Diálogo entre as religiões segundo Michael Amaladoss, sj.

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08 Outubro 2007

Por muitos séculos a Igreja, na Ásia, também no Kerala, lugar de uma comunidade que remonta a São Tomé, teve a característica de ser fechada. Mas, quando a gente se abre e se entra em contato com outras crenças e religiões, aí tudo muda. Encontrar os sannyasis (mendicantes ascetas hindus, ndr) e escutar sua profunda experiência de fé, ver a vida espiritual dos outros significa dever reconhecer que também entre os hindus e muçulmanos há homens verdadeiramente espirituais, capazes de viver uma profunda busca religiosa realmente apreciável. Procuram Deus e têm dele experiência. Isto não significa que todos os “profetas” e os grandes homens de Deus são iguais, mas pelo menos se evita a simplificação de dizer: “Deus está nesta tradição e não na outra”. Há diversidades de revelações e nossa própria revelação é sempre de novo descoberta, também graças às solicitações destes encontros. Nós não sabemos tudo, nem mesmo na nossa tradição. Pode-se falar de complementaridade, e mesmo de concorrência, de crítica, mas, em todo o caso sempre no diálogo.

(cfr. notícia do dia 08-10-07, desta página).