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"Dia de oração e ação para Honduras". Jesuíta hondurenho participa nos EUA de campanha pelos direitos humanos

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17 Mai 2018

No dia 9 de maio uma delegação hondurenha de seis pessoas começou uma turnê por nove cidades dos Estados Unidos que vai até o dia 18 deste mês. A campanha tem o propósito de conscientizar os americanos sobre a longa cumplicidade do país em criar condições que levam para os EUA milhares de migrantes, que vão em busca de asilo para fugir da pobreza e da violência de Honduras. Talvez a pessoa mais conhecida entre esse grupo seja o padre jesuíta Ismael Moreno Coto.

A reportagem é de Tom Webb, publicada por National Catholic Reporter, 15-05-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

Em janeiro de 1989, Moreno, mais conhecido como "padre Melo", foi ordenado em sua cidade natal, El Progreso, Yoro, Honduras. Dez meses depois, padre Melo soube dos brutais assassinatos de seu mentor, o padre jesuíta Ignacio Ellacuría e de seus cinco companheiros na Universidade da América Central, em El Salvador, bem como da empregada Elba e sua filha, Celina.

Padre Melo continuou, ao longo da vida, sua trajetória de preocupação com os pobres e marginalizados em sua terra natal, Honduras. Ele não desconhece a violência usada para reprimir a busca de seus companheiros hondurenhos por uma vida melhor. Quando era adolescente, seu pai, um líder camponês, foi assassinado por um assaltante que nunca foi encontrado.

Desde 1989, padre Melo dedicou-se a uma variedade de projetos destinados aos pobres em seu país natal. Também vem levantando perguntas desafiadoras que exploram as causas da pobreza endêmica de Honduras. Ele criou o Socorro Jurídico, em Aguan, que defende juridicamente os camponeses rurais. Ele também cofundou, no mesmo ano, A Mecate Corto, uma revista mensal hondurenha que fornece comentários sobre eventos atuais que afetam os camponeses e indígenas. Tornou-se seu editor em 2001.

Mais importante foi o seu trabalho na Rádio Progreso, um dos poucos meios de comunicação independentes em Honduras. Padre Melo é o diretor da estação desde 2006. Com sede em El Progreso, a emissora transmite seu conteúdo para a cidade vizinha de San Pedro Sula e para a capital de Honduras, Tegucigalpa. Seu público estimado é de 1,5 milhão de pessoas.

Em 2001, padre Melo fundou um projeto contíguo à Rádio Progreso, a Equipo de Reflexión, Investigación y Comunicación - ERIC [Equipe de Reflexão, Investigação e Comunicação, em português]. A equipe investiga e faz reportagens sobre as muitas formas de injustiça e violência que afligem ativistas e camponeses hondurenhos que trabalham para reformar as estruturas políticas e econômicas que sufocam o desenvolvimento das pessoas, sobretudo dos pobres e marginalizados, do país.

A ERIC tem um papel importante ao pesquisar e transmitir notícias para seus ouvintes sobre questões como:

  • Má conduta política;
  • A corrupção do sistema eleitoral;
  • Os efeitos da polícia local e nacional altamente militarizada;
  • Ameaças, intimidação e assassinatos contra a população local, ativistas dos direitos humanos, ambientalistas e agricultores que se opõem à contínua destruição ambiental causada por hidrelétricas de financiamento internacional, indústrias extrativas, agronegócio e a recém-desenvolvida indústria do turismo;
  • A violência dos cartéis de drogas que frequentemente têm conexões com funcionários do Governo hondurenho.

O clima tenso em Honduras esquentou ainda mais após um golpe de Estado em 2009, liderado por interesses políticos e econômicos do país. O presidente José Manuel Zelaya Rosales, um fazendeiro eleito popularmente que procurou fazer mudanças básicas e melhorar as condições dos pobres hondurenhos, foi retirado do poder com o apoio tácito dos Estados Unidos. A Rádio Progreso criticou o golpe de Estado e foi ocupada pelo Exército hondurenho e forçada a sair do ar temporariamente.

Desde o golpe de Estado, uma variedade de medidas políticas tem combinado para solidificar cada vez mais poder nas mãos do presidente hondurenho. Talvez a mudança com menos escrúpulos tenha sido a decisão da Suprema Corte em 2015, forjada para anular uma cláusula na Constituição hondurenha que proibia um presidente de concorrer à reeleição sem o expresso consentimento do eleitorado.

Em dezembro último, Juan Orlando Hernández reivindicou a reeleição como presidente após uma disputada eleição. No dia 26 de novembro de 2017, o candidato de oposição, Salvador Nasralla, estava à frente por uma margem de 5% após o encerramento da votação para presidente. Os estatísticos e pesquisadores alegaram que sua liderança era intransponível. Dois dias depois, o sistema de computador responsável pela tabulação dos votos parou, de repente, de funcionar. Quando voltou ao normal, 36 horas mais tarde, Hernández tinha misteriosamente tomado a liderança.

A Organização dos Estados Americanos - OEA e a União Europeia - UE, que monitoraram a eleição, declararam que a integridade do sistema de votação deveria ser assegurada e pediram uma nova eleição. Contudo, Hernández e seu partido declararam-se vencedores. Apesar das advertências da OEA e da UE, vários países — incluindo Estados Unidos, Guatemala, México e Israel — imediatamente parabenizaram Hernández por sua vitória.

Nas semanas que se seguiram, a Rádio Progreso regularmente noticiou sobre a agitação nacional. Mais de 30 pessoas foram mortas pelas forças governamentais e mais de dois mil hondurenhos foram presos por protestar. Uma das antenas de rádio da estação em Tegucigalpa também foi sabotada no final de dezembro.

Padre Melo, que está habituado a ameaças contra sua vida, de repente viu novas alegações públicas feitas contra ele. Pelo menos três diferentes folhetins publicaram a foto dele com acusações de ser um terrorista e membro de um cartel de drogas. Um rotulou o jesuíta como sendo membro do "eixo do mal".

Em resposta, os jesuítas da América Central e Caribe publicaram uma carta endereçada ao governo de Honduras avisando que se qualquer dano acontecesse ao padre Melo, o próprio governo seria responsável. A Anistia Internacional emitiu uma resposta de ação urgente para proteger o padre Melo e outros hondurenhos que se dedicam à crise pós-eleitoral. Em janeiro, uma delegação composta por 50 pessoas (entre líderes religiosos e leigos dos EUA) passou seis dias acompanhando o padre Melo. A delegação se encontrou com Heide Fulton, encarregada de negócios da Embaixada dos EUA em Honduras, e com funcionários da embaixada para expressar suas preocupações em relação à segurança do padre Melo, como também sobre as condições gerais dos direitos humanos em Honduras.

Padre Melo é amplamente conhecido por seu trabalho como firme defensor dos direitos humanos. Ele tem falado sobre o assunto por Honduras, pela Europa e pelo Canadá, e perante a Comissão de Lantos sobre Direitos Humanos no Congresso americano. Em 2015, ele foi agraciado com o Prêmio Rafto, nomeado em homenagem a um ativista norueguês de direitos humanos. Padre Melo também era um amigo próximo da ambientalista Berta Cáceres, que foi assassinada em 2016. Estudantes da Universidade Nacional de Honduras chamaram o padre Melo em 2016-17 para mediar as suas queixas contra a Universidade. Os estudantes protestavam contra a crescente privatização da educação e da falta de participação dos alunos na configuração da universidade.

Padre Melo e os cinco ativistas hondurenhos que estão se unindo à turnê se reunirão em Washington, D.C. (17 e 18 de maio) para um "Dia de oração e ação para Honduras". Eles esperam se encontrar com representantes do Congresso simpáticos à causa, e que estes apontem uma série de sugestões sobre como o governo dos EUA pode desempenhar um papel construtivo na promoção dos direitos humanos em Honduras.

Esses planos incluem:

  • Retirar o apoio dos EUA às forças militares hondurenhas que ameaçam a vida de seu povo;
  • Desmilitarizar as forças de segurança pública;
  • Apoiar os pedidos hondurenhos para estabelecer uma Comissão independente, que trabalhe sob os auspícios das Nações Unidas, a fim de publicar um relatório capaz de identificar os responsáveis pela crise de assassinatos pós-eleitoral e de levar os responsáveis à justiça;
  • Libertar os presos políticos detidos durante a crise pós-eleitoral;
  • Declarar nulas e sem efeito as eleições presidenciais de 2017 em razão das vias inconstitucionais sobre as quais foi reeleito Hernández; e
  • Apoiar novas eleições gerais para o retorno do país a uma ordem constitucional.

No dia 17 de maio será realizado um comício para chamar atenção à necessidade de reforma no país. Após o Dia de Oração e Ação para Honduras, outros delegados irão acompanhar padre Melo e os cinco ativistas de volta a Honduras.

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