Estudo aponta altos níveis de mercúrio no sangue de moradores de Santarém, PA

Mercúrio Líquido. | Foto: Bionerd, Wikimedia.

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

29 Agosto 2017

Pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) identificaram, em estudo, altos níveis de mercúrio no sangue de moradores de Santarém, que têm hábito de consumir de peixes. A suspeita é que os peixes da região estejam contaminados pela substância, por conta de desmatamentos, queimadas e construção de usinas hidrelétricas.

A reportagem é de Marcia Wonghon, publicada por Radioagência Nacional, e reproduzida por EcoDebate, 28-08-2017.

A bióloga Heloísa de Moura Meneses, responsável pelo estudo com 144 pessoas, residentes na zona urbana, explica qual a maior preocupação no momento.

A pesquisadora destacou que, por ser um metal pesado, o mercúrio provoca efeitos danosos no sistema nervoso central, fígado, rins, nos sistemas cardiovascular, gastrointestinal e imunológico.

A OMS, Organização Mundial de Saúde, considera exposto o indivíduo que apresenta níveis acima de 10 microgramas de mercúrio por litro de sangue. No estudo, cerca de 65% dos participantes apresentaram níveis de mercúrio acima do padrão estabelecido.

Ouça o áudio aqui.

Leia mais