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Enquadrando Francisco: Como a fotografia modela a forma como representamos o Papa

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30 Março 2017

O modo como vemos o Papa Francisco possui uma influência na maneira como o percebemos. Um estudo recém-publicado fornece insights sobre como aqueles que controlam as fotos do papa e de suas viagens usam este poder para controlar a história que é contada, e dá um conselho sobre como descobrir a história por trás da imagem.

O comentário é de T.J. Thomson, doutorando na Faculdade de Jornalismo de Missouri, onde pesquisa comunicação visual e psicologia social da produção midiática, publicado por Crux, 27-03-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Quando o Papa Francisco visitar o Egito no próximo mês, a sua viagem irá ter implicações inter-religiosas, ecumênicas e políticas.

Ele visitará a mais destacada instituição educativa do Islã sunita, o líder da maior igreja do cristianismo ortodoxo oriental bem como as lideranças políticas egípcias, que operam um regime autoritário com um histórico desigual em se tratando de liberdade política e religiosa.

Durante a visita nos dias 28 e 29 de abril, Francisco encontrar-se-á com todo mundo praticamente, desde chefes de Estado, autoridades religiosas, políticos, celebridades, ativistas, jornalistas até cidadãos comuns.

Aos que não estiverem presentes nestes encontros, será possível acompanhar via imprensa, que terá uma oportunidade e um poder tremendos de enquadrar o evento para o mundo exterior.

Os meios de comunicação escolhem o que destacar e o que minimizar. Frequentemente, empresas diferentes abordam o mesmo evento e o retratam de uma forma diversa.

Embora possa parecer óbvio nas matérias escritas publicadas nas diferentes redações, o mesmo vale para a maneira como o evento é visualmente representado. Nesse caso, “enquadrar a história” é literalmente o que tem acontecido, e às vezes tanto podemos aprender sobre quem narra a história como também podemos aprender sobre o sujeito – a partir da análise das imagens que são reproduzidas do evento.

Logo, é fundamental estarmos cientes da importância das escolhas no enquadramento visual: sem uma tal consciência, o mesmo evento pode ser retratado de modo drasticamente diverso e a opinião pública pode ser manipulada.

Os meus colegas – Greg Perreault e Margaret Duffy – e eu recentemente publicamos um estudo intitulado “Politicians, Photographers, and a Pope: How state-controlled and independent media covered Francis’s 2015 Cuba visit”, na revista Journalism Studies.

Olhamos de perto como a viagem a Cuba feita pelo papa foi coberta por diferentes meios de comunicação, estatais e comerciais.

Como o Egito, Cuba é um regime autoritário, onde a liberdade religiosa é circunscrita e onde as décadas de governo comunista significam que menos de 10% do país em geral católico frequenta as celebrações religiosas, fazendo do catolicismo uma religião minoritária.

As lições aprendidas a partir desta viagem papal ao país caribenho podem ajudar as pessoas a verem a representação da sua visita ao Egito com um olhar crítico.

Por exemplo, durante a visita de 2015, os fotógrafos cubanos – socializados em uma cultura autoritária, socialista, onde a conformidade é valorizada – retrataram a visita do papa esmagadoramente como uma visita diplomática ao mostrar o papa interagindo com políticos e outras elites.

Por outro lado, os fotógrafos dos EUA e da Inglaterra – democracias onde a liberdade e a autonomia individual são prezadas – retrataram a visita do papa como um evento religioso na sua maior parte, com fotos mostrando-o a celebrar a missa rodeado de dezenas de milhares de cidadãos comuns desejosos de ouvir o que ele tinha a dizer.

Será interessante ver se os fotógrafos no país de maioria muçulmana irão fotografar a partir de um ponto de vista em que o papa é igual a muçulmanos ou é mostrado acima ou abaixo deles.

Da mesma forma, se o papa denunciar terroristas islâmicos e destacar a perseguição aos cristãos, como alguns acham que ele vai fazer, é de se perguntar: Será que a imprensa egípcia ignorará estas mensagens e tentará enquadrar o evento como uma visita diplomática amiga?

Eis cinco coisas a prestarmos atenção durante a visita por vir do pontífice ao Egito:

1.- Quais atores sociais são retratados? A imprensa se concentra mais sobre um único grupo – as elites, por exemplo – em detrimento das pessoas comuns? Quem está sendo mostrado e quem não está sendo mostrado? Mostra-se o papa interagindo com uma pessoa, ou tipo de pessoa, com mais frequência do que outros?

2.- Como o papa é mostrado em relação aos demais? Num local mais alto, no mesmo plano, ou abaixo? Ângulos baixos comunicam poder e domínio, ângulos altos indicam submissão e servidão, enquanto ângulos medianos evocam igualdade e unidade.

3.- Qual a finalidade da visita? As autoridades cubanas prenderam mais de 700 dissidentes nas semanas que levaram à sua visita em 2015, e Francisco não se reuniu com nenhum dos manifestantes durante o tempo em que aí esteve. As visitas amenas dos papas João Paulo e Bento XVI a Cuba foram recompensadas com concessões governamentais, incluindo vistos missionários estrangeiros e o estabelecimento da Sexta-Feira Santa e do Natal como feriados nacionais, portanto alguns críticos sustentaram que Francisco adotou uma abordagem conciliatória e não provocativa na esperança de receber concessões semelhantes. Enquanto Francisco estiver no Egito, poderemos triangular as suas ações a partir de fontes múltiplas de forma a conseguir melhor determinar se ele está aí para pacificar, satisfazer, incitar, ministrar ou evangelizar.

4.- Onde está acontecendo a ação? Quer o papa visite um prédio do governo ou uma basílica, prestemos atenção ao pano de fundo de forma que seja possível determinar como o local influi no enquadramento geral da notícia. Se o papa é mostrado ao ar livre, será visto como mais público e acessível, por exemplo, do que se estiver em um palácio presidencial, onde somente as elites podem entrar.

5.- Quais os valores e as prioridades das notícias apresentados pela empresa de comunicação? Algumas empresas, tais como a Reuters, com sede na Inglaterra, preferem uma cobertura de bastidores, enquanto outras, como a AP Imagens, com sede nos EUA, preferem eventos previamente definidos e rotineiros, tais como os itens no itinerário oficial do papa.

Um fotógrafo de um sistema midiático que valoriza a cobertura dos bastidores, por exemplo, provavelmente partiria da capital Cairo para ver como a visita do papa está influenciando outras regiões do país. Ele poderia visitar bares e restaurantes para ver como as pessoas comuns veem o papa e se, por exemplo, estão assistindo aos discursos dele na TV, ou as notícias do futebol.

De forma inversa, os meios de comunicação que preferem fazer uma cobertura predefinida provavelmente permanecerão na capital e documentarão as coletivas de imprensa, visitas oficiais e discursos que o papa irá proferir enquanto aí estiver.

Ao consumirmos criticamente as produções midiáticas – e ao usar fontes múltiplas –, podemos ter uma melhor compreensão não só dos eventos papais, mas de todas as matérias jornalísticas. Uma atitude como esta nos deixará melhores informados, e mais capazes de avaliar o verdadeiro significado por trás de uma cobertura.

Leia mais

  • O cinematógrafo do papa
  • Papa visitará o Egito nos dias 28 e 29 de abril
  • O que o Papa deixa em Cuba e o que busca nos EUA
  • A foto do menino Aylan e o poder das imagens
  • As dúvidas dos quatro cardeais e a eclesiologia dos meios de comunicação
  • @Franciscus, o papa no Instagram. Uma breve análise comunicacional
  • Um segredinho sujo sobre a cobertura midiática do Sínodo
  • Jornalismo pós-industrial. Caminhos para um pós-jornalismo. Revista IHU On-Line, Nº. 447

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