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11 Agosto 2011

A Árvore da Vida, de Terrence Malick, é aquele tipo de filme que costuma resistir à análise. Se o pegamos por um lado, escapa pelo outro. Se nos concentramos em um tema, deixamos escapar o todo. Se vamos ao conjunto, podemos deixar fugir os detalhes, tão importantes nesta obra. O fato de Malick sabiamente não conceder entrevistas nos deixa livres para interpretar a obra como bem entendermos e dentro dos limites da nossa capacidade. A nada somos induzidos, a não ser pelo estranho poder que emana da tela quando vemos este filme.

O comentário é de Luiz Zanin Oricchio, crítico de cinema, e publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo, 12-08-2011.

Por um lado, é uma obra sensorial, isto é, que nos atinge, em primeiro lugar, pela força das imagens. Em especial aquelas do começo do mundo, em que são traçadas as linhas gerais do Big Bang, do nascimento do universo, a formação das galáxias e dos planetas, o surgimento da vida e a evolução. Quanta ambição, descrever em imagens algo que é da ordem do imponderável, pensável talvez em termos de hipóteses e equações da física.

Depois, há o fator humano, em sua escala comparativamente mínima em relação ao universo. Dentro desse microcosmo, uma escala ainda mais reduzida - uma família norte-americana, nos anos 1950. Uma tragédia, a morte de uma criança. Depois, a descrição de uma infância dura, passada com um pai autoritário e a mãe cheia de amor. Temos alternâncias dentro do tempo, com essa criança, agora adulta, em sua vida vazia num mundo que perdeu a transcendência.

O homem é esse nada diante do universo. Mas o homem é esse universo em si mesmo, quando visto da sua perspectiva. Poeira cósmica e ser divino, ao mesmo tempo. Infinitamente pequeno e infinitamente grande, dependendo do ponto de vista que o contempla.

É um filme religioso? Em certo sentido, sim, a começar pelo título, que evoca a Bíblia e a árvore que estaria no centro do Jardim do Éden. Mas é também de uma religiosidade especial, metafísica, por assim dizer. Como se Malick descrevesse, de forma exaustiva, a humana condição (em especial a infância de Jack) para buscar alguma coisa que vai além dela. No plano espiritual, talvez. No terreno da filosofia, como arte da preparação da morte. Ou, ainda na dimensão de uma metapsicologia que pressinta a expansão do Eu em sua dimensão cósmica.

Como todo filme de amplo espectro, A Árvore da Vida não se reduz a qualquer dessas circunstâncias. É possível que englobe todas e seja como uma daquelas bonequinhas russas, que esconde outra em seu interior e assim sucessivamente. Poderíamos interpretá-lo intensivamente, e ainda guardaria novas camadas de compreensão. Aliás, essa é uma das marcas da grande obra. É inesgotável. A Árvore da Vida é como a perplexidade que sente o homem ao contemplar estrelas numa noite fria. A presença do eterno e do infinito pode lhe causar tremor. Mas também esperança, quem sabe?

 





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