18 Outubro 2012
Um dos discursos mais apaixonados do Sínodo até agora ocorreu no dia 12, proferido por Dom Jorge Eduardo Lozano, de Gualeguaychú, Argentina, que defendeu fortemente que os esforços evangelizadores da Igreja deve incluir a solidariedade para com os pobres.
A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada no sítio do jornal National Catholic Reporter, 13-10-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
É uma preocupação especial pela América Latina, disse Lozano, porque a Igreja lá "vive e evangeliza na região mais desigual do planeta".
"A pobreza não é apenas um problema econômico ou sociológico, mas sim um problema evangélico, religioso e moral", disse Lozano, porque "os rostos dos pobres e dos excluídos são os rostos sofredores de Cristo".
Este foi o núcleo do argumento de Lozano: "Não podemos pensar uma nova evangelização sem a proclamação da liberdade integral de tudo o que oprime o ser humano, o pecado e suas consequências".
Esse compromisso com os pobres, disse Lozano, deve incluir a determinação de "mudar as estruturas de pecado". Sem uma paixão pela justiça, sugeriu, a nova evangelização não vai vingar.
"Qualquer negligência ou zombaria dos pequenos e dos humildes faz com que a mensagem da Boa Nova se torne palavras vazias e melancólicas, sem vitalidade e esperança", afirmou.
(Cf a notícia do día 18/10/2012 desta página)
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Pois toda a Lei encontra a sua plenitude num só mandamento:
"Ame o seu próximo como a si mesmo".
Mas, se vocês se mordem
e se devoram uns aos outros, tomem cuidado!
Vocês vão acabar destruindo-se mutuamente.
Gál 5, 14-15
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O Sínodo e a defesa dos pobres - Instituto Humanitas Unisinos - IHU