• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Pragmatismo suicida

Mais Lidos

  • A herança crioula do Papa Leão XIV destaca a complexa história do racismo e da Igreja nos Estados Unidos

    LER MAIS
  • Guerrilheiro, refém, presidente, filósofo: a imensa vida de Pepe Mujica

    LER MAIS
  • O fascismo do fim dos tempos – e o refúgio dos bilionários. Artigo de Naomi Klein e Astra Taylor

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

20 Julho 2016

"As respostas a tantas interrogações virão nas eleições do ano que vem e nas de 2018, mas com um PT e em PC do B expressando neste momento posições pelo menos ambíguas, com prováveis repercussões negativas no futuro. E pior e mais grave ainda, isso está debilitando a luta prioritária contra o impeachment, passada nestes dias para um segundo plano por razões eleitoreiras", escreve Luiz Alberto Gomez de Souza sociólogo, em artigo enviado pelo autor e que publicamos a seguir.

Eis o artigo.

Segundo transcendia, para presidente da Câmara o PT apoiava, numa jogada oportunista e míope, Marcelo Castro, membro do anfíbio PMDB, que fora ministro da Dilma e votara contra o impeachment. Certa ou não, a mídia a serviço do presidente interino, considerava esta candidatura, que ficou em terceiro lugar, uma criação de Lula e do PT e se lançou com todas as forças contra ela. O PC do B, num último momento ainda apresentou Orlando Silva, como a Rede o fez com Miro Teixeira. Porém, desde o início, o PSOL teve Luiza Erundina como candidata no primeiro turno, declarando que se absteria no segundo, ausentando-se do plenário. Manifestei meu apoio a ela, como uma deputada de posições definidas, que merecia os votos da esquerda.

Retomo lúcidas frases finais de Tarso Genro em sua carta a deputados petistas nessa ocasião.“É preferível ter poucos votos, com uma Chapa republicana, composta por pessoas sérias, declinando de uma aliança com Rodrigo Maia e seus companheiros de “ideais”, ou sermos identificados com os dissidentes do golpismo, que querem uma parte maior do botim neoliberal... Parece-me que a primeira hipótese é digna e tem futuro. E que a segunda é sombria e suicida. E mais: seria uma demonstração que não aprendemos nada com os nossos erros e que não estamos dispostos a mudar em nada... somem as biografias de vocês e resgatem a dignidade da política, sem temer ser minoria. Não troquem a dignidade de uma solidão com futuro, pela falsa alegria dos vencedores sem propósito”. Claro e direto.

Chegou o segundo turno e o PT, ao contrário do que pedia Tarso, decidiu votar em Rodrigo Maia. Não aceitando essa orientação, 25 de seus deputados se ausentaram e se supõe (o voto é secreto), que 33 votaram em Maia. Dos 10 do PC do B, que desta vez também apoiava Maia, dois não compareceram (Jandira foi uma) e 8 possivelmente votaram em Maia. A Rede, pelo que indicam as informações nos sites, esteve presente na votação (serão dela alguns dos 5 votos de abstenção?). Todo o PSOL, consequente, ausentou-se.

Vejamos os números. Os votos do PT e do PC do B, considerando que todos seus deputados presentes teriam votado em Maia, somariam 41 (33 e 8). Desnecessários para a ampla vitória deste, com folgados 115 votos à frente de Rogério Rosso. Além de inútil, essa orientação com viseiras imediatistas, como já foi vista em várias ocasiões no passado, manchou desnecessariamente as duas siglas e deve ter perturbado suas militâncias.

Os meios de comunicação governistas festejaram exultantes a derrota de Castro no primeiro turno, considerando-a uma derrota de Lula e do PT. E não deixaram de fazer notar, com ironia, a contradição do PT e do PC do B votarem em Maia no segundo turno, um furioso apoiador do impeachment. Alguém falou de pragmatismo. Pragmatismo autodestrutivo. A coerência ficou com o PSOL.

As respostas a tantas interrogações virão nas eleições do ano que vem e nas de 2018, mas com um PT e em PC do B expressando neste momento posições pelo menos ambíguas, com prováveis repercussões negativas no futuro. E pior e mais grave ainda, isso está debilitando a luta prioritária contra o impeachment, passada nestes dias para um segundo plano por razões eleitoreiras. Terão alguns deixado Dilma de lado, pensando talvez numa incerta e discutível estratégia para construir a candidatura de Lula em 2018? Mas a que custo? Estamos neste momento diante de mais uma aliança espúria, com um DEM que até o momento fenecia (ex-PFL, ex-Arena) e com setores de um PMDB, parceiro desleal, num velho e desgastado acordo.

O Data Folha de 16/7 indica que Lula, neste momento, lideraria a intenção de votos num primeiro turno, mas perderia num segundo para Marina (44 a 32) e por Serra (40 a 35). Porém estamos ainda longe e as pesquisas refletem apenas a visibilidade hoje das atuais lideranças. Certamente haverá mudanças; por exemplo, um Ciro Gomes poderia crescer, no momento fraco nas intenções. Ainda é cedo para prognósticos. Mas o importante seria que partidos como PT, PC do B e PSOL - acabei não mencionando o PDT, tenho dúvidas da Rede - construíssem desde já, numa ampla aliança com setores progressistas na sociedade, um programa de reais alternativas, sem restringir-se a estratégias para vencer. Ganhar a qualquer preço, com acordos dúbios, e esta eleição na Câmara traz indicadores preocupantes, poderia levar candidatos proclamados de esquerda, se eleitos, a fazerem uma gestão de centro-direita, em nome de uma governabilidade que repetiria erros do passado no Brasil e em outros países. Valeria lutar e apostar com independência, mesmo se não levar, nas próximas eleições, a muitas vitórias. Como diria Gramsci, estaríamos numa "guerra de posições" na sociedade civil, pela afirmação de democracia, defesa nacional e cidadania, preparando aos poucos, com tenacidade e esforço pedagógico, uma outra hegemonia para superar este capitalismo predatório.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados