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Rio de Janeiro pode economizar R$ 156 mi em tratamento de água com investimentos em restauração florestal

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19 Dezembro 2018

Restauração Florestal – Estudo mostra que investir no plantio de florestas reduz a quantidade de sedimentos nos rios, diminuindo os gastos da Cedae.

A reportagem é publicada por EcoDebate, 18-12-2018.

A maior estação de tratamento de água do mundo, a ETA Guandu, no Rio de Janeiro, pode reduzir substancialmente seus gastos com investimentos em restauração florestal. Um estudo indica que plantar florestas pode resultar numa economia de R$ 156 milhões em 30 anos. A estação faz o tratamento da água que abastece 92% da população da região metropolitana do Rio.

O estudo “Infraestrutura Natural para Água no Sistema Guandu, no Rio de Janeiro” mostra que se produtores rurais, empresas, o estado e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) incentivarem a preservação das áreas naturais remanescentes e o plantio de florestas em 3 mil hectares em áreas altamente degradadas – o que representa 1,4% da bacia –, a quantidade de terra, sujeira e sedimentos que chega nos rios reduziria em 33%. Com menor quantidade de sedimentos, a ETA Guandu deixaria de usar 4 milhões de toneladas de produtos químicos e 260 mil MWh em energia, gerando o retorno do investimento de 13%, compatível com os resultados financeiros de obras no setor.

“O estudo mostra que a restauração florestal torna o sistema de abastecimento do Rio mais resiliente e a economia mais eficiente”, diz Rafael Feltran-Barbieri, economista do WRI Brasil e um dos autores do estudo. “Como o Rio é bastante dependente de uma única estação de tratamento, mesmo que seja a maior do mundo, a floresta desempenha um papel ainda mais importante.”

Segundo Hendrik Mansur, especialista em conservação da TNC e também um autor do estudo, é preciso avançar na restauração florestal de áreas prioritárias na Região Hidrográfica do Guandu com o objetivo de aumentar os serviços ecossistêmicos e a segurança hídrica da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. “A ampliação dos arranjos institucionais já instalados com os mecanismos de governança e os instrumentos financeiros serão fundamentais para o ganho de escala na restauração”, afirma.

Uma floresta restaurada precisa de tempo para “amadurecer” antes de atingir seu pleno potencial. Assim, o estudo também aponta para a importância de conservar a floresta existente, que já oferece diversos serviços ambientais, como a retenção dos sedimentos. “Conservar as florestas remanescentes e recuperar aquelas que foram derrubadas ao longo de anos são investimentos possíveis. Gestores dos serviços hídricos de todo o país devem considerar essa alternativa, benéfica para a sociedade e para o planeta”, afirma a diretora-executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes.

O estudo foi produzido pelo WRI Brasil, Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e The Nature Conservancy (TNC), e contou com apoio de Fundação FEMSA, União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), Instituto BioAtlântica (IBio) e Natural Capital Coalition.

Infraestrutura Natural

O investimento em infraestrutura cinza – obras de transposição, reservatórios e canais – é a principal alternativa adotada pelo poder público no Brasil para enfrentar crises hídricas. O estudo mostra que o investimento em infraestrutura verde ou natural também deve ser considerado.

Infraestrutura Natural são ecossistemas manejados, restaurados ou conservados com capacidade de fornecer bens e serviços essenciais à produção material, saúde e bem-estar humano. Melhorar a qualidade da água está entre os mais preciosos serviços que a restauração da vegetação nativa pode oferecer, dado o papel de filtragem que as florestas exercem na retenção de sedimentos e assoreamento dos cursos d’água.

A incorporação da infraestrutura natural – ou infraestrutura verde – nos planos de gestão hídrica pode aumentar a eficiência, o desempenho e a resiliência dos sistemas convencionais, reabilitando a paisagem a ofertar água de melhor qualidade às próprias estações de tratamento. Poupam energia, produtos químicos e desgastes de equipamento das estruturas construídas, economizando recursos financeiros e oferecendo co-benefícios ambientais.

Além disso, a restauração e conservação de florestas traz outros serviços ambientais que não foram valorados no estudo, mas são de vital importância para a economia da região, como a polinização, o turismo sustentável e a regulação climática.

Cantareira (SP) já foi analisada

O relatório do Rio de Janeiro faz parte de uma série de estudos sobre a importância de se considerar a infraestrutura natural nos planos de investimentos em abastecimento. O primeiro estudo, publicado em setembro, analisou o caso do Sistema Cantareira, em São Paulo, e mostrou resultados semelhantes: os paulistas poderiam economizar R$ 219 milhões em 30 anos com restauração florestal de 4 mil hectares e conservação de áreas verdes.

Referência:

Infraestrutura Natural para Água no Sistema Guandu, Rio de Janeiro por Rafael Feltran-Barbieri, Marcelo Matsumoto, Suzanne Ozment, Perrine Hamel, Erin Gray, Hendrik Lucchesi Mansur, Thiago Piazzetta Valente e Juliana Baladelli Ribeiro – Dezembro 2018

Florestas são capazes de filtrar sedimentos, nutrientes e resíduos sólidos, impedindo que cheguem aos cursos d’água. A incorporação da infraestrutura natural — ou infraestrutura verde — nos planos de gestão hídrica pode potencializar a eficiência, o desempenho e a resiliência das estruturas convencionais, reabilitando a paisagem a ofertar água de melhor qualidade às próprias estações de tratamento.

Este relatório pretende oferecer um conjunto de análises que pode ajudar nas estratégias de saneamento e manejo de recursos hídricos, demonstrando como a restauração das florestas, consideradas infraestruturas naturais, poderia complementar e salvaguardar o Sistema Guandu, principal fonte de abastecimento de água para Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Faça o download do estudo aqui.

Leia mais

  • Água no centro da polêmica entre governadores de São Paulo e do Rio
  • Crise se agrava e os três principais Estados do país cogitam racionar água
  • Rio consumirá até 2030 cerca de 100% da vazão do Paraíba para o Guandu
  • Alerta para deficit hídrico no Sistema Cantareira
  • Privatização da água ameaça meio ambiente e saúde humana
  • A questão da privatização da água na Encíclica Laudato Sí
  • Por decreto, Geraldo Alckmin inclui água na cesta básica; Idec condena a medida e alerta para uma possível privatização da água
  • A privatização da água nega o direito humano de ter acesso a ela. Entrevista especial com Riccardo Petrella

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