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Por: André | 01 Novembro 2013

Independentemente da nossa situação de vida, quando desejamos ver Deus, é ele que nos vê primeiro. A conversão sempre é precedida pela acolhida incondicional, pela gratuidade do perdão e pelo poder do Amor que se manifesta no olhar. O contrário torna a conversão impossível.

A reflexão é de Raymond Gravel, padre da Diocese de Joliette, Canadá, e publicada no sítio Réflexions de Raymond Gravel, comentando as leituras do 31º Domingo do Tempo Comum – Ciclo C do Ano Litúrgico. A tradução é de André Langer.

Referências bíblicas:
Primeira leitura: Sb 11,23-12,2
Evangelho: Lc 19,1-10

Eis o texto.

Nesse domingo termina a terceira e última etapa da viagem para Jerusalém. Nas três últimas semanas nós encontramos aquelas e aqueles que caminharam com Jesus no caminho do Reino: o leproso curado que volta atrás para tomar um outro caminho, a viúva perseverante e insistente, o publicano que se reconhece pobre e pecador e, hoje, o chefe dos publicanos, dos coletores de impostos: Zaqueu. Após a história do cobrador de impostos da semana passada, por que esta história de Zaqueu? Que mensagens podemos tirar deste relato?

1. O personagem Zaqueu

Entre os pecadores públicos, os publicanos, Zaqueu é o super-publicano, porque ele é o chefe de todos eles e, além disso, era rico: “Havia aí um homem chamado Zaqueu: era chefe dos cobradores de impostos, e muito rico” (Lc 19,2). O que fez os exegetas dizerem que Zaqueu era pior que todos os outros, o que é designado pelo nome em grego: telonai, termo que designa os funcionários romanos subalternos, também chamados de portitores, o que quer dizer, ladrões. Zaqueu fazia parte, portanto, desses funcionários baixos comprometidos com o império romano para recolher as taxas e os pedágios locais. E se era rico é porque tinha o costume de aumentar a quantia das taxas cobradas em seu próprio proveito. O que o fazia ser pouco estimado. Os textos rabínicos são, por outro lado, muito severos em relação aos portitores, porque eram associados aos pecadores e aos ladrões. Por isso, Zaqueu é banido da sociedade judia de seu tempo e, entrar em sua casa era considerado como uma causa de impureza. Zaqueu era, portanto, um excluído, um pária da sociedade: “pois ele era muito baixo” (Lc 19,3c).

2. A conversão em três etapas

1) O desejo: Zaqueu está consciente da sua situação e da sua realidade; ele se reconhece pecador e para provar isso deseja encontrar aquele que pode lhe devolver a dignidade: “Zaqueu desejava ver quem era Jesus” (Lc 19,3a). Mas o seu tamanho é um obstáculo: “mas não o conseguia, por causa da multidão” (Lc 19,3b). Esta multidão é composta de homens e mulheres que acreditavam ser melhores que os outros e que impediam a conversão do pecador, do excluído, de desprezado. Por outro lado, seu desejo é tão grande que Zaqueu “correu na frente, e subiu numa figueira para ver, pois Jesus devia passar por ali” (Lc 19,4). O desejo é sinônimo de esperança, e a esperança, dizia Charles Péguy, é o melhor da fé, porque a esperança nos faz crer que amanhã será melhor, embora hoje vá tudo mal.

2) Ver ou se fazer ver: Zaqueu quer ver Jesus como nós queremos ver Deus. E, no entanto, o Antigo Testamento nos diz que não podemos ver Deus e viver: pensemos em Moisés que pede para ver Deus uma única vez. Deus lhe diz que é impossível. No entanto, vai passar perto dele, que deve cobrir o rosto com suas mãos e, uma vez que passou, Moisés poderá vê-lo pelas costas. Pensemos no profeta Elias que implora a Deus para que se mostre a ele. No monte Horeb, o profeta cobre o rosto, porque Deus se apresenta a ele através de uma brisa suave. Entretanto, no evangelho de Lucas, Zaqueu quer ver Jesus, mas é Jesus que quer vê-lo primeiro: “Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima, e disse” (Lc 19,5a). O significa que, independentemente da nossa situação de vida, quando desejamos ver Deus, é ele que nos vê primeiro.

3) Um olhar de Amor: O que é particular no olhar de Deus é que ele não julga, jamais condena: “Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima, e disse: ‘Zaqueu, desça depressa, porque hoje preciso ficar em sua casa” (Lc 19,5). Ao contrário da multidão, essa sim, que julga, exclui e condena: “Vendo isso, todos começaram a criticar, dizendo: ‘Ele foi se hospedar na casa de um pecador!’” (Lc 19,7). Já no Antigo Testamento, no extrato do livro da Sabedoria, da primeira leitura de hoje, o autor nos descreve esse olhar de Deus: “Todavia, tu tens compaixão de todos, porque pode tudo, e não levas em conta os pecados dos homens, para que eles se arrependam” (Sb 11,23). E é esse olhar de perdão, de gratuidade e de Amor que abre o caminho para a conversão: “Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: ‘A metade dos meus bens, Senhor, eu dou aos pobres; e, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais” (Lc 19,8). Portanto, a conversão sempre é precedida pela acolhida incondicional, pela gratuidade do perdão e pelo poder do Amor que se manifesta no olhar. O contrário torna a conversão impossível.

3. Atualização

Onde estão, hoje, os cristãos que somos e que dizemos testemunhar o Cristo ressuscitado? Como olhamos para os pecadores? Como olhamos para aqueles que desejam ver Deus, mas que não estão necessariamente em dia com a Igreja? O que fazemos com os divorciados em segunda união, os homossexuais e todos os marginalizados da sociedade e da Igreja? Que lugar damos a eles? Vocês sabem, há fundamentalismos em muitos católicos e em algumas das nossas lideranças. Felizmente, o Papa Francisco veio para nos recordar o que significa trabalhar para Cristo e ser testemunha do Evangelho. No fundo, os fundamentalismos, quer sejam muçulmanos, católicos ou ateus, são prejudiciais à sociedade e à Igreja. Em nossa sociedade laica, falta tolerância, abertura e acolhida da diversidade religiosa, no respeito das nossas diferenças.

Quantos bispos, padres, religiosos/as, leigos na Igreja trabalham para demonstrar a necessidade do fato religioso, como valor, no espaço público e na sociedade quebequense. Essas mulheres e esses homens de fé são denunciados pela direita religiosa e pelos ateus frustrados; além disso, eles são ignorados pelos meios de comunicação. E, mesmo assim, eles são rostos de Deus e levam a mensagem de abertura, de tolerância, de liberdade e de esperança do Jesus do Evangelho. Quer sejamos crentes ou não todas e todos temos o desejo interior de ver Deus. Sem mesmo sabê-lo ou tomando consciência, nós o esperamos em algum lugar, nos meandros da nossa existência, porque desejar ver Deus é esperá-lo, e esperá-lo é acreditar que amanhã será melhor, mesmo que hoje vá tudo mal. A missão dos cristãos de hoje é simplesmente fazer as mulheres e os homens do nosso tempo ter desejo, ter esperança. Eu gostaria de concluir com esta bela reflexão do jesuíta Pierre Teilhard de Chardin, que dizia: “Aparecendo um momento entre nós, o Messias não se deixou ver nem tocar senão para se perder, ainda de novo, mais luminoso e mais inefável, nas profundezas do futuro. Ele veio. Mas agora devemos esperá-lo outra vez de novo, não já só um grupinho escolhido, mas todos os homens, mais do que nunca. O Senhor Jesus só virá depressa quando o esperamos muito. É uma acumulação de desejos que fará eclodir a Parusia”.


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