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Francisco: as escandalosas fraquezas nascem de um abismo espiritual

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14 Setembro 2018

Não há que se deixar tentar pelas “profecias de tragédias”, não se deve gastar energias para “contabilizar fracassos e reprovar amarguras”. É preciso, ao contrário, manter fixa a visão no bem, que “muitas vezes não faz barulho, não é tema de blogs, nem chega às primeiras páginas” dos jornais, e não há que se espantar “diante das feridas da carne de Cristo, sempre infligidas pelo pecado e muitas vezes pelos filhos da Igreja”. Aos 144 bispos que nomeou de agosto de 2017 ao último mês de julho (que se encontram no Vaticano nestes dias para participar em cursos de atualização), o Papa aconselhou, particularmente, a “atualizar os processos de seleção, acompanhamento e avaliação” nos seminários, mas enfatizou que estas respostas “serão privadas de futuro se não alcançarem a voragem espiritual que, em não poucos casos, permitiu escandalosas fraquezas”. Mas em geral, os bispos, recordou Jorge Mario Bergoglio, devem conservar “o coração dos cordeiros, mesmo que estejam cercados de lobos; sabem que vencerão porque contam com a ajuda do pastor”.

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada por Vatican Insider, 13-09-2018. A tradução é do Cepat.

“Peço-lhes uma particular atenção ao clero e aos seminários”, disse o Papa aos novos bispos. “Não podemos responder aos desafios que temos para com eles, sem atualizar nossos processos de seleção, acompanhamento e avaliação. Mas, nossas respostas serão privadas de futuro se não alcançarem o abismo espiritual que, em não poucos casos, permitiu escandalosas fraquezas”, se não evidenciarmos o vazio existencial que elas têm alimentado, se não revelarmos por que Deus foi tão emudecido, tão silenciado, tão afastado por uma certa maneira de viver, como se não existisse. E aqui, prosseguiu, cada um de nós deve entrar humildemente no profundo de si e se perguntar o que pode fazer para tornar o rosto da Igreja que governamos mais santo, em nome do Supremo Pastor.

Não é necessário, afirmou o Papa, apontar com o dedo para os outros, criar bodes expiatórios, rasgar a roupa, escavar as fraquezas alheias como adoram fazer os filhos que vivem em casa como se fossem servos. Aqui, é necessário trabalhar juntos e em comum, certos de que a autêntica santidade é a que Deus cumpre em nós, quando, dóceis a seu Espírito, voltamos à alegria simples do Evangelho, para que sua bem-aventurança se faça carne para os outros em nossas decisões e em nossas vidas. “Convido-lhes, portanto, a seguir adiante alegres e não amargurados, serenos e não angustiados, consolados e não desolados, busquem a consolação do Senhor, conservando o coração de cordeiros que - disse o Papa citando as palavras de São João Crisóstomo -, mesmo que estejam cercados de lobos, sabem que vencerão porque contam com a ajuda de seu pastor”.

No longo discurso que dirigiu aos bispos, ainda surpresos por “ter sido chamados a esta missão nunca proporcional e de acordo com as nossas forças”, o Papa formulou uma série de conselhos: “Não são fruto de um escrutínio meramente humano, mas de uma escolha do Alto”, disse-lhes. “Portanto, exige-se não uma dedicação intermitente, uma fidelidade em fases alternadas, uma obediência seletiva, mas, ao contrário, foram chamados a se consumir noite e dia. Permanecer atentos inclusive quando a luz desaparece ou quando o próprio Deus se esconde na escuridão, quando a tentação de retroceder é insinuada e o maligno, que sempre está à espreita, sugere sutilmente que a aurora não chegará”.

Especificamente, “não se deixem tentar por narrativas de catástrofes ou profecias de desgraças”, disse o Papa aos bispos recém-nomeados, “não gastem suas melhores energias para contabilizar fracassos e reprovar amarguras, deixando que se apequene o coração e que se achatem os horizontes”. “Mantenham fixa a visão no Senhor Jesus e, acostumando-se com a sua luz, saibam buscá-la incessantemente, inclusive onde é refratada, inclusive através de humildes brilhos”, nas famílias, na certeza do amor e das pessoas, na “silenciosa dedicação” de tantos consagrados e ministros de Deus, que “perseveram sem lhes importar que o bem muitas vezes não faz barulho, não é tema de blogs, nem chega às primeiras páginas” dos jornais e “não se espantam frente às feridas da carne de Cristo, infligidas sempre pelo pecado e muitas vezes pelos filhos da Igreja”.

O Papa reconhece a insistência da solidão e do abandono em nosso tempo, a extensão do individualismo e da indiferença pelo destino dos outros, mas, insistiu, “para nós não é permitido ignorar a carne de Cristo, que nos foi encomendada não apenas no Sacramento que compartilhamos, mas também no povo que herdamos”, e por este motivo, insistiu o Pontífice argentino com os bispos, “que sua santidade não seja fruto de isolamento, mas que floresça e frutifique no corpo vivo da Igreja que o Senhor lhes encomendou”. Para isso, a “santidade pequena”, que se nutre do abandono nas mãos de Deus “cresce ao passo que se descobre que Deus não é domesticável, não necessita de recintos para defender sua liberdade, e não se contamina enquanto se aproxima, mas, ao contrário, santifica o que toca”. Por isso, continuou o Papa, “peço-lhes que não se envergonhem da carne de suas Igrejas. Entrem em diálogo com suas perguntas”.

Antes de receber os bispos que participam dos cursos de atualização da Congregação para os Bispos e da Congregação das Igrejas Orientais, o Papa recebeu participantes do Congresso “A Teologia da ternura no Papa Francisco”, que será realizado em Assis, de 14 a 16 de setembro.

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