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Pegada hídrica entra na agenda das companhias

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22 Março 2013

Primeiro, foi a energia. Depois, a geração de resíduos, a biodiversidade e o carbono. Agora também a gestão da água entra para a agenda das empresas como diferencial competitivo a partir de um novo instrumento com potencial de provocar mudanças na estratégia de uso do insumo, induzir tecnologias e influenciar disputas de mercado.

A reportagem é de Sergio Adeodato e publicada no jornal Valor, 22-03-2013.

O centro das atenções está nas normas ISO 14.046, da International Organization for Standardization, focadas no consumo hídrico e seus impactos, em fase final de elaboração. "O viés não será apenas medir o volume de água utilizada na produção, mas também seus impactos desde a obtenção da matéria-prima até o uso final e descarte, considerando os aspectos regionais", afirma Rita Monteiro, pesquisadora da Universidade de São Paulo que coordena no Brasil os estudos técnicos para o novo padrão de normas, em desenvolvimento com a participação de 40 países.

Diante de algumas metodologias de "pegada hídrica" de menor abrangência hoje existentes no mundo, a atual proposta permite a padronização com base na Análise do Ciclo de Vida (ACV), já adotada em outras normas ambientais, como a ISO 14.040 e 14.044. "No Brasil, a principal dificuldade para resultados práticos é a falta de um inventário nacional com os dados básicos para os cálculos, mas nada impede que as empresas avancem com estudos próprios", ressalta Rita.

A aprovação da norma internacional deverá acelerar o sistema brasileiro de dados, há alguns anos em estudo no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

"A novidade influenciará a corrida por espaços no mercado", ressalta Haroldo Mattos de Lemos, vice-presidente do comitê técnico responsável pelas normas ambientais da ISO. Em junho, a entidade se reunirá em Botsuana, na África, na última fase do processo para a criação da norma, iniciado há mais de um ano. A água é a bola da vez no debate global. "Sua disponibilidade determinará o futuro dos negócios e as ações de controle podem significar ganhos na competitividade", diz Lemos. Nos últimos vinte anos, por exemplo, o setor de papel e celulose reduziu de 80 para 25 mil litros o consumo para produzir uma tonelada.

A tendência é o volume de água embutida nos produtos ser divulgado nos rótulos e na internet, como faz a Unilever. A empresa tem 38% da pegada hídrica associada à lavagem de roupas e 44% à prática de tomar banho e lavar os cabelos com sabonetes e xampus. "As corporações são compelidas a melhorar processos produtivos para reduzir impactos específicos do consumo de água e surgem oportunidades de inovação", concorda Fernando Malta, coordenador do comitê técnico de água do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). A instituição acompanha a elaboração das novas normas, concebidas a partir de uma dimensão mais qualitativa sobre o uso de recursos hídricos, baseada nos efeitos ao meio ambiente.

Vista como insumo estratégico relacionado também a questões sociais, a água começa a balizar os investimentos, o design de produtos e as relações comerciais. "O cálculo da pegada é uma maneira de identificar riscos ao negócio, mas não serve apenas para criar barreiras", diz Malta. O processo tem potencial de promover melhorias na cadeia de suprimentos e estabelecer conexões mais nítidas entre o uso de recursos pelos produtos e o consumidor final. Um programa mundial de certificação voluntária para o uso sustentável da água foi lançado em março pela Alliance for Water Stewardship, prevendo critérios ambientais, sociais e econômicos.

O Brasil é um dos oito países nos quais o selo começa a ser aplicado. Na Europa, a primeira empresa a receber o certificado foi a Coca-Cola, que alcançou a meta global de reduzir em 20% o consumo hídrico entre 2004 e 2012. "O objetivo é neutralizar nossa pegada de água até 2020, devolvendo à natureza o que incorporamos aos produtos", revela Ilton Azevedo, diretor de meio ambiente da empresa no Brasil, onde é consumido 1,9 litro de água para cada litro de refrigerante produzido. Em 2001, eram necessários 2,54 litros. No mercado brasileiro, em dez anos a empresa reduziu o uso do insumo em 25% graças ao emprego de novas técnicas, como sistemas de lavagem de garrafas a seco. No Rio de Janeiro, sete fabricantes captam água da chuva como fonte para o processo industrial, o que possibilita a redução média de 3% no consumo.

O World Business Council for Sustainable Development desenvolveu uma ferramenta já aplicada por 300 companhias, prevendo inclusive a quantidade de fornecedores sob estresse hídrico em 2050.

No programa Water for Business, são avaliadas 19 diferentes métricas existentes no mundo para análise de risco relacionada à água. Em recente pesquisa junto a 141 CEOs, a instituição concluiu que 65% deles vê o combate à escassez hídrica como essencial aos negócios na atualidade.

"É equivocado superdimensionar a pegada pelo volume, sem uma visão mais ampla que considera seus efeitos futuros", adverte Emiliano Graziano, gerente de gestão para a sustentabilidade do Espaço Eco, instituição ligada à Basf, especializada em análise do ciclo de vida de produtos e serviços.

Estudo encomendado pela Açúcar Guarani comprovou que a agricultura mecanizada, com uso de localização por satélite e outras tecnologias de precisão, permite economia de fertilizantes químicos e água. "Enxergar apenas um aspecto, sem a proposta de soluções para uma questão complexa, pode resultar mais tarde em expressivas perdas econômicas", alerta Graziano, para quem "as atuais métricas existentes são limitadas e não contribuem com a melhoria contínua dos processos".

Hoje a conta mais utilizada no mercado é a da organização Water Footprint, prevendo três categorias de água: a azul (captada do subterrâneo ou rios, sem retornar ao ambiente), a verde (contida nas plantas) e a cinza (efluentes). A Natura começou a aplicá-la em 2009 para fazer o diagnóstico de toda a cadeia produtiva, da extração de matéria-prima ao descarte dos cosméticos após o uso. Descobriu-se que um terço da pegada se deve à água absorvida por insumos de base agrícola, como o óleo de palma. No total, 52,3% do volume diz respeito aos efluentes. "Mas a medição não levou em conta se os produtos são ou não biodegradáveis ou tóxicos", afirma Denise Alves, diretora de sustentabilidade.

Diante dessa limitação, a empresa passou a estudar outros métodos e chegou a uma solução para avaliar com precisão os impactos. "Faremos agora um novo inventário da pegada de água para a definição de metas e medidas de redução de consumo", anuncia Alves. Em paralelo, são adotadas melhorias na estação de tratamento para elevar a qualidade da água, permitindo o reúso.


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