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‘The Young Pope’ de Sorrentino converte Veneza à televisão

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06 Setembro 2016

As procissões começaram já pela manhã. Os jornalistas desfilavam em silêncio até a sala. E, diante das bilheterias, filas de fiéis confiavam na benção de uma entrada. Ninguém queria perder a estreia do novo Pontífice. Como seria? E o que diria em sua primeira homilia? Até o momento, só se conhecia um punhado de dados: estadunidense, de 47 anos, contavam que era um tipo peculiar. Isso sim, havia sido eleito em um conclave extraordinário: a união do talento do diretor Paolo Sorrentino e produtoras como Sky Italia, HBO e Canal +. Justamente por isso carregava a cruz de enormes expectativas: a estreia talvez mais esperada do festival de cinema de Veneza. E isso que era um seriado. Mas, ‘O Jovem Papa’ se somou, por fim, esta manhã, às telas da Mostra e o público respondeu com uma fumata branquíssima: os primeiros dois episódios – os únicos projetados – prometem, e muito.

A reportagem é de Tommaso Koch, publicada por El País, 03-09-2016. A tradução é do Cepat.

- Quem é você, Lenny?

- Sou uma contradição. Como Deus, uno e trino. Como o homem, bom e mau.

A frase com a qual o Papa interpretado por Jude Law se define poderia valer para o seriado inteiro (um digno arremate, por certo, para dois dias de filmes em Veneza muito centrados na fé). ‘O Jovem Papa’ – que chegará a Espanha no outono – conta a história de um fictício Lenny Belardo, convertido em Pio XIII, assim como o cotidiano e os jogos de poder na Cúria. Mas, a criatura de Paolo Sorrentino não quer ser apenas ‘House of Cards’ na salsa vaticana, trata-se de pontífices, cardeais e freiras, de acordo, mas sobretudo de seres humanos. “Fala de Deus, do mistério da fé, da busca, das dúvidas. Toca os grandes temas a partir de um ponto de vista muito pessoal”, afirma o espanhol Javier Cámara, que interpreta o mestre de cerimônias Bernardo Gutiérrez.

Law se assustava com “a ideia de interpretar um Papa”. “Paolo sempre me repetiu que era um homem”, relatou o ator na coletiva de imprensa, em Veneza. E o certo é que o intérprete o devolveu um Pontífice fascinante. “Intransigente, irritável, vingativo e com uma memória prodigiosa”, disse de si Pio XIII. Também é iconoclasta, tão brilhante como conservador, tão firme como solitário. Inclusive nos detalhes, é um Papa ‘sui generis’: fuma, mas proíbe os demais, curte o grafiteiro Banksy e a dupla de músicos francês Daft Punk, sua primeira decisão no trono papal é exigir uma Coca-Cola zero e libera um canguru pelos jardins vaticanos.

Ao redor de seu sólido protagonista, o cineasta levantou uma catedral televisiva de 10 episódios. Água santa para alguém acostumado a escrever muito e depois cortar: “Considero este um filme de 10 horas. Isso permite se aprofundar nos personagens, introduzir muito mais história. Mas, também tentei manter a síntese do cinema, algo que não me parece tão comum nos seriados”. Após dois capítulos, são intuídas outras tendências: a tradicional tentativa de Sorrentino de elevar um altar à beleza em cada sequência – ainda que, aqui, mais suavizado em nome da narração – e sua sátira doce e feroz. Mesmo que não seja cinema, mas televisão, a poética do criador de ‘As consequências do Amor’, ‘Il Divo’ e ‘A Grande Beleza’ se mantém na tela.

“Pude filmar com toda a liberdade e com o orçamento que necessitava”, relatou Sorrentino. Sendo assim, suas câmeras viajaram entre Roma, Los Angeles e Veneza, em busca da dimensão perfeita. “A todo momento, está questionando a si mesmo na filmagem”, disse Cámara sobre o diretor. A admiração do ator espanhol por Sorrentino o impulsionou a lhe enviar uma mensagem se oferecendo para se somar ao projeto. Algo que “quase nunca” fez em sua carreira, afirma Cámara. E tanto ele como Law usam metáforas parecidas para explicar como Sorrentino lhes fizeram se sentir: um “violino” na orquestra do diretor e “uma cor” em sua paleta. Cámara louvou também o papel interpretado por Jude Law: “Jamais trabalhei em minha vida com um ator mais profissional que Jude. Acredito que Dante e Shakespeare se unem nesta produção só com sua visão”, sustenta Cámara.

Talvez a reação do Vaticano seja menos entusiasta com este trabalho: “Criamos um Papa oposto ao atual porque é algo que pode ocorrer. Parece-me ilusório acreditar que a Igreja tenha iniciado um caminho para a liberalidade”, defendeu Sorrentino, em Veneza. Mas, ao diretor não preocupa a opinião da Cúria: “É um problema seu, não meu. E caso se tenha a paciência de vê-lo por completo, perceberão que é um trabalho que indaga com honestidade, sem preconceitos, as contradições e os aspectos fascinantes do clero”. Houve aplausos na sala de imprensa. Só faltou que alguém dissesse: “Amém”.

Aquele fim de semana em Madri

Sorrentino e Cámara parecem se adorar. “É uma das pessoas mais belas que conheci em minha vida. Agora que já não filmamos, sinto sua falta”, contava o diretor a este jornal. “Eu também tenho muito carinho por ele”, responde agora Cámara.

Sua amizade nasce de um fim de semana juntos, em Madri, há anos. “Foi muito divertido”, rememora Cámara. Passou o tempo, ainda que o espanhol nunca tenha lhe perdido de vista. Felicitava-o por seus filmes, e os promovia. “Levei muitas pessoas para assistir ‘A Grande Beleza’!”. Se haverá, como se espera, a segunda temporada de ‘O Jovem Papa’, logo se verá.


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