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24 Setembro 2013

Khaled Erksoussi pretende abandonar a Síria. O secretário-geral em Damasco do Crescente Vermelho (a Cruz Vermelha de países mulçumanos) – 22 de seus voluntários já morreram na guerra – foi despedido semana passada de seu trabalho de tempo integral em uma empresa de telecomunicações de Damasco, provavelmente porque passa muito tempo no trabalho humanitário. O Crescente Vermelho não pode pagar seu antigo salário. Além disso, o dinheiro dos doadores está acabando, os voluntários mais capazes já estão sendo contratados furtivamente no estrangeiro. E quem quer passar seu tempo enchendo bolsas com cadáveres que já têm três dias e negociando com até 12 grupos diferentes nas linhas de frente? Porque isto também é uma história horripilante. Leitor, esteja atento.

O comentário é de Robert Fisk, jornalista inglês, e publicada por Carta Maior, 22-09-2013.

“Parece que não há mais dinheiro de onde vinha o dinheiro doado”, diz. “Todos nossos sócios estão sofrendo. Talvez a política esteja tomando nota agora.” Notaram que quando aconteceu a questão das armas químicas, no Conselho de Segurança da ONU, a primeira decisão foi ir e investigar, mas que acontece com a parte médica? “O relatório mostra o que é importante: encontrar os culpados. A vítima não importa.”

Erksoussi é um homem difícil de dissuadir. Os inspetores da ONU não foram enviados para apontar com o dedo os culpáveis, mas ele tem um argumento difícil de rebater. Apontando com o dedo se obtém mais crédito que compreendendo a tragédia pela qual passam os companheiros de trabalho de Erksoussi.

Tomemos as recuperações dos corpos. A maioria deles são soldados mortos pelos rebeldes, dezenas deles. Seguidamente trazidos à casa de Erksoussi de três por vez. “Às vezes os insurgentes jogam sujo. Não faz muito tempo, fomos recolher os cadáveres de três soldados.

Mas com o último corpo que levávamos, nosso pessoal pensou que algo andava mal. Um dos corpos parecia ter fios. O deixamos em seu lugar. Agora exigimos que todos os corpos sejam examinados antes de entregar. Ambas as partes devem tirar o que seja que tenham os cadáveres, inclusive munições. Eu não quero ter uma granada de mão em uma ambulância...”

Mais recentemente, o Crescente Vermelho esteve transportando alimentos já cozidos a Raqaa, na prisão de Alepo, um grande bloco ocupado pelas forças do governo e pelos guardas, mas totalmente rodeado pelos rebeldes, na qual centenas de prisioneiros – criminosos comuns, detidos e insurgentes inimigos do governo – estão presos em meio da sujeira e da falta de elementos sanitários e de artilharia.

“Conseguimos tirar dezenas de presos que oficialmente haviam terminado suas sentenças e que só necessitavam uma saída segura. Mas a primeira vez que fomos ali, um dos grupos rebeldes disparou uma granada lançada por foguete em um de nossos carros. Erraram. Tudo estava em seu lugar e combinado com todos os grupos, mas um deste grupo disse: ‘Estamos chateados porque vocês não falaram conosco’. Nós dissemos: ‘Bom, vamos gritar da próxima vez. Mas simplesmente não disparem’. Mas mais tarde os insurgentes feriram um voluntário e mataram um juiz do governo que estava conosco. A última vez, tivemos uma equipe em Deir el-Zour e eles foram detidos pelas forças de al-Nusra durante sete horas. Estávamos com uma equipe da Cruz Vermelha Internacional e al-Nusra odeia o que eles chamam ‘a maldita Cruz Vermelha’. Dissemos, bom, ‘você esteve comendo alimentos com cruzes vermelhas da CICR sem preocupar-se muito.”

Erksoussi acha que a luta em torno de Damasco se tornou mais feroz, mas “não se pode ganhar com a força – isto é o que ambos os lados acham agora. O que lhes impede a ambos os lados deter-se é o ‘ego’. Não é como se fossem iguais. Quando um governo acha que luta contra os terroristas ou contra o ‘mal’, tem que ser igualmente responsável pelos civis. Mas, a menos que se detenha a entrada de armas e dinheiro, a luta continuará para sempre. Não posso dizer que este lugar vai ir pro inferno, porque já está nele”.


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