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17 Mai 2016

"Agora, começou na Igreja o movimento para que as mulheres participem da liturgia nos limites que será oportuno prever. Não devo falar dessas coisas? Eu não acredito e acho que os meus leitores, ainda mais se forem laicos, também querem os direitos para todos, e essa deve ser uma batalha laica por excelência, tenho certeza disso e, por isso, sigo em frente", escreve o jornalista italiano Eugenio Scalfari, fundador do jornal La Repubblica, comentando a sua amizade com o Papa Francisco no editorial, intitulado "A Renzi ricordiamo: l'Italia ha costruito l'Europa", publicado em 15-05-2016.

Traduzimos e publicamos a primeira parte, um "prólogo" – "que é, pelo que o tema me diz respeito, bem mais do que um prólogo", escreve o jornalista. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Alguns amigos laicos e não crentes me advertiram há alguns dias que eu falo e escrevo com muita frequência sobre o Papa Francisco e que isso não agrada a um público como o nosso, do jornal La Repubblica e da revista L'Espresso.

Eu considero muito o meu público, mas não se trata nem de malícia, nem de uma repentina mudança de opinião. Muito menos de uma nova linha do nosso jornal e do nosso editor. Trata-se, em vez disso, de Francisco, bispo de Roma e chefe da Santa Igreja Romana.

Depois de tê-lo conhecido pela primeira vez depois de sete ou oito meses desde o início do seu pontificado, na conclusão do nosso primeiro colóquio, eu lhe perguntei: "Santidade, qual é a função das mulheres na Casa de vocês? Eu não falo apenas das freiras que vivem em conventos, atuam nos hospitais, cultivam a terra e, sobretudo, rezam. Falo das mulheres em geral, dos seus sentimentos, dos seus pensamentos e do seu instinto feminino e também, se me permite, dos seus direitos. Para vocês, presbíteros, bispos, elas não são nada? São uma espécie subordinada em tarefas de esposa, mãe, filha obediente às decisões dos pais".

"Eu lhe respondo de um único modo que, porém, reflete a verdade: a Igreja é feminina."

Eu respondi que não entendia, e ele, por sua vez, pronunciando as sílabas, repetiu: "A Igreja é feminina. Maria é a nossa mãe, que intercede por nós, mas não é só isso. A Igreja detesta a guerra, ama seus próprios filhos, educa-os para o bem, ajuda os pobres, os doentes, os desamparados, ame o próximo e detesta quem é violento. Não são valores femininos?".
 
"O senhor diz, e certamente é verdade, mas, na Igreja – onde esses valores até existem, embora nem sempre, mas em todas as épocas, e não por parte de todos os seus membros – as mulheres não têm nenhuma função importante. Nem mesmo as freiras das várias ordens. São centenas de milhares em todo o mundo, mas não contam nada. Elas dependem de um presbítero ou um delegado seu. Eu não entendo o sentido de tudo isso, se a Igreja é feminina, como o senhor diz e pensa."

Estávamos subindo a pequena escada que, da sala de Santa Marta, chega à porta de saída e estávamos parados no meio do caminho. Do lado de fora – eu me lembro – havia nuvens e faixas de céu azul. Francisco disse: "Você tem razão. A tradição dos séculos se fez aí, é obra das mulheres e não reconhece os seus direitos na Igreja e na vida".

"Não será uma batalha fácil, Santidade."

"Temo que não e não acredito que por maldade, mas porque as tradições fazem parte da história de cada comunidade e, muitas vezes, se tornam doutrina. Para abrir as portas, é preciso tempo. Esse, aliás, é um dos objetivos do Vaticano II. Quando eu fui empossado, a tarefa que me foi atribuída foi justamente a de levar a cabo as indicações daquele Concílio, das quais a principais é o encontro com a modernidade. Isso é o que sinto que devo dizer. Porém, não fale disso enquanto a obra que eu pretendo desenvolver não tiver começado."

Foi naquele momento e sobre aquele tema que nos tornamos amigos. Francisco chegou à porta de entrada, e o meu carro me esperava. Ele me abraçou, e eu fiz o mesmo, profundamente comovido, e foi naquele momento que entendi que Francisco era um papa revolucionário como poucos haviam sido antes dele.

Agora, começou na Igreja o movimento para que as mulheres participem da liturgia nos limites que será oportuno prever. Não devo falar dessas coisas? Eu não acredito e acho que os meus leitores, ainda mais se forem laicos, também querem os direitos para todos, e essa deve ser uma batalha laica por excelência, tenho certeza disso e, por isso, sigo em frente.


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