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A longa viagem da baleia depois de quatro séculos, do Polo ao Mediterrâneo

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29 Junho 2011

O animal explora as rotas aberta pelo derretimento das geleiras. O fenômeno ocorreu em Israel depois de uma travessia de 15 mil quilômetros. É um efeito do aquecimento global: até para os navios abriram-se novos caminhos.

A reportagem é de Luigi Bignami, publicada no jornal La Repubblica, 29-06-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ela partiu do Alasca e, 15 mil quilômetros depois, aportou nas costas orientais do Mare Nostrum [Mediterrâneo], onde causou enorme surpresa a um grupo de pesquisadores israelenses. O que faz uma baleia cinzenta no Mediterrâneo? Havia mais de 300 anos que não se avistava um exemplar dessa espécie nas nossas orlas, assim como no Oceano Atlântico: a caça às baleias, entre os séculos XVII e XVIII, fez com que todas elas desaparecessem.

Por isso, foi enorme a surpresa dos pesquisadores israelenses do Immrac ao confirmar o que uma série de avistamentos permitia supor há dias: o mamífero rastreado ao longo de Herzliya era justamente um dos 10 mil exemplares de Eschrichtius robustus - o nome científico da baleia cinzenta – que vive só no Oceano Pacífico.

Para chegar até o Mediterrâneo, a baleia teve que percorrer 30 mil quilômetros, passando pelo sul da África. Impossível, ou altamente improvável, para uma espécie acostumada a percorrer a metade dessa distância nas migrações. Assim, diante de Aviad Scheinin, do Immrac, perfilou-se outra hipótese, a que agora é mais aceita pelo centro de pesquisa: "A baleia chegou até nós seguindo uma nova rota, a da passagem a noroeste: a língua de mar que costeia o Alasca e o Canadá setentrional e que está voltando a ser praticável por causa do progressivo derretimento das geleiras. Desde o verão verão, a imponente redução das geleiras permite o trânsito de grandes navios. E, portanto, também das baleias".

A baleia que foi avistada no Mediterrâneo era um exemplar adulto, de cerca de 12 metros de comprimento e com cerca de 20 toneladas. O mamífero estava em boas condições de saúde, talvez apenas um pouco magra depois de tanto peregrinar.

A baleia cinzenta vive em boa parte do ano no Oceano Pacífico setentrional, perto do Alasca, mas, quando tem que dar à luz seus filhotes, vai em busca de águas mais quentes e desce ao sul, costeando os Estados Unidos, para chegar às costas da Califórnia ou do México. Uma migração de 15-16 mil quilômetros por ano.

Mas um exemplar jamais havia costeado a América do Norte para chegar ao Atlântico. Ao longo de todo o século passado, a sua sobrevivência ficou fortemente comprometida também no Oceano Pacífico. Em 1946, o número de exemplares sobreviventes havia se reduzido ao ponto de levar a comunidade internacional a assinar um tratado contra a caça. Desde então, o número de exemplares cresceu e hoje existem 10 mil.

Agora, recomeçou a caça à baleia cinzenta, mas para fotografá-la. Se o exemplar avistado em Israel não é uma exceção, outros podem tê-la seguido ou a seguirão. Portanto, é possível que o Eschrichtius robustus possa repovoar o oceano novamente. O outro lado da moeda é que o que está tornando possível essa migração é o derretimento das geleiras do Ártico como resultado do aquecimento global.

Um segundo sinal do aquecimento global no Atlântico Norte é a presença de grandes quantidades de plânctons, uma situação que não era verificada há pelo menos 800 mil anos. Katja Philippart, do Royal Netherlands Institute of Sea Research, explica: "A abertura da passagem ao noroeste está tendo implicações importantíssimas sobre a salinidade e a química das águas dos oceanos. Por enquanto, não podemos dizer se as consequências serão sempre positivas, como no caso do retorno de espécies extintas. Certamente, estamos assistindo a mudanças muito rápidas, que devem ser mantidas sob controle".


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