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27 Junho 2016

Se tivesse votado no plebiscito britânico de quinta-feira, o cientista político americano Francis Fukuyama teria optado pela permanência na União Europeia. No dia seguinte, por volta do meio-dia, quando atendeu a uma ligação de Zero Hora em Stanford, Califórnia, já sabia que o resultado não o agradava. Marcada dias antes, a entrevista trataria, se dependesse do entrevistador, dos impasses da democracia americana entre o final da Era Obama e a perspectiva de uma segunda Era Clinton ou de uma Era Trump. Diante do Brexit, a possibilidade de ouvir em primeira mão a análise de um dos mais célebres pensadores políticos americanos foi providencial. Fukuyama riu ao ouvir que, em vez de ser “o homem certo no lugar certo”, repórteres preferem às vezes ser “o homem certo com o número de telefone certo”. Em seguida, traçou o que provavelmente foi sua primeira avaliação de viva voz sobre uma das reviravoltas políticas mais dramáticas do século:

– O mundo está passando por muita instabilidade neste momento, e não precisamos romper instituições de cooperação internacional. A longo prazo, esta será uma decisão vital para a Grã-Bretanha, do ponto de vista econômico. Mas também penso que estamos vendo uma revolta global contra as elites e a globalização. Se você observar as características dos eleitores que escolheram sair, eles tendem a ser menos instruídos, menos organizados, mais idosos. Esses mesmos eleitores, em muitos países, estão votando em partidos populistas, incluindo os Estados Unidos: é exatamente o mesmo grupo demográfico que vota em Donald Trump.

A reportagem é de Luiz Antônio Araujo, publicada por Zero Hora, 27-06-2016.

A globalização, na opinião de Fukuyama, está sendo questionada pelos de baixo:

– Apesar de ter trazido enormes benefícios, de modo agregado, a muitos países, a globalização não ajudou a todos, especialmente trabalhadores menos educados na indústria manufatureira e em outros setores mais antigos da economia. Eles estão finalmente se encontrando em uma voz crítica e dizendo que não gostam do que está acontecendo. Uma outra questão é a migração, que é um grande elemento cultural. A mesma globalização trouxe uma série de problemas de identidade, com pessoas pensando que podem perder o controle de suas próprias sociedades. Por todas essas razões, creio que isso faz parte do processo democrático, embora não tenha gostado do resultado final.

Horas antes, Trump havia dito que o Brexit era uma “coisa boa”. Fukuyama identifica semelhanças pontuais entre o voto anti-UE e a ascensão do bilionário nova-iorquino nas pesquisas:

– Acredito que ambos têm uma base social similar, trabalhadores que foram deixados para trás pela globalização. Trump é um fenômeno um tanto único. Penso que ele é mais parecido com Silvio Berlusconi na Itália: um empresário bem-sucedido que se saiu bem na manipulação da mídia e que sabe usar isso para promover seus próprios interesses pessoais. Não sei até que ponto Trump tenha noções profundas sobre políticas públicas ou até que ponto ele se importa com as instituições democráticas e outras, mas ele certamente é muito bom em usar a mídia para promover seus próprios interesses empresariais. Não sei se há alguém confortável com isso entre os que votaram pelo Brexit. Isso faz da situação americana algo único.

O mundo caminha para a reversão da globalização? A resposta de Fukuyama é cautelosa:

– Não sei. Penso que há um verdadeiro grande risco. Há muito nacionalismo econômico em muitos lugares. Temo que, especialmente se Trump acabar se tornando presidente dos Estados Unidos e instaurar uma política econômica muito mais nacionalista, isso possa ser replicado em muitos países. Não diria que, no momento, a globalização será revertida, mas há um grande perigo de isso acontecer nos próximos anos.

Na quarta-feira, Fukuyama faz conferência sobre o tema A Construção do Estado e a Próxima Agenda para a América Latina no ciclo Fronteiras do Pensamento, em São Paulo.


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