16 Dezembro 2014
A China afirmou, hoje, que espera trabalhar com o Vaticano para melhorar a relação bilateral, um dia após ser divulgado que o Papa Francisco (foto) não se reuniu com o Dalai Lama aparentemente para não turvar a relação com Pequim.
A reportagem é publicada por Religión Digital, 15-12-2014. A tradução é do Cepat.
Fonte: http://goo.gl/ppO5dx |
O porta-voz do Ministério Exterior chinês, Qing Gang, disse em coletiva de imprensa que confiam que “o Vaticano possa continuar os princípios relevantes e trabalhar com a China na mesma direção para melhorar as relações bilaterais”.
Uma porta-voz do Dalai Lama disse, neste domingo, que o Vaticano rejeitou uma reunião entre o papa e o líder espiritual tibetano, durante a XIV Cúpula Mundial de Prêmios Nobel da Paz, que ocorreu na semana passada em Roma.
Segundo essa porta-voz, o Dalai Lama “pediu uma audiência” com o Pontífice, mas seu secretário de Estado, Pietro Parolin, disse-lhe que “poderia causar problemas entre a China e o Vaticano”.
Nos últimos meses, tanto a China como o Vaticano manifestaram o desejo de melhorar suas relações diplomáticas, inexistentes, desde 1951, pela excomunhão por parte de Pio XII de dois bispos nomeados por Pequim, a qual as autoridades chinesas responderam com a expulsão do núncio apostólico, que se assentou na ilha de Taiwan. Assim como faz com os Estados que procuram estabelecer relações diplomáticas com a China, Pequim exige que o Vaticano rompa previamente com Taiwan e não “interfira” nos assuntos internos chineses.
O Governo chinês não aceita que o Vaticano possa nomear bispos e, por isso, no país existem duas Igrejas católicas, uma oficial (“patriótica”), controlada pelo Governo comunista, e outra semiclandestina que corresponde ao Vaticano. Ambas dividem os católicos, de oito a doze milhões, que a Santa Sé calcula que existe no país.
O porta-voz do Ministério do Exterior acrescentou, hoje, que uma melhora das relações passa pelo atendimento do Vaticano aos “princípios relevantes” que Pequim acredita que são fundamentais.
Durante a viagem do Papa a Coreia do Sul, em agosto passado, o avião papal pôde sobrevoar, pela primeira vez, o espaço aéreo da China, para cujas autoridades o Pontífice enviou uma mensagem com os seus “melhores desejos”.
O fato de Pequim ter aprovado o sobrevoo do avião papal em seu espaço aéreo foi interpretado como uma mostra da melhora nas tensas relações entre China e a Santa Sé, já que em uma viagem similar a Coreia do Sul, em 1989, o gigante asiático negou essa possibilidade ao Papa João Paulo II.
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China confirma que trabalha com o Vaticano para estabelecer relações bilaterais - Instituto Humanitas Unisinos - IHU