Trípoli queima: o dramático relato dos franciscanos

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23 Agosto 2011

"Atualmente, três freis franciscanos se encontram trancados no convento de Trípoli. Ninguém se atreve a sair pelas ruas, porque eles atiram à vista, mesmo que não se entenda quem atira contra quem. Certamente, é perigoso para os civis sair de casa": as afirmações feitas à agência vaticana Fides foram feitas por fontes da Igreja que ouviram por telefone, ontem à noite, a pequena comunidade católica de Trípoli, ainda abalada pelos combates entre as forças do regime de Kadafi e as da Autoridade de Transição.

A reportagem é do sítio Vatican Insider, 23-08-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

"As linhas telefônicas estão cortadas e não é possível contatar os freis, e o convento está isolado", continuam as fontes da Fides. "As últimas comunicações nos informaram que, na noite entre os dias 21 e 22 de agosto, houve tiroteios do lado de fora do convento".

Enquanto isso, o vigário apostólico de Trípoli, Dom Giovanni Innocenzo Martinelli, autodefinindo-se como "louco", lançou um apelo às forças aliadas: "Que a Otan dê um sinal de reconciliação, silenciando as bombas para interromper o derramamento de sangue". Ele também diz "ainda pensar em uma reconciliação" entre Kadafi e os rebeldes "para trazer a paz ao país, porque senão não há outra solução". "E os bombardeios da Otan – acrescentou, falando à AsiaNews – não são uma solução. Vangloriar-se por ter bombardeado a população civil por seis meses é horrível".