31 Agosto 2007
A violência está alivanhando a campanha eleitoral da Guatemala que, em 9 de setembro, renovará a presidência, o Congresso e as 332 prefeituras. Desde janeiro, 20 candidatos de todos os partidos foram assassinados em ataques vinculados ao crime organizado, que só em 2006 vitimou 5.885 pessoas. O presidente, Oscar Berger, ordenou reforçar a segurança em 60 municípios. A insegurança se mistura com a apatia. A Conferência Episcopal e várias organizações convocaram à participação e a rechaçar os aspirantes políticos suspeitos de estarem vinculados ao narcotráfico.
A violência, uma dolorosa constante na Guatemala (5.885 assassinatos em 2006, segundo o Ministério do Interior), atingiu também o setor político em plena campanha. Segundo a Organização dos Estados Americanos (OEA), 20 candidatos locais foram assassinados desde janeiro. Outros grupos elevam o número para 42, contando também militantes, familiares ou pessoas próximas. A última assassinada foi Clara López, candidata a vereadora do Ajuntamento de Casillas pela sigla de Rigoberta Menchú, que foi assassinada a tiros dia 28 de agosto.
(cfr. notícia do dia 31-08-07, desta página).
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Campanha eleitoral na Guatemala é marcada pela violência do crime organizado - Instituto Humanitas Unisinos - IHU