Ação humanitária recupera nave afundada no ano passado no Mediterrâneo com mais de 700 corpos de migrantes

Mais Lidos

  • Lira mensageira. Drummond e o grupo modernistamineiro é o mais recente livro de um dos principais pesquisadores da cultura no Brasil

    Drummond e o modernismo mineiro. A incontornável relação entre as elites políticas e os intelectuais modernistas. Entrevista especial com Sergio Miceli

    LER MAIS
  • Indígenas cercados: ruralistas contra-atacam. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS
  • O papel da mulher na Igreja continua sendo uma questão delicada que o Vaticano não consegue resolver. Artigo de Christine Schenk

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

01 Julho 2016

Nestas horas o governo italiano completa uma extraordinária operação humanitária na recuperação da nave afundada no ano passado no Mediterrâneo com mais de 700 corpos. Uma operação “meritória enquanto celebramos o Jubileu da Misericórdia, que recorda o valor da obra de misericórdia; sepultar os mortos, e também porque restitui os mortos às suas famílias, em pena para quem, tendo partido, não tinha mais dado suas notícias”.

A informação é publicada por Migrantes, 30-06-2016. A tradução é de Benno Dischinger.

A afirmá-lo é hoje a Fundação Migrantes numa nota que o pesqueiro naufragado aos 18 de abril de 2015, no Canal de Sicília, a 100 milhas da Sicília e a 40 da Líbia, permaneceu numa profundidade de 370 metros. Mas foi trazido à superfície para iniciar as operações de recuperação das restos do naufrágio.

“Finalmente, os corpos de homens e mulheres, crianças e jovens poderão encontrar – afirma Dom Giancarlo Perego, diretor geral da Fundação Migrantes – uma digna sepultura, no mesmo dia em que outras mães e mulheres perderam a vida no Mediterrâneo. Os mortos recuperados e os novos contínuos mortos no Mediterrâneo pedem – conclui – que não sejam mais rejeitados os corredores humanitários, única solução para não ter pesando na consciência os mortos de tantos migrantes em fuga, homens e mulheres como nós”.