16 Fevereiro 2011
A presente edição do FSM foi realizado em um contexto inegável de aprofundamento da crise de caráter estrutural, depois da última edição ter sido realizada em Belém (Brasil), em janeiro de 2009, meses depois do estouro da mesma. A atual conjuntura põe sobre a mesa a urgência de espaços que permitam a coordenação de lutas, avançar em estratégias de ação em escala global e que visualizem que outro mundo é tão necessário quanto possível.
O Fórum Social Mundial cumpriu com o objetivo de se mostrar como uma vitrina, uma praça, das alternativas, um ponto de encontro de uma grande diversidade política e temática de coletivos, majoritariamente africanos e muitos europeus. A presença da América Latina e da Ásia, logicamente, foi mais débil. E ofereceu um espaço indispensável para a urgente organização das resistências coletivas que tiveram sua máxima visualização nas quase quarenta assembleias de convergências de grupos, redes e coletivos realizadas e, sobretudo, na multitudinária Assembleia dos Movimentos Sociais, com mais de 3 mil participantes, e que se converteu em uma das atividades centrais e mais visíveis do Fórum.
(Cf.notícia do dia 16.02.2010 desta página)
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
FSM depois de Dacar: entre a necessidade e a realidade - Instituto Humanitas Unisinos - IHU