Clima vai esperar que Bush saia? Artigo de Washington Novaes

Mais Lidos

  • De uma Igreja-mestra patriarcal para uma Igreja-aprendiz feminista. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS
  • A falácia da "Nova Guerra Fria" e o realismo de quem viu a Ásia por dentro: a geopolítica no chão de fábrica. Entrevista com Eden Pereira

    LER MAIS
  • "No rosto de cada mulher violentada, vemos o rosto Cristo Crucificado". Carta Dirigida aos Homens

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

27 Outubro 2006

"O que se pode esperar da 12ª reunião dos países que assinaram a convenção sobre mudanças climáticas, ou da reunião dos que homologaram o Protocolo de Kyoto, a partir do dia 6 próximo, em Nairóbi, no Quênia? Um mínimo de realismo aconselha que se esperem poucos resultados práticos, embora o simples foco mundial na questão já queira dizer muito. Mas reuniões como essa, no âmbito das Nações Unidas, exigem consenso para qualquer decisão. E se continua longe disso, com os Estados Unidos, a Austrália e mais uns poucos países ainda se recusando a referendar o protocolo.

É quase certo que se terá uma declaração em que os países se digam dispostos a dialogar sobre o que fazer depois de 2012, quando termina a primeira fase do Protocolo de Kyoto, que tenta estabelecer caminhos para que os países industrializados cumpram a decisão, que aprovaram em 1992, de reduzir suas emissões de gases que intensificam o efeito estufa em 5,2%. Mas a opinião praticamente unânime é de que só haverá um novo acordo depois de 2008, quando termina o mandato do presidente George W. Bush.
Na próxima semana o Banco Mundial, cidadela do pensamento financeiro, divulgará relatório no qual afirma que mudanças climáticas poderão mergulhar a economia mundial na pior recessão global da História recente. E adverte que os governos precisam enfrentar o dilema de reduzir emissões ou ter pela frente a "ruína econômica".

(cfr. notícia do dia 27-10-06, desta página).