• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Ateu e polêmico, Hitchens, morto aos 62, vai fazer falta

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Especialistas internacionais e nacionais – Andrea Grillo, Maria Cristina Furtado, Faustino Teixeira, Ivone Gebara e Alzirinha Souza – apresentam suas primeiras impressões após a eleição de Robert Francis Prevost, o primeiro papa estadunidense da Igreja

    Papa Leão XIV. Desafios e expectativas. Algumas análises

    LER MAIS
  • Esquerdas governamentais, conciliatórias e apaziguadoras reduziram-se a “salvar o capitalismo dele mesmo” e não conseguem canalizar inconformidade e indignação, tarefa que o fascismo desejado e reivindicado pelas massas tomou para si com sucesso

    A internacional fascista como modo de vida. Entrevista especial com Augusto Jobim do Amaral

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

17 Dezembro 2011

"Para Hitchens, ser ateu não basta, há que endurecer contra a própria ideia de Deus, mostrando o caráter destrutivo do que há de valoroso no homem. Os crentes não só estão errados como atrapalham. Numa palavra: Jesus não era legal, seu pai tampouco, Maomé, um ridículo, Moisés, um chato", escreve Luiz Felipe Pondé, professor de Filosofia, recordando Christopher Hitchens, autor do liveo "Deus não é grande", e que morreu anteontem.

O artigo é publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 17-12-2011.

Segundo Pondé, "Hitchens foi um jovem socialista nos anos 70, e um defensor da intervenção americana no Iraque nos últimos anos. De socialista a neoconservador? Ele não era dado a "igrejinhas intelectuais", respondia às questões do mundo a partir de suas próprias ideias e intuições".

Eis o artigo.

Para aqueles que creem em Deus, a morte é o grande momento de revelação dos maiores de todos os mistérios.

Existe vida após a morte? Existe um Deus do outro lado? Valeu a pena ser honesto, fiel e generoso?

Para um ateu, nada disso é importante. A morte é apenas a parada final de seu corpo. A máquina faliu.

O jornalista e escritor britânico Christopher Hitchens morreu anteontem em Houston (EUA), vítima de um câncer no esôfago. Hitchens era ateu. E um ateu famoso por ser ateu.

Ele foi um dos maiores expoentes do chamado neoateísmo, ao lado de autores como Richard Dawkins, Sam Harris e Daniel Dennett. Seu livro "Deus Não É Grande" (Ediouro), de 2007, é um exemplo típico deste chamado neoateísmo: Deus não só não existe como a ideia de Deus é idiota, infeliz e faz mal à saúde física e mental.

Combativo, Hitchens defendia o termo "antiteísta" para sua posição, ao invés do clássico "ateu". E esta diferença é importante.

Um ateu seria alguém que, apesar de não crer em Deus, poderia guardar algum respeito pelo "personagem". Este respeito poderia levá-lo inclusive a reconhecer uma certa autoridade moral na "figura divina", o "Deus de Abraão". De repente, o ateu numa noite insone poderia pensar que "com Deus" o mundo seria melhor.

Para Hitchens, ser ateu não basta, há que endurecer contra a própria ideia de Deus, mostrando o caráter destrutivo do que há de valoroso no homem. Os crentes não só estão errados como atrapalham. Numa palavra: Jesus não era legal, seu pai tampouco, Maomé, um ridículo, Moisés, um chato.

Já um antiteísta seria alguém dedicado a combater a nefasta influência de Deus na sociedade, na moral, no pensamento, no futuro. Hitchens poderia dizer para Dostoiévski, escritor russo do século XIX, em resposta a sua famosa afirmação "Se Deus não existe, tudo é permitido" que: "Ainda bem que Deus não existe, assim ficamos livres de suas bobagens e dos chatos que nelas creem".

Mas suas polêmicas foram além do combater a ideia de Deus. Sua recente biografia publicada em 2010, "Hitch-22" (Nova Fronteira), mostra seu trajeto de intelectual engajado nas controvérsias de nosso tempo e livre das amarras da academia.

Um tipo raro no Brasil onde os intelectuais costumam viver presos à barra da saia da universidade.

Hitchens foi um jovem socialista nos anos 70, e um defensor da intervenção americana no Iraque nos últimos anos. De socialista a neoconservador? Ele não era dado a "igrejinhas intelectuais", respondia às questões do mundo a partir de suas próprias ideias e intuições.

Usou termos como islamofascismo para se referir à associação entre religião islâmica e militância política antidemocrática. Por conta disso, foi odiado pela esquerda e por relativistas que dizem que "toda cultura é legal".

Não, para Hitchens a vida secular, democrática e liberal é a melhor. Concordo.

Ele vai fazer falta.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados