Hollande participa da missa em honra ao padre assassinado na França

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Por: André | 29 Julho 2016

O presidente francês, François Hollande, e vários membros de seu governo participaram, na quarta-feira, de uma missa celebrada na catedral de Notre Dame de Paris em honra ao padre degolado em um ataque terrorista em uma igreja da Normandia.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 28-07-2016. A tradução é de André Langer.

Um forte esquema de segurança foi montado no átrio do templo, local em que foram instaladas barreiras de segurança. As 1.500 pessoas que participaram da missa foram revistadas.

A missa – organizada em homenagem ao padre Jacques Hamel, de 86 anos, degolado por dois jihadistas na terça-feira na igreja do pequeno povoado de Saint-Etienne-du-Rouvray – foi presidida pelo cardeal André Ving-Trois, arcebispo de Paris, que fez menção à perversão do jihadismo em sua homilia.

“Não se constrói a união da humanidade caçando bodes expiatórios. Não se contribui para a coesão da sociedade e a vitalidade do laço social ao desenvolver um universo virtual de polêmicas e violências verbais. É graças a esta convicção que nós não aceitamos entrar no delírio da conspiração e permitir que a nossa sociedade fique gangrenada pelo vírus da suspeita”, alertou o cardeal Vingt-Trois em sua homilia.

Em seguida, monsenhor Dominique Lebrun fez uma homenagem ao padre Jacques e rezou por seus assassinos. “Pai, lembra-Te de Jacques, que foi chamado para junto de Ti. Nós ousamos rezar pelos assassinos do padre Jacques. Se quiseres, salva-os”, pediu.

O presidente Hollande, que não costuma participar de celebrações religiosas devido ao caráter laico do Estado francês, participou da eucaristia.

Também participaram seu primeiro-ministro, Manuel Valls, o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, os presidentes das duas câmaras do Parlamento francês e o ex-presidente conservador Nicolas Sarkozy, entre outras personalidades da política francesa.

“Atacar um padre é atacar o que é a França. Estamos unidos. O ódio não nos dividirá”, comentou o primeiro-ministro Manuel Valls.

Ao término da cerimônia religiosa, o presidente francês e o arcebispo de Paris saíram juntos pela nave central da catedral e foram aplaudidos pelos presentes.