• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Exaltação da Santa Cruz

Mais Lidos

  • Depois de Francisco. Artigo de Flávio Lazzarin

    LER MAIS
  • Piora nos indicadores de morbidade e mortalidade e progressivo aumento do número de procedimentos hospitalares e ambulatoriais no SUS sinalizam dissonância no arranjo organizativo predominantemente terceirizado, afirma doutor em saúde coletiva e professor da UFRGS

    Crise reincidente na saúde decorre da insuficiência de medidas para reformar o sistema público. Entrevista especial com Alcides Silva de Miranda

    LER MAIS
  • Destruição ambiental, Marina Silva e o lugar de cada um. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Ascensão do Senhor – Ano C – No seguimento de Jesus voltar para as Galileias da nossa existência

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

12 Setembro 2014

Levantar os olhos para a cruz é fazer um ato de fé no Cristo levantado, mas já refeito e glorioso, no momento exato em que deu a maior prova de amor, a de sermos também nós levantados e refeitos. Fazer o sinal da cruz é manifestar em nós mesmos que em nosso batismo fomos mergulhados na morte de Jesus para que com ele ressuscitemos.

A reflexão é de Marcel Domergue, sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando as leituras da Festa da Exaltação da Santa Cruz. A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Eis o texto.

Referências Bíblicas:
1ª leitura: Números 21,4-9
2ª leitura: Filipenses 2,6-11
Evangelho: João 3,13-17

Levantado da terra

É curioso ler a expressão «Cruz gloriosa» sem despertar qualquer surpresa. E esta, no entanto, é uma fórmula quase escandalosa. É como se disséssemos «alegre cadafalso» ou «feliz guilhotina». A cruz é hedionda, é suja, é repugnante. Mas a Cruz do Cristo é gloriosa, por causa do amor que O levou a querer participar do nosso maior sofrimento, a tomar o lugar de todos os que punimos, perseguimos e eliminamos da comunidade dos homens. Muitos de nós clamamos por vingança, mas as nossas vinganças acabam, finalmente, voltando-se todas contra Deus; são a crucifixão do amor. Amor, isto é, Deus que, no entanto, ressurge sempre onde menos se espera. O fato de Jesus aceitar a cruz que erguemos para ele é o ato de amor insuperável, mais forte do que a morte; a morte que foi acolhida por ele. Por isso, para ele a cruz não será o sepultamento em baixo da terra, mas a exaltação no mais alto da terra. João vê na serpente de bronze da primeira leitura uma prefiguração do Cristo crucificado. As duas figuras se ligam: os Hebreus estavam interiormente destruídos pela dúvida que os obcecava: dúvida mortal que foi representada pelas serpentes venenosas. O remédio será a figura destas serpentes que são também representações. O mal interior, escondido, será «levantado da terra» e se tornará visível na forma de uma serpente de bronze. Os que aceitarem olhar para ela, tomando consciência do que ela representa, serão curados. O Cristo crucificado afixa diante de nós seja a nossa maldade assassina seja o seu contrário, o amor que a supera.

A nossa morte é assumida na morte do Cristo

Deste modo, olhando o Cristo crucificado, podemos tomar consciência do nosso pecado e do amor que levou Jesus a fazer-se ostensivamente a sua vítima. Desposou assim todas as nossas fraquezas e Paulo não hesitou em escrever que ele fez-se pecado por nós (2 Coríntios 5,21). Aqui O temos, pois, feito um só conosco, totalmente «encarnado», inclusive no que há de pior. Como fez suas todas as nossas mortes e tudo o que as anuncia, que as prepara e as provoca, tudo o que temos de sofrer, mesmo por nossa culpa, torna-se a sua morte e encontra-se afixado na cruz gloriosa. Não vamos tentar nos eximir: somos solidários com tudo o que destrói, suprime, atropela, humilha as outras pessoas. Vamos repetir, quando somos tentados pela ilusão de nossa inocência, lembremos que não sabemos o que teríamos sido nem o que teríamos feito se, em vez de nascer num ambiente protegido, tivéssemos 20 anos na Alemanha de Hitler ou se tivéssemos passado a nossa juventude nalguma dessas comunidades de periferia, dominadas por milícias ou pelo tráfico de drogas, um deserto de amor. Jesus dá a sua vida e a sua morte pelos carrascos e pelas vítimas. Então, o inverso torna-se verdade: uma vez que o Cristo esposou a nossa morte, as nossas mortes todas esposam a sua. Tudo o que a vida nos dá para suportar torna-se cruz gloriosa; não um desperdício. A nossa morte torna-se a sua morte, prometida à ressurreição. O amor não pode morrer.

A vitória da vida

Alguns vão achar que, aqui, estamos falando muito de morte, de sofrimento e de pecado. Será que esta é uma religião mórbida? Não seria melhor, sendo o Evangelho a «boa nova», falar de vida, de alegria, de ação de graças? Pois, na realidade, é exatamente o que fazemos: procuramos explicar que a vida, a alegria nascida da esperança, o reconhecimento não conhece nem tempos mortos nem lugares vazios. O mais baixo que possamos descer, no pior dos infernos, aí vamos encontrar o Cristo a nossa espera: «nem a morte nem a vida (…), nem o presente nem o futuro, nem a altura nem a profundidade, nem outra criatura qualquer será capaz de nos separar do amor de Deus por nós, manifestado em Cristo Jesus…», escreve Paulo em Romanos 8,38. Se somos levados a falar sobre o mal e o pecado, não é por masoquismo, mas para não fecharmos os olhos e o coração diante de todos os sofrimentos e aberrações que afligem os cinco continentes. Ainda uma vez, somos solidários com tudo isso. A cruz é gloriosa porque por ela é que Deus, utilizando o mal que fazemos e o que sofremos, abre o caminho ao nascimento de uma vida nova. Que a morte seja condenada a produzir a vida, uma vida inalterável e destinada à alegria, esta é a maravilha que nos reergue quando fraquejamos. «Ópio do povo»? Certamente que não, pois esta espécie de sono irá permanecer impossível enquanto mantivermos os olhos fixados naquele a quem trespassamos.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados