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07 Setembro 2017

Desconhecido antes da sua eleição, o Papa Francisco abre seu coração em uma série de entrevistas que serão publicadas em breve em formato de livro.

Jean-Baptiste Noé é historiador especialista em História do Cristianismo. Ele é redator da revista de geopolítica Conflits. O seu último livro é Géopolitique du Vatican (PUF), em que ele analisa a influência da diplomacia vaticana e elabora reflexões sobre a noção de poder.

A entrevista é publicada por Atlantico, 03-09-2017. A tradução é de André Langer.

Eis a entrevista.

As conversas que Dominique Wolton teve com o Papa Francisco levantam uma parte do véu que recobriam a personalidade secreta e profunda do Sumo Pontífice. Quais são os principais ensinamentos desses textos?

Nós não sabíamos quase nada sobre o Papa Francisco. Antes da sua eleição, ele não tinha escrito livros importantes e não era muito visível na vida da Igreja. Ele permanecia na Argentina, longe de Roma, de modo que era bastante desconhecido.

Através dessas linhas, revela-se a nós um homem de personalidade forte, fiel e sólido em sua fé, mas que é assombrado por aquilo que ele chama de “rigidez”. Ele teme o fechamento das pessoas que estão muito seguras de si e que finalmente não falam mais. Ele tem medo das pessoas se fecharem na rotina, o que as faz perder a audácia criadora e as impede de se atualizarem. Lembremo-nos da Jornada Mundial da Juventude de Cracóvia quando ele repreende os jovens presentes que correm o risco de se tornarem jovens de sofá em vez de partirem para conquistar o mundo.

Nestas conversas ele retoma uma ideia que lhe é cara: a Europa não deve ser uma avó, mas uma mãe. Ele já desenvolveu esta ideia por ocasião da sua viagem ao Parlamento de Estrasburgo. Isso também nos preocupa. Se a Europa se preocupa apenas com a salvaguarda das pensões e dos benefícios adquiridos, ela não vai muito longe.

O Papa Francisco gosta de incomodar e sair de suas certezas e gosta que os outros façam o mesmo. E, então, ele tem esse estilo latino que pode confundir um europeu. Um estilo muito direto, sem rodeios, sem papas na língua, onde se diz as coisas diretamente.

A conversa concentra-se na natureza do compromisso político e social do papa. Em que a personalidade singular do papa explica sua postura particularmente comprometida com o cenário político internacional?

Ele conheceu a ditadura militar argentina, uma época muito difícil com uma repressão política muito forte. Ele também conheceu o perigo comunista e lutas sociais muitos violentas. Sua mensagem essencial é que a política deve ser feita pelos leigos, que devem se engajar livremente e assumir suas ações. Eles não devem esperar que os padres venham lhes dizer o que devem fazer.

O Papa teme um aumento dos extremismos. A crise ecológica, a crise migratória, o terrorismo, tudo isso arrisca se unir, coagular e criar uma deflagração mundial. Ele fala regularmente da guerra mundial em capítulos. Para ele, a única maneira de se evitar essa guerra é conhecer uns aos outros e dialogar uns com os outros para expulsar os medos. É o que faz, por exemplo, ao encontrar o Patriarca de Moscou e o reitor da mesquita de Al-Azhar.

As observações do Papa sempre se situam no cenário internacional, porque ele está muito bem informado sobre o que está acontecendo no mundo e porque sabemos que ele não visa nenhum interesse particular, mas o interesse das pessoas e dos povos.

Como este tipo de conversa é aceito e compreendido pela comunidade católica e, mais especificamente, pelo Vaticano e pelo aparelho da Igreja?

O Papa decidiu isso sozinho; poucas pessoas estavam informadas sobre a publicação dessas entrevistas. No momento, são publicados apenas trechos. Para o Papa, é também uma maneira de explicar mais detalhadamente o que ele quer fazer, seu projeto para a Igreja e para a humanidade. É uma maneira de colocar a coesão em uma ação que muitas vezes é confusa. Ao mesmo tempo, ele reafirma coisas muito fortes: o fato de que o casamento é apenas entre um homem e uma mulher, que o aborto é dramático para as mulheres, que os cristãos devem rezar mais. É também um convite para que os cristãos vivam melhor a sua fé.

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