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Uma lição de laicidade. Entrevista com Salvatore Veca

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01 Novembro 2013

Laicidade, certamente: laicidade. É um assunto que interessa muito a Salvatore Veca, que na tarde dessa quinta-feira foi festejado em Pavia, no Instituto Universitário de Estudos Avançados, na conclusão da sua carreira acadêmica. Ao mesmo tempo, chega às livrarias o livro Un’idea di laicità (Ed. Il Mulino, 100 páginas), um pequeno ensaio em que Veca destilou os elementos essenciais de uma reflexão que o acompanha há anos.

A reportagem é de Alessandro Zaccuri, publicada no jornal Avvenire, dos bispos italianos, 31-10-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ele faz questão de ressaltar um destes, mais do que os outros, antes de examinar as perspectivas de diálogo indicadas por Francisco nestes primeiros meses de pontificado: "Ao contrário do que se pensa normalmente – diz o estudioso – a liberdade religiosa não deriva do conjunto dos direitos políticos, mas os gera e os funda, por toda uma série de razões históricas e conceituais".

Eis a entrevista.

O senhor alude à "exaustão" provocada pelas guerras religiosas na época da Reforma?

Sim, a raiz é esta: você e eu, que até agora lutamos com base nas nossas respectivas crenças religiosas, selamos um pacto de convivência, compossibilidade e compatibilidade recíproca, que nos permita conservar convicções alternativas, mas que, ao mesmo tempo, nos ajude a nos reconhecermos na condição comum de cidadania democrática.

Assim tão simples?

Só em teoria, porque, no ato prático, esse princípio pode ser modulado de uma forma muito diferente. Há um primeiro nível, não necessariamente desprezível, que é o da indiferença. Detemo-nos em um limiar mínimo, concordo, que continua sendo preferível com relação à violência. Devo notar que o Papa Bergoglio provém de um contexto, o da América Latina, em que a perspectiva do gênero já representa uma conquista. Mas também aqui na Europa, recentemente, somos forçados a admitir que o desaparecimento da indiferença antecede o colapso de todo o edifício da tolerância. No outro extremo, encontramos a atitude que, ao invés, Francisco está testemunhando com as suas palavras e os seus gestos: não a indiferença, mas sim a atenção, uma curiosidade com relação ao outro que se torna abertura, paixão, disponibilidade de aprender. Sempre no contexto do laicidade, repito, e sem nunca abrir mão das próprias crenças.

O senhor está dizendo que vem uma lição de laicidade do papa?

A laicidade, entendida no seu significado mais autêntico, pertence ao cristianismo de modo irrenunciável e constitutivo. Para se dar conta disso, basta ouvir a experiência de muitos párocos, de muitos sacerdotes que são próximos das pessoas nos seus dramas e nas suas necessidades mais profundas. É o exemplo dado por Francisco, justamente: não expor aos outros a demonstração das razões pelas quais seria legítimo ou sensato crer, mas sim deixar evidente que há uma vida consumida e vivida, concretamente, sobre as razões da fé.

É por isso que o convite ao diálogo é tão convincente?

Acima de tudo, isso limpa o campo de uma retórica, como dizer?, diplomática. Aquela pela qual se invoca o diálogo e se faz referência a uma genérica massa de valores comuns, evitando, porém, que se levem a sério as diferenças sobre o que é fundamental na vida de cada um. A insistência do Papa Francisco sobre a verdade vivida como relação, e não imposta como abstração, leva a esse horizonte de seriedade, além de precisão conceitual.

Em que sentido?

Ligar a verdade à experiência da verdade é tema cristão e, de fato, cristológico por excelência. Mas, mesmo fora de uma perspectiva de fé é um aviso a não considerar a verdade como algo que pode ser pronunciado de fora. A verdade está sempre na participação, no estar em meio aos outros, praticando uma lealdade que se deve em primeiro lugar a si mesmos. Muitas vezes assistimos a uma confusão de planos mais ou menos voluntária, razão pela qual o modelo da verdade científica é aplicado de maneira sub-reptícia a contextos de um tipo totalmente diferente. As leis da física são verdadeiras na medida em que são verificadas, não há dúvida. Mas não estão no mesmo plano de uma afirmação como "Eu sou o caminho, a verdade e a vida".

É uma distinção apenas teórica?

Absolutamente não. Ninguém pode ser obrigado a abrir mão de uma convicção de fé. Isso equivaleria a uma injunção tirânica e seria, além disso, o repúdio da verdade como princípio pluralista. O que não significa, repito, que toda asserção possa ser trocada por qualquer outra. No máximo, vale o oposto: justamente porque a verdade deve ser buscada em âmbitos diversos, torna-se particularmente urgente se interrogar sobre o que significa o encontro com Alguém que é a verdade.

Voltamos à origem religiosa das liberdades civis?

Ou talvez chegamos à misericórdia como modelo autêntico de uma convivência baseada na seriedade das próprias convicções e na atenção apaixonada pelas convicções dos outros. No caso do Papa Francisco, citam-se muitas ascendências, muitas semelhanças. O que pessoalmente me impressiona mais diz respeito a outro grande jesuíta que viveu no século XVI. Penso em Matteo Ricci, no qual os chineses reconheceram um amigo que veio de longe para encontrar novos amigos. Pois bem, exatamente esse é o estilo de Francisco, o estilo da laicidade.


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