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Um cristão apaixonado pelo Islã

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07 Abril 2011

Um cristão apaixonado pelo Islã? Em um tempo tentado pelos tribalismos e pelos conflitos pode parecer um contrassenso. Porém...

A nota é de Christian Albini, em seu blog Sperare per Tutti, 05-04-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O jesuíta Paolo Dall`Oglio fundou na Síria o mosteiro de Deir Mar Musa, onde se busca criar um lugar de encontro entre cristãos e muçulmanos. Está para ser publicado o seu último livro Innamorato dell`Islam, Credente in Gesù [Apaixonado pelo Islã, Crente em Jesus], (Ed. Jaca Book).

A revista Popoli, da qual o padre Paolo é colaborador, antecipou alguns trechos.

Eis o texto.

Um dia, em Aleppo, subi em um ônibus público lotado direto para a província. Encontrei um lugar sobre o motor, ao lado do motorista, pernas e joelhos enfiados entre os dos passageiros do banco da frente, como dois pentes.

Eu já havia tido muitas discussões teológicas com os muçulmanos mais ou menos amigos que me perguntavam continuamente: "Por que vocês, cristãos, dizem isto ou aquilo?". E ali, mais uma vez, em alta voz, diante de todos, um tipo barbudo começou a me interpelar de modo um pouco agressivo para saber como era possível ser uma pessoa razoável e acreditar no Filho de Deus.

Eu lhe respondi: "Espere, por uma vez, tu serás o cristão e eu, o muçulmano", e o interroguei sobre todas as questões que constituíam motivo de oposição teológica.

Comecei com o contrassenso trinitário, continuei com o escândalo da encarnação, passei ao absurdo do culto cristão a Maria, ataquei duramente os padres e os bispos que detêm ilegitimamente poderes divinos, descrevi com muitos argumentos como vocês, cristãos e judeus, corromperam as Escrituras, escandalizei-me com a afirmação cristã da crucificação de Jesus de Nazaré, o Profeta puro.

Ataquei, por fim, a desonesta rejeição cristã de reconhecer a profecia maometana e a evidente origem divina do Alcorão. Joguei gasolina sobre o fogo com uma atitude apologética que não deixava margens à contradição e que fazia perguntas só em tom retórico para impôr respostas.

Enquanto continuava avançando, havia descido sobre o ônibus um silêncio estupefato. A minha voz era muito mais poderosa do que o motor que rugia debaixo de mim, os meus olhos lançavam chamas de inveja monoteísta, e, em um certo momento, um senhor me disse: "Chega. Pedimos-te desculpa. Entendi que esse não é o modo correto de falar das religiões, que esse não é o `melhor modo` que o Profeta nos recomendou". Desculpei-me, de minha parte, por estar irritado com tanta violência e lhes prometi que não me deixaria mais levar pela polêmica.

Desde então, sistematicamente, evitei aquelas rinhas de galo que são as discussões teológicas. O meu modo para entrar em diálogo é sobretudo uma verdadeira curiosidade. Sou sinceramente interessado a entender qualquer coisa sobre a particularidade daqueles que tenho diante de mim ou, melhor, com quem compartilho o mesmo banco.

Imediatamente, ele se torna simpático para mim, e estou certo de que, com a sua palavra e a sua experiência, entrarei em contato com alguma coisa, um novo traço, um novo elemento, do Único que me interessa, porque Ele está verdadeiramente interessado na pessoa que estou encontrando.

Ele se ocupa de mim por meio dele, e dele por meu intermédio. Naquele momento, delineia-se e realiza-se um círculo sagrado, uma fértil circulação para além da simplicidade dos nossos discursos, sejam eles imediatamente religiosos ou sociais, agrícolas, familiares ou técnicos... e o suspiro divino está ali, presente.


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