29 Agosto 2016
"Dilma, jovem, corajosamente nada disse, mesmo sob tortura. Agora, devia tudo dizer, com igual coragem" - Chico Alencar, deputado federal - PSOL-RJ, sugerindo que a presidente afastada revele tudo o que sabe e o que viveu na Presidência da República - Folha de S. Paulo, 29-08-2016.
“Muito sozinha, muito abandonada. Conta com meia dúzia de pessoas ali que a apoiam, dão força. O PT não faz nada para apoiá-la. O Lula apoia, tem dado força, mas o resto não. Querem se ver livres dela, que vá para longe” – Carlos Araújo, ex-marido de Dilma Rousseff, considerando irreversível a situação da presidente afastada no Senado e não acreditando na saída dela do PT - Rosane de Oliveira, jornalista – Zero Hora, 29-08-2016.
“Nos seus áureos tempos de oposição, o PT grudou em Geraldo Brindeiro, procurador-geral da Era FHC, o apelido tóxico de “engavetador-geral da República”. Ao anular a delação de Léo Pinheiro, da OAS, o procurador-geral Rodrigo Janot teve o seu momento de Brindeiro. Deixou no ar uma dúvida incômoda: por que resolveu cometer velhos erros se há tantos erros novos a cometer? Ou Janot abre a gaveta ou acabará provando que é errando que se aprende. A errar!” - Josias de Souza, jornalista – portal Uol, 28-08-2016.
“O pior pecado que um procurador-geral da República pode cometer é o de passar à sociedade a impressão de que agradece com a caneta ao poderoso que o indicou para o cargo. Gente na posição de Janot não deve gratidão senão ao contribuinte, que lhe paga os vencimentos. E tudo o que esses brasileiros desejam é que o procurador Janot procure. E não esconda o que já foi encontrado” - Josias de Souza, jornalista – portal Uol, 28-08-2016.
“Dilma Rousseff tende a ser “demonizada” pelo PT caso o impeachment seja aprovado pelo Senado, vaticinam alguns de seus fiéis aliados. A cúpula do partido, que nunca caiu de amores pela presidente afastada, agora se distancia à luz do dia, como no embate sobre a proposta de plebiscito. O abandono crescente faz amigos arriscarem um palpite: ela terá da sigla o mesmo tratamento dado a Luiza Erundina ao deixar a Prefeitura de SP. De tão isolada, teve de se divorciar da legenda” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 28-08-2016.
“Muita gente sonha para que a eleição de 2018 ofereça alternativas à lista de candidatos saídos do atual quadro partidário. Seria um candidato-meteoro. Quem? As escolhas são livres, aqui vai uma lista para exercícios de quiromancia, por ordem alfabética. 1- Cármen Lúcia. Ela assume a presidência do Supremo Tribunal Federal no próximo dia 12. 2- Joaquim Barbosa. O ex-ministro recolheu-se, mas está na cabeça de muita gente. 3- Rodrigo Janot. O procurador-geral da República parece gostar da ideia. 4- Sergio Moro. O juiz já disse que essa não é sua praia. A conferir” – Elio Gaspari, jornalista – Correio do Povo, 27-08-2016.
“Às segundas, quartas e sexta, o governo informa que poderá aumentar impostos. Às terças, quintas e sábados, garante que não haverá aumento de impostos. Durante os sete os dias da semana ninguém acredita no que diz”– Elio Gaspari, jornalista – Correio do Povo, 27-08-2016
"Eu poderia até votar contra o afastamento se ela tivesse me conquistado, me sensibilizado" - Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), ministro da Previdência do primeiro governo de Dilma Rousseff, perguntado sobre quantas vezes foi recebido por ela para um despacho no Planalto, o ex-ministro responde: "Nenhuma" – Folha de S. Paulo, 27-08-2016.
“Seja qual for o resultado final, o processo que busca a queda de Dilma é diferente dos demais da História recente. Acompanhei todos eles, de perto. Getúlio Vargas em 1954, João Goulart em 1964 e Fernando Collor em 1992 caíram em função do que fizeram, de bem ou de mal” – Flávio Tavares, jornalista e escritor – Zero Hora, 27-08-2016.
“Naqueles tempos de atraso, a direita conservadora odiava Getúlio por ter iniciado a industrialização e assegurado direitos aos trabalhadores. Daí nasce tudo o que desemboca no suicídio, quando ele atira seu cadáver contra os inimigos e impede o “golpe constitucional”, já armado”– Flávio Tavares, jornalista e escritor – Zero Hora, 27-08-2016.
“Jango caiu pelos acertos, não pelos erros do governo, numa conspiração armada e financiada por Washington em plena paranoia anticomunista da Guerra Fria”– Flávio Tavares, jornalista e escritor – Zero Hora, 27-08-2016.
“Collor caiu por agir como “rei” e oficializar a corrupção em proveito próprio”– Flávio Tavares, jornalista e escritor – Zero Hora, 27-08-2016.
“Agora, nas “pedaladas fiscais”, Dilma é acusada por copiar o que todos os antecessores fizeram – até Itamar Franco, de lisura absoluta”– Flávio Tavares, jornalista e escritor – Zero Hora, 27-08-2016.
“Também com os vice-presidentes antes levados ao poder, tudo difere de agora”– Flávio Tavares, jornalista e escritor – Zero Hora, 27-08-2016.
“Café Filho ocupou o lugar de Getúlio retraído, até envergonhado. João Goulart estava na China e foi surpreendido pela renúncia de Jânio Quadros. José Sarney não queria assumir no lugar de Tancredo Neves e foi convencido, quase à força, pelo comandante do Exército. Itamar continuou fiel a Collor, mesmo agindo diferente”– Flávio Tavares, jornalista e escritor – Zero Hora, 27-08-2016.
“Ao contrário, Temer foi o principal impulsor e articulador do “impeachment”, após participar ativamente do governo. Indicou ministros, assinou “pedaladas” em substituições eventuais de Dilma e dela foi, até, coordenador político em 2015, antes de o PMDB (que ele presidia) “desembarcar do governo” e jogar-se nas ondas do “impeachment”– Flávio Tavares, jornalista e escritor – Zero Hora, 27-08-2016.
“Para o resto do Brasil, Porto Alegre é meio atrasadinha e démodé – somos como um outlet, que vive de coleções passadas. Em verdade, nunca ultrapassamos o status de província e sempre ficamos devendo ao resto do país: a corte portuguesa se havia instalado no Rio – até um Jardim Botânico foi criado – e nós estávamos aqui a degolar uns aos outros. Bota atraso nisso” – Cíntia Moscovich, jornalista e escritora – Zero Hora, 29-08-2016.
“O melhor seria parar com idealizações e lutar para que a cidade, que é nossa casa, ofereça melhores condições de vida. Por enquanto, Porto Alegre não é demais”– Cíntia Moscovich, jornalista e escritora – Zero Hora, 29-08-2016.
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