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24 Janeiro 2017

"Eis o momento de ver que a justiça deve incluir a justiça econômica, e que a responsabilização dos líderes empresariais e políticos deve ser muito maior do que aquela dos acionistas e dos eleitores. Eis o momento de pôr a desigualdade no topo da pauta e das ações, e não só falarmos sobre ela", escreve Rev. Olav Fykse Tveit, secretário geral do CMI, em artigo publicado por Conselho Mundial de Igrejas – CMI, 20-01-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o artigo.

O problema da desigualdade relaciona-se com as estruturas profundas de diferença e divisão relativas a classe, raça, gênero e outros. O que sabemos com certeza é que não é verdade que todas as crianças nascem com as mesmas possibilidades, e particularmente não o é em um país como os EUA, onde tal ideia há tempos é promovida como verdadeira. No dia da inauguração do 45º presidente deste país, eleito com grande apoio dos que temem perder a superioridade e os privilégios, há muitos que se perguntam o que o novo governo do país mais poderoso fará a este respeito. Eis o momento de enviar uma mensagem clara de todos os setores da sociedade americana e do mundo todo que nem os EUA nem o mundo em geral precisam de mais separação, mais abismos, mais pessoas abandonadas, ou excluídas, do desenvolvimento econômico. Se isso acontecer, aumentarão os riscos para todos.

Quando a arquitetura financeira não impede os que praticam a exploração, a corrupção e a evasão fiscal, algo está seriamente errado. Ainda mais problemático é que os sistemas econômicos existentes geram grandes lacunas de desigualdade, inclusive quando os atores seguem as regras legais. Vemos que a economia globalizada atual gera rendimentos cada vez maiores a bilionários e milionários – mesmo quando não se consegue alimentar, abrigar e vestir um bilhão de pessoas. Algo assim é disfuncional. Mais do que isso, é imoral.

Um relatório recentemente divulgado pela Oxfam estima que hoje os oito homens mais ricos do mundo possuem a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Três anos atrás ficamos chocados com o número de 85 pessoas tendo a mesma riqueza do que 3 bilhões de pessoas. O mesmo relatório observa que, desde 2015, o 1% mais rico acumulou tanta riqueza quanto todas as pessoas do mundo juntas. Estes dados mostram apenas a ponta do iceberg que representa um enorme risco a todos: a desigualdade.

O alargamento do abismo socioeconômico entre ricos e pobres é uma acusação contínua do nosso sistema econômico global e das nossas arquiteturas financeiras nacionais. A desigualdade mundial é um problema significativo, mas também o é dentro de cada país. Ela cria muitos outros problemas de injustiça social, agitação e criminalidade. Isso ficou provado por alguns dos mais destacados economistas. Este ano tenho ouvido um consenso crescente de que uma situação assim não pode mais ser ignorada pelos líderes políticos responsáveis. Muitos líderes empresariais também, que falaram no encontro anual do Fórum Econômico Mundial, reconhecem que este é um problema para a economia como um todo, não só para os que estão no fundo da escala. Esta percepção vem sendo destacada por muitos líderes e grupos do movimento ecumênico, e por tantos outros da sociedade civil.

Cremos que Deus nos criou para promover a justiça e a vida em plenitude para todos, não só para o 1% ou talvez alguns mais. Hoje, mais do que nunca, as igrejas e as pessoas de fé devem ouvir o chamado do Peregrino da Justiça e da Paz para propor uma economia da vida que abrace e cuide de todos os seres humanos, especialmente os que foram deixados de lado: os empobrecidos, muitas mulheres, crianças e migrantes. Nas sagradas escrituras, Deus manifesta uma opção preferencial pelos pobres, uma e outra vez.

Em termos concretos, isso significa que todos no poder – juntamente com as lideranças responsivas e responsáveis – deveriam contribuir para as metas do desenvolvimento sustentável abordando a desigualdade. Significa advogar e trabalhar, com eficácia, para mudar os sistemas disfuncionais de forma que o desenvolvimento econômico seja partilhado, em particular beneficiando os pobres. Precisa haver uma regulação financeira justa, políticas comerciais justas, taxação nacional justa, cooperação internacional contra os que praticam a evasão de divisas, proteção social para os mais vulneráveis e mais medidas alternativas de progresso socioeconômico. Tais políticas vão não só ajudar a redistribuir os recursos de maneira mais uniforme; elas garantirão que “ninguém será deixado para trás”. Promover a justiça econômica também fortalece a coesão comunitária e social, pavimentando o caminho para sociedades mais harmoniosas e amantes da paz.

O Fórum Econômico Mundial 2017 teve, até certo ponto, um momento da verdade: a globalização econômica criou muitos problemas e inclusivo conflitos que, agora, estão se preocupando com o “estado do mundo”. Esse entendimento comum precisa ser abordado em termos de mudança sistêmica. Eis o momento de ver que a justiça deve incluir a justiça econômica, e que a responsabilização dos líderes empresariais e políticos deve ser muito maior do que aquela dos acionistas e dos eleitores. Eis o momento de pôr a desigualdade no topo da pauta e das ações, e não só falarmos sobre ela.

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