Piñera chama para o diálogo no Chile

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15 Junho 2011

O presidente chileno Sebastián Piñera reiterou nesta terça-feira seu chamado ao diálogo à oposição de centro-esquerda, cujos líderes qualificaram até de "tongo" sua proposta. "Espero que este diálogo para o qual convocamos a sociedade chilena, e muito especialmente seus dirigentes políticos, consiga resultados fecundos", afirmou o presidente. De olho nas eleições municipais de 2012 e presidenciais de 2013, as críticas à condução política do governo e sua agenda social aumentaram na oposição.

A reportagem está publicada no jornal argentino Página/12, 15-06-2011. A tradução é do Cepat.

"Fiquei com a sensação de que a crise de condução do governo é mais grave do que se calculava", disse o presidente do Partido Socialista, o deputado Osvaldo Andrade, que, na segunda-feira, participou de uma reunião entre o presidente e líderes de partidos. Andrade, assim como dirigentes dos partidos Demócrata Cristiano e Comunista, ambos da oposição, pediu reformas políticas para fazer frente à crise social, traduzida em mais de 600 manifestações este ano. Piñera, com sua popularidade de apenas 36%, respondeu que é urgente "colocar no centro do debate político as prioridades sociais da população", mais que as reformas políticas. Não obstante, ao contrário de sua porta-voz, Ena von Baer, o presidente optou por não questionar as diferenças com a oposição de centro-esquerda que esteve no poder entre 1990 e 2010.

"O Chile é uma sociedade democrática, livre, diversa e plural. Temos muitas formas de ver as coisas, muitos pensamentos diferentes, e isso evidentemente é muito positivo", assinalou Piñera. A crise, sacudida esta semana por protestos estudantis, tem em seu coração as demandas por equidade das pessoas, em um país onde os mais ricos ganham 46 vezes mais que os mais pobres. A situação, transversal porque um terço dos chilenos não tem título de eleitor e, portanto, não pode votar, advém, além disso, de um rechaço cidadão de 60% às elites políticas.