríamos imagens deste Deus que é perfeitamente livre. Como se tem dito, Deus criou um mundo e um homem criadores. Filhos de Deus, somos semelhantes ao nosso Pai-Mãe. Deus não é o que é apesar dele, Ele é, se podemos dizer assim, fruto de sua própria liberdade. Outra maneira de dizer: só existimos sendo parceiros de uma Aliança. Ser, para nós é sermos aliados. O que é normal, uma vez que este Deus de quem saímos é, nele mesmo, relações (Pai, Filho, Espírito). Eis porque temos de preparar o caminho do Senhor: Ele vem para nós e nós vamos para Ele. Não tenhamos medo de não fazer o bastante para isso: quem diz liberdade diz escolha. Basta escolher o que nos sugere João Batista, ou seja, voltarmo-nos, dirigirmo-nos para Aquele que vem. O resto nos será dado. No fundo, trata-se de nos abrirmos, de nos deixarmos escancarar para o acolhimento daquele que é Tudo. Acrescentemos, no entanto, que este acolhimento do Cristo é vivido através do acolhimento dos outros, das suas necessidades, de seus sofrimentos.


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