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11 Março 2016

"Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro", escreve Marcos Sassatelli, frade dominicano, doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP) e professor aposentado de Filosofia da UFG, 10-03-2016.

Eis o artigo. 

A Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016 (CFE 2016) - cujo tema é “Casa comum, nossa responsabilidade” - quando no Agir (que é a terceira parte do Texto-Base) fala de “educar para a sustentabilidade”, limita-se a apontar algumas “práticas simples” (que são necessárias e não exigem grandes recursos) como: não desperdiçar a água, usar criteriosamente a água potável, apagar as luzes, separar o lixo, manter o quintal limpo, descartar adequadamente produtos eletrônicos, conectar a casa à rede de esgoto e outras. Não discute e não aprofunda - embora a mencione - a questão fundamental da educação para a sustentabilidade: “os pressupostos e consequências do desenvolvimento atual” (Texto-Base, 174). Precisamos, sim, educar para a sustentabilidade, mas qual sustentabilidade?

No final dos anos 1980, diante de um desenvolvimento tecnológico predatório - destruidor da vida humana e da natureza - começou-se a falar de “sustentabilidade”, “desenvolvimento sustentável”, “planeta sustentável”, “mundo sustentável”, “Brasil sustentável” (ou, de “ecodesenvolvimento”).

Desde então, o discurso da sustentabilidade ou do desenvolvimento sustentável é apresentado como a solução para todos os problemas. Cuidado! Pode ser uma armadilha! Pode ser uma enganação!

Hoje, “o discurso da sustentabilidade é o vetor mediático da ecologia sobredeterminada pelo consumo, O ser humano ‘sustentável’ está docemente integrado às estruturas de dominação e mercantilização da vida, onde se é livre para fazer o que se queira, desde que se faça a coisa certa: não atrapalhar os negócios”. (Marques Casara. O discurso do desenvolvimento sustentável, marketing e simulacro. Vida Pastoral, janeiro-fevereiro/16, p. 13).

Trata-se de uma "conversão ou reconversão superficial", que busca "modos de ajustar o modelo de desenvolvimento atual para reduzir ao mínimo o impacto ambiental, sem chegar ao problema de fundo que incide sobre o que produzir, para quem e como”.

Quando se fala de sustentabilidade, geralmente, "o que se busca é um crescimento econômico sem contaminar a natureza, porém dando sempre a prioridade ao crescimento, segundo o modelo atual de desenvolvimento“. A sustentabilidade “sempre se move dentro do marco da ideologia do crescimento econômico ilimitado e, no que se deve 'sustentar', dá a prioridade ao desenvolvimento” (REGIDOR, J. Ramos. Ressarcir os Povos e a Natureza. Em busca de uma reconversão socioecológica da sociedade. I Encontro Latino - Americano "Cultura, Ética e Religião frente ao desafio ecológico", Buenos Aires, 2-5/12/90).

O termo “sustentabilidade” ou “desenvolvimento sustentável” é usado - ao menos em teoria - “para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável” (http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/sustentabilidade.htm).
Como ações relacionadas à sustentabilidade destacam-se:

  • “A exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário.
  • A preservação total de áreas verdes não destinadas à exploração econômica.
  • Ações que visem o incentivo à produção e consumo de alimentos orgânicos, pois estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos.
  • A exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento.
  • O uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar as reservas de recursos minerais, visa diminuir a poluição do ar.
  • A criação de atitudes pessoais e empresariais voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos. Esta ação além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do solo.
  • O desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e o desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia.
  • Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício.
  • A adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados”.

Como benefícios relacionados à sustentabilidade destacam-se:

  • “A adoção de ações de sustentabilidade garante, a médio e longo prazo, um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana.
  • Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e uma boa qualidade de vida para as futuras gerações” (ib.).

Atualmente o discurso da sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável é usado seja por aqueles e aquelas que - buscando torná-lo mais aceitável - querem “reformar” (retocar) o sistema capitalista neoliberal pintando-o de “verde”, seja por aqueles e aquelas que - reconhecendo a iniquidade estrutural do sistema - querem mudá-lo, abrindo caminhos para um projeto de mundo e de sociedade alternativo. (Voltarei sobre o assunto em outro artigo).


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