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18 Julho 2017

Apesar de rejeitarem a desigualdade, humanos sentem aversão generalizada a mudar a hierarquia social. Um total de 55,2% dos participantes preferiu não reduzir a desigualdade se fazer isso significasse mudar o ‘status quo’.

A reportagem é de Daniel Mediavilla e publicada por El País, 17-07-2017.

Os seres humanos mostram uma aversão generalizada à desigualdade. No entanto, parece que na prática suas sociedades têm uma tendência natural à concentração de recursos. Estudos sobre a evolução da desigualdade durante os últimos séculos mostram um incremento paulatino que só se reverteu durante grandes catástrofes. A peste negra, que acabou com mais de um quarto da população europeia, ou as duas guerras mundiais se encontram entre os escassos períodos em que a igualdade aumentou. Os desastres permitem tirar os poderosos de suas trincheiras e os obriga a ceder parte de sua riqueza. Assim, as opções das gerações do futuro melhoram, mas a custo de um sofrimento descomunal para as que vivem a revolução.

Esta pode ser uma das explicações para os resultados de um artigo publicado recentemente na revista Nature Human Behaviour, no qual podemos encontrar parte do motivo pelo qual a desigualdade persiste, apesar de não agradar a quase ninguém. A chave se encontra em outro fator que costuma estar associado à riqueza, embora nem sempre: a hierarquia.

O trabalho ideológico da classe dominante para manter seu status é fundamental. Platão afirmava que romper a rígida separação entre as três classes sociais que descrevia em A República “é o maior dano que se pode fazer à cidade”. Confúcio observou algo similar quando dizia “deixa o governante ser governante, o súdito ser súdito, o filho, filho”. Parece que os humanos compartilham com outros animais uma inclinação natural por manter as hierarquias existentes. Isto se deve a que, quando se busca o bem-estar comum, melhoram as possibilidades de sobrevivência da maioria, já que se reduz a violência dentro do grupo. Do ponto de vista individual a hierarquia satisfaz uma busca de estrutura e do ponto de vista do grupo a diferenciação hierárquica incrementa a cooperação e a efetividade.

Para tentar entender como os humanos administram esses impulsos contraditórios, um grupo de pesquisadores liderado por Xinyue Zhou, da Universidade Zhejiang, em Hangzhou (China), realizou uma série de testes econômicos dos quais participaram mais de mil pessoas da Índia, China e Estados Unidos. Além disso, foi posto à prova um grupo de pastores tibetanos para ver se haveria diferenças com indivíduos sem tanta exposição à economia de mercado. Nos testes os participantes deveriam redistribuir pequenas quantidades de dinheiro que tinham sido distribuídas de forma desigual entre duas pessoas. Nesses experimentos, seguindo o gosto humano pela equidade, houve uma tendência de redução das desigualdades, mas não ao ponto de tornar o pobre rico e o rico, pobre. Somente 23,1% dos participantes rejeitaram a redistribuição desde que não fosse rompido o status quo. No entanto, quando redistribuir as posses de cada indivíduo na quantidade proposta pelos pesquisadores levava a reverter a hierarquia inicial, 55,2% dos participantes preferiram não fazer isso. Entre os pastores tibetanos, a rejeição a mudar a ordem inicial foi ainda maior.

Além de apresentar provas sobre esta aparente contradição humana entre a rejeição à desigualdade e a reverter as hierarquias, os autores realizaram experimentos para comprovar a partir de que idade aparecem as duas tendências. Enquanto a primeira já está presente a partir dos quatro ou cinco anos de idade, a segunda só aparece aos seis ou sete e se desenvolve entre os sete e os 10.

Os autores consideram que esse tipo de achado pode servir para compreender melhor por que em certas ocasiões há uma grande oposição a políticas públicas que possam reduzir a disparidade de renda em uma sociedade, mesmo quando isso não prejudica os que têm mais. Alguns estudos mostraram que as pessoas que ganham pouco acima do salário mínimo são as com maior probabilidade de se opor a que esse salário mínimo seja incrementado, por medo de perder a própria classe. Também mencionam que a posição das instituições em relação a essa aversão à mudança de hierarquia é complicada porque, embora busquem a igualdade, essa mesma alergia à mudança é um fator fundamental para a sobrevivência dessas instituições.

A possibilidade de que essa rejeição à mudança esteja integrada à nossa psicologia por questões evolutivas se reflete em outro estudo publicado em 2015 por pesquisadores da Universidade do Arkansas (EUA). Nele, buscava-se relacionar o maior ou menor esforço cognitivo que requeria seguir valores igualitários ou hierárquicos. Em seu experimento, comprovaram, por exemplo, que uma maior quantidade de álcool no sangue de um grupo de pessoas em um bar estava relacionada com uma maior preferência pela hierarquia. Quando se pediu a outro grupo que tomasse decisões rápidas, isso também proporcionou mais recursos a grupos com um status elevado. Com esse tipo de testes comprovaram que as estruturas hierárquicas eram mais fáceis de processar e de valorizar e que tomar decisões que favorecessem a igualdade requeria um esforço mental maior.

Nos últimos anos, até instituições tão liberais como o Fundo Monetário Internacional ou o Fórum Econômico Mundial alertaram para os perigos da crescente desigualdade. Xinyue e seus colegas mostraram que esse perigo está enraizado em um lugar muito profundo de cada um de nós.

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