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Evangelho: as palavras divinas de Jesus. Artigo de Gianni Vattimo

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05 Julho 2013

Quais são o significado e o destino do cristianismo no clima cultural e espiritual dos nossos tempos? No livro Interrogazioni sul cristianesimo. Cosa possiamo ancora attenderci dal Vangelo?, o filósofo Gianni Vattimo e o teólogo Pierangelo Sequeri, entrevistados pelo jornalista Giovanni Ruggeri, se confrontam com a contraditória atitude do nosso tempo com relação à religião e, em particular, com o papel da mensagem cristã e da Igreja na sociedade pós-moderna. Surge daí um amplo afresco de temas e de perspectivas através do qual é possível repensar o significado e a possibilidade da fé cristã, sem degradá-la na repetição catequística ou desnaturalizá-la em um moralismo simplista.

Publicamos aqui um trecho do artigo de Gianni Vattimo sobre a figura de Jesus. O artigo foi publicado no jornal Avvenire, 03-07-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Eu considero que Jesus vem de Deus porque as coisas que ele diz são realmente de origem divina, isto é, são realmente o melhor, o mais divino que eu encontrei na minha história. O que me impressiona é a perfeição da sua mensagem, primeiro e mais do que os seus milagres. Não me deixo impressionar, por exemplo, pela ressurreição de Lázaro, porque tudo dependeria da fé que eu presto aos escritos que me falam: de fato, quem me fala da ressurreição de Lázaro? É difícil pensar na existência de outros documentos antigos, além dos Evangelhos, em que se fale de alguém que ressuscitou um homem chamado Lázaro...

Acredito que Schleiermacher não se expressava em termos muito diferentes (embora mais atenuados do que os meus) quando escrevia que Jesus Cristo é o homem que realizou o máximo possível a proximidade e o senso de dependência de Deus: Jesus seria o maior exemplo a esse respeito, e nós nos salvaríamos ao estarmos em contato histórico-sacramental com ele (mediante os Evangelhos, o culto) como máximo herói da consciência religiosa da humanidade.

Eu não seguiria por inteiro o percurso de Schleiermacher, mas também não me interessa muito estabelecer se Jesus é de natureza divina ou de natureza humana, se nele se há duas naturezas e uma pessoa, ou todas as outras questões em que a teologia de hoje se envolve. (...)

Eu acredito na divindade de Jesus Cristo principalmente pelo que ele me disse; de fato, posso até admitir que ele ressuscitou com base no fato de que todas as outras coisas que ele me diz são tão atraentes que eu não posso não acreditar nelas. Em suma, é como se, tendo-o visto, eu tenha me apaixonado por ele e, assim, tenha me tornado capaz de ouvi-lo. Além disso, é o próprio São Paulo que afirma que a fé é sempre fides ex auditu. Portanto, não é inverossímil pensar na própria fé como ser tomado por uma mensagem fascinante – para dizer com um adjetivo certamente inadequado –, em suma, capaz de te prender. (...)

Se alguém me perguntasse por que eu prefiro Jesus Cristo a Buda, eu responderia: "Porque eu fui educado no cristianismo". E se me fosse objetado que isso é um limite, eu responderia que certamente não posso arrancar os meus olhos para ver melhor. Eu tenho uma tradição e vivo dentro dela: de fato, para continuar com o exemplo da preferência a Cristo ao invés de Buda, eu diria que eu ainda não julguei o budismo porque não é uma religião positivamente dogmática, e que, ao invés, somente no cristianismo eu encontro as razões para me interessar também pelo budismo e por outras tradições.

Por isso, estou convencido, em primeiro lugar, que a minha fidelidade ao Evangelho é também (ou principalmente, quem sabe?) fidelidade a uma tradição humanístico-cultural-política que é a tradição europeia; não consigo separar claramente essas duas realidades, como se existisse um cristianismo externo ao Ocidente e nele, ao invés, não profundamente envolvido.

Além disso, estou convencido de que a verdade do Ocidente é o cristianismo, e, vice-versa, que a verdade do cristianismo é hoje o Ocidente (não necessariamente no sentido, por assim dizer, eterno, mas considerando que o "cristianismo" é também a "cristandade", em cujo interior, além disso, o fermento cristão opera criticamente, pondo em discussão estruturas estabelecidas, convidando à escuta de outras tradições religiosas etc.).

Em definitivo, eu não escolhi estar na tradição cristã: estou dentro dela, reconhecendo a existência de uma série de coisas que eu pensava como separadas dessa tradição, quando, na realidade, a ela me conduzem. Reconheço isso também criticamente, ou seja, sem nenhum exclusivismo ou integralismo, como se agora fosse preciso deixar de ler todos os autores contemporâneos e deter-se apenas no Evangelho ou em certos conteúdos do ensino da Igreja.

Ao contrário, eu permaneço na tradição cristã porque considero que Voltaire também se encontrava dentro dela e, com ele, toda a democracia moderna.

No máximo, eu contraponho às vezes um trecho dessa tradição – que me parece dotado de alguma autenticidade – a outros que, talvez, eu acho mais autoritários, dogmáticos; em todo caso, é sempre dentro dessa tradição que eu me movo. Para mim, ser cristão é como aceitar a minha finitude, descrita, além disso, pela Sagrada Escritura.


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