Quatro bispos são acusados de cumplicidade no caso Karadima

Mais Lidos

  • A ideologia da Vergonha e o clero do Brasil. Artigo de William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • Juventude é atraída simbolicamente para a extrema-direita, afirma a cientista política

    Socialização política das juventudes é marcada mais por identidades e afetos do que por práticas deliberativas e cívicas. Entrevista especial com Patrícia Rocha

    LER MAIS
  • Que COP30 foi essa? Entre as mudanças climáticas e a gestão da barbárie. Artigo de Sérgio Barcellos e Gladson Fonseca

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

21 Março 2011

O jornalista Juan Carlos Cruz, uma das cinco vítimas de abusos sexuais pelos quais o Vaticano condenou o sacerdote Fernando Karadima, acusou quatro dos atuais cinco bispos chilenos vinculados à Paróquia Sagrado Coração de El Bosque, que atende a um setor de fiéis mais conservadores.

A reportagem está publicada no sítio espanhol Religión Digital, 21-03-2011. A tradução é do Cepat.

"Viam tudo e não faziam nada, estavam parados ao meu lado quando eu via algo impróprio... estamos falando de sacerdotes e de atuais bispos, entre outros (Andrés) Arteaga, dos bispos da (Paróquia) El Bosque", declarou à Radio Biobío.

A emissora de rádio identificou que, além de Arteaga, bispo auxiliar de Santiago e até três semanas atrás, vice-chanceler da Universidade Católica, seriam cúmplices o bispo de Talca, Horacio Valenzuela; o bispo castrense Juan Carlos Madrid e o bispo de Linares, Tomislav Koljatic.

Soledad Ruiz, da Rede Chilena Contra a Violência Doméstica e Sexual, disse à mesma rádio que "não são apenas depreciáveis os fatos que Karadima cometeu, mas também o silêncio e a ocultação que a própria Igreja Católica fez".