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Há duas Franças para François Hollande

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Por: André | 09 Mai 2012

Hollande necessita de maioria para governar e votos que se encontram também entre os eleitores atingidos pela crise que culpam os imigrantes por suas desgraças. É o panorama que Sarkozy deixa.

A reportagem é de Eduardo Febbro e está publicada no jornal argentino Página/12, 08-05-2012. A tradução é do Cepat.

Os caminhões de lixo vão recolhendo os restos da festa democrática que foi madrugada adentro. As ruas de Paris, os corredores do metrô, os trens e a memória guardam cativos os ecos das mil Marsellesas e das mil Internacionais entoadas no domingo à noite, quando a França elegeu o socialista François Hollande como o próximo presidente da República por uma pequena maioria. O imenso júbilo popular que inundou as ruas da capital francesa teve como protagonistas os jovens, 60% dos quais votaram em François Hollande: 17 anos depois, a esquerda volta ao poder e o presidente Sarkozy sai do cenário que com tanta gula ocupou na última década. O presidente ficou ferido. Sarkozy acreditou até o último minuto que reverteria os prognósticos adversos. Segundo revelou o jornal Le Figaro, Sarkozy reuniu nesta segunda-feira os seus colaboradores mais próximos e lhes anunciou que deixava a política para sempre: “Uma página se virou para mim. Não serei candidato nas eleições legislativas, nem nas eleições que virão. Não se preocupem, vou renovar a minha carteira do partido (UMP) e pagar minha anuidade”.

Uma página virada e outra começa a ser escrita, quase imediatamente, ao mesmo tempo que se constroem as estratégias para a próxima batalha: as eleições legislativas do mês de junho. A situação é estranha e difusa. A França apenas agora começa a descobrir quem é o presidente que escolheu. A mídia escreve a história do novo chefe de Estado com o passar das horas. Cada gesto e cada detalhe adquirem proporções épicas. François Hollande ganhou as chaves da presidência sem legenda. Construiu seu projeto fora das luzes e da sagacidade dos analistas; os jornalistas não vinham vê-lo, não tinha sequer secretária e seu círculo mais íntimo é formado por apenas quatro pessoas. Sarkozy o chamava “isso”. No próximo dia 15 de maio será a passagem de poderes.

Na segunda-feira, Sarkozy cumpriu com honra e sobriedade as obrigações de seu cargo. Convidou Hollande para participar das cerimônias que ontem (08-05) comemoraram o fim da Segunda Guerra Mundial e guardou todas as espadas. É um homem distinto. Aos líderes da direita, em especial ao primeiro ministro François Fillon, ao chanceler Alain Juppé e o secretário geral do partido UMP, Jean François Copé, corresponde a tarefa de levar suas tropas às eleições legislativas de junho e evitar a picada da víbora que é a ultradireita. O panorama que Sarkozy deixou é um campo minado, tanto para a direita como para a esquerda. A linha nacional populista adotada pelo presidente com a intenção de atrair o eleitorado da extrema direita deu resultados: não evitou a derrota, mas uma distância abismal entre ele e Hollande. Há dois países em um só: o igualitário e humanista, e o país xenófobo, partidário do fechamento das fronteiras, anti-imigrantes, antimuçulmano, adverso às elites. É o país ao qual Sarkozy se dirigiu durante os 15 dias que separaram o primeiro turno do segundo. É o país de Patrick Buisson, o conselheiro mais influente de Sarkozy, oriundo da ultradireita. Para governar, Hollande necessita de maioria e esses votos se encontram também entre estes eleitores atingidos pela crise, pelo desemprego, pela desindustrialização e que estão assustados com as inocultáveis transformações socioculturais da França surgidas da imigração. A direita conta com líderes fortes que defendem o perfil de direita social, humanista, longe, muito longe dos cantos de cisne negro pelo qual optam outras correntes, também sólidas, da chamada “direita popular”.

A direita quer fazer das próximas eleições legislativas “um terceiro turno” e reclama um “equilíbrio de poderes”. Os socialistas, ao contrário, aspiram uma maioria para governar. Sem ela, a eleição de Hollande será uma miragem. Sarkozy pediu à UMP “unidade” e um de seus porta-vozes, Guillaume Peltier, disse: “Dentro de um mês podemos ter um primeiro ministro de direita”. O problema é a ameaça da ultradireitista Frente Nacional e do projeto da sua líder, Marine Le Pen, de destruir a direita de governo. A UMP de Sarkozy conta com 305 deputados em fase final de mandato e, segundo os cálculos, poderia perder 130 para a Frente Nacional. Está à beira da explosão, a dois passos de uma segunda decapitação. Os 17,9% dos votos que Marine Le Pen teve no primeiro turno das eleições presidenciais, em 22 de abril, lhe permitem estar presente em mais de 350 circunscrições no segundo turno das eleições legislativas. Seu poder destrutivo é total. Os socialistas, por sua vez, podem contar com a dinâmica criada com a eleição presidencial, a contribuição ecologista e, sobretudo, o apoio da esquerda radical de Jean-Luc Mélenchon. E uma carta na manga: a personalidade de Hollande, conciliadora, bonachona, que inspira confiança.

As duas Franças estão aí, à vista, e é preciso uni-las, colocá-las a trabalhar, reconciliá-las, fazer que se olhem sem receios. François Hollande prepara o retorno da esquerda ao poder nessas condições. Já começa a se bisbilhotar sobre os nomes dos próximos ministros de seu gabinete: o ex-primeiro ministro e também o ex-presidente das Relações Exteriores, Laurent Fabius, iria para a Chancelaria; a atual primeira secretária do PS e ex-ministra do Trabalho que instaurou a semana de trabalho de 35 horas, Martine Aubry, sonha em ser chefe de governo, junto com Jean-Marc Ayrault, presidente do grupo socialista na Assembleia Nacional. Hollande já marcou muitos pontos antes de governar: entre eles, disse “não” à chanceler alemã Angela Merkel. A Europa não será mais como ela quer, mas como todos a necessitam. Outro paradoxo profundo: o presidente, a quem o Le Monde chama de “o vencedor solitário”, desarticulou a lógica implacável do predomínio alemão sem sequer ter ocupado a cadeira presidencial.


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